Capítulo 92
1473palavras
2024-04-22 01:39
Patricia
Corri para os braços do meu marido, o meu coração estava acelerado, eu estava com sensação de que um enorme peso tinha saído das minhas costas, mesmo que não estivéssemos completamente livres ainda, eu senti como se o meu coração estivesse mais leve, todos esses dias presa nesse buraco, só me fizeram perceber o quão a vida pode dizer boa, estar aqui me fez perceber o quanto eu devo ser grata, e como eu tenho sido mal agradecida com tudo que tenho.
Só de saber que agora eu estava nos braços do meu marido, no abraço do Gabriel, eu pude me sentir aliviada, o Gabriel consegue me passar uma segurança que ninguém mais consegue, só ele tem essa habilidade incrível de me fazer se sentir tão plena e tão segura, eu me sinto muito liberta, nesse caso é literalmente.
Abracei o Gabriel levemente, e percebi que ele não tirou o olho da Patrícia nem por um segundo, eu não tiro da razão, afinal essa maluca não deve ser deixada sozinha e muito menos fora de vigia.
-Está tudo bem meu amor? Está machucada?- o Gabriel perguntou ainda contando a arma para a minha irmã gêmea do mal.
- Estou bem, não se preocupe,vamos acabar logo com isso.- eu respondi ainda cheia de adrenalina.
- Ah,mas faça me um favor!- a Elisa berrou.Todos olharam em sua direção.
-Porra Gabriel! Vai ser burro assim longe viu?! Você teve a oportunidade de me escolher duas vezes, e ainda assim você preferiu ficar com a versão sem graça mais feia de mim. - a minha irmã falou com cara de puro deboche.
- Eu sinceramente estou decepcionada com você, eu achei que podíamos ser felizes juntos, mas sinceramente eu agora acho que essa foi uma boa escolha, vocês realmente se merecem. -Ela continuou cuspindo o seu veneno em nós como se isso realmente fosse nos atingir de alguma maneira. Eu sei que o Gabriel me escolheria em todas as vezes que ele tivesse a oportunidade para isso, eu confio no meu marido, eu sei que ele me ama, assim como eu também o amo muito.
- Cala a boca, e se você não quiser que eu estoure miolos agora mesmo, eu sugiro que você comece a desamarrar aqueles dois.- o meu marido falou com muita raiva nos olhos.
O normal seria se eu estivesse me sentindo muito fraca, devido aos dias que eu passei amarrada e sem comer ou beber água, mais tudo estava tão bizarro tão fora do comum que aparentemente é meu corpo liberou a quantidade muito alta de adrenalina e tudo que eu sentia era agitação, eu estava muito agitada com tudo.
O meu coração parecia iria faltar para fora do meu peito, nunca pensei que pudesse chegar a esse nível, a minha mãe que eu pensei que estava morta na verdade está viva, e eu tenho uma irmã gêmea do mal que está tentando me matar não sou eu mas também o meu pai e a minha mãe que eu acabei de descobrir que está viva eu estou um um pouco mais nervosa do que antes, porque agora o Gabriel também está aqui, se essa maluca conseguir concluir o que está planejando, não sou eu dos meus pais podem morrer mas também o meu marido, eu acho que eu não suportaria que isso acontecesse com ele.
-Amor, são algemas, ela tem as chaves.-Eu falei.
-Me dá uma dessas armas.- eu pedi ao Gabriel.
-Essa aqui está com o pente vazio, eu disse meu amor, numa apontaria uma arma para você. - o Gabriel falou.
-Anda logo com isso Elisa, desarme eles, agora! -o meu marido falou engatilhando a arma.
A minha versão sombria estranha do mal, caminhou lentamente até onde estavam os meus pais, nesse caso os nossos pais, é muito bizarro pensar sobre isso, minha irmã gêmea do Mal tentou tomar a minha identidade além de ter sequestrado os próprios pais, pensa sobre isso me dá náuseas.
A minha irmã começou a se lamentar, ela começou a dizer que tudo isso era culpa minha, e além de tudo isso ela começou a dizer que o Gabriel não passava de que fazia tudo que eu queria ela teve a cara de pau de dizer que o meu marido era um homem medíocre, que eu acho até muito hipócrita da parte dela, quer dizer ela tentou ficar com meu marido, isso é absurdo até para ela.
Ela também disse que só não ficou com meu marido porque ela mesma não quis, ela também disse que se eu quisesse continuar com o meu cachorrinho, que eu ficasse que eu devia aproveitar mesmo, porque com certeza isso era o melhor que eu iria conseguir sendo uma pessoa tão sem graça segundo ela.
Se eu dissesse que eu me ofendi com as palavras dessa maluca eu estaria mentindo, essa doida de pedra já não tem mais o que inventar para tentar me atingir, e acabar com o meu relacionamento, eu passei por algo parecido com a Sol, sinceramente isso não é nem brincadeira essas duas malucas tentando me infernizar, bom uma delas conseguiu ir para o meu azar foi a minha irmã.
A Elisa continua falando e falando sem parar de Igor sua vez na tentativa de conseguir algum tempo para ela ou para planejar alguma coisa, mas meu marido percebeu e ameaçou ainda mais ela, ela disse que meu marido é um trouxa que nunca faria nada contra ela, até porque ele nunca iria querer carregar o fardo de ter matado a irmã da sua esposa de dois por acaso tem o rosto dentro ao da pessoa que ele diz amar.
Por um instante eu até pensei que ela estivesse certa mas aí eu lembrei que o meu marido não é do tipo que se engana ou do tipo que fica com medo por causa de uma ameaçazinha boba.
Elisa finalmente se aproximou dos meus pais e tirou a chave das algemas do bolso dela ela se aproximou para de trancar mas quando a gente pensou que ela realmente iria desistir a maluca tirou um isqueiro de dentro do bolso acendeu e gritou:
- Vocês realmente pensaram que eu iria desistir assim tão fácil? - Ela olhava para o fogo com você toda a vida dela dependesse disso daquele momento,daquele único momento de loucura, aquela garota realmente tem problemas muito sérios. Às vezes eu fico me perguntando se a minha mãe não teria ido embora com Elisa como seria nossa vida hoje, e eu tenho certeza que a gente não estaria nessa situação agora. É claro que eu não estou acusando a minha mãe por ter criado uma maluca de você em parte talvez a culpa seja dela, mas ainda assim isso não justifica nada do que a Elisa está fazendo agora.
-Elisa , eu não estou brincando para com essa palhaçada desamarrar eles logo, você está pensando e eu teria pena de você só porque se parece com minha esposa? - o meu marido ameaçou se aproximar dela.
O meu marido se aproximou um pouco, mas nada disso adiantou a maluca da Elisa, simplesmente jogou o isqueiro aceso no chão, o chão estava completamente banhado de gasolina e no instante em que o isqueiro tocou no chão tudo se incendiou, realmente a Elisa a teu fogo em todo lugar.
Os primeiros a ficarem dentro das chamas foram os meus paz, acho que o Gabriel também estava na dúvida se a Elisa ia realmente até a folga em todo mundo, mas ela fez questão de cumprir com a sua palavra, tudo estava pegando fogo, as paredes estavam cobertas pelas Chamas, tudo foi tão rápido que eu não consegui raciocinar direito, a única coisa de quem me lembrar nesse momento foi do meu marido derrubando a arma no chão e correndo em direção aos meus pais para salvá-los.
Enquanto eu encarava aquela cena eu estava ficando perplexa estátua eu vi a Elisa parada eu não sabia se ela estava rindo ou se ela estava chorando, a única coisa que eu sei é que para ela o sentimento de Vingança era o único que prevalecia naquele momento. Enquanto o meu marido tentava desprender os meus pais, eu vi a Elisa sair por entre as chamas, como o fogo se alastrou muito rapidamente por conta da quantidade exorbitantes de gasolina que a minha irmã maluca jogou.
Ela estava indo em direção ao galão de gasolina que não estava vazio, ela jogou mais gasolina pelo chão, aquela maluca tava tentando matar todo mundo, eu percebi e o intuito dela era apenas fugir de toda aquela situação que ela mesma criou.
Nesse exato momento todo medo que eu sentia se transformou em ódio, e ações, eu fui até a Elisa e apostei pelo cabelo, já estavam na direção da saída eu joguei no chão com toda minha força de ódio.