Capítulo 91
1209palavras
2024-04-22 01:38
Patricia
Essa era a minha única oportunidade de escapar daquela prisão feita pela maluca da minha irmã gêmea então lutei com todas as minha forças pela minha vida, eu sabia que se não me livre se dela agora eu não teria outra oportunidade, ela estava pronta para me levar para uma churrasqueira gigante, foi o que eu imaginei devido a gasolina que ela jogou em mim, ela também fez questão de jogar na minha cara que iria tocar fogo em mim.
enquanto estávamos lutando no chão sujo e empoeirado do covil imundo da Elisa os meus pais assistiam tudo em choque meu pai chorava e ainda tentava se soltar da cadeira enquanto minha mãe mesmo com cara de espanto parecia catatônica, não se movia, ela estava totalmente imovel e as lagrimas caiam suavemente pelo seu rosto.
Mas não consegui prestar muita atenção no comportamento dos meus pais graças a tensão da pancadaria que estava acontecendo simultaneamente, a Elisa fazia o seu possível para ficar por cima de mim para me estrangular, ela colocou toda a sua força nisso, eu dei um soco no seu nariz para para lá, e por um momento eu consegui o sangue começou a escorrer do seu nariz, quando ela notou o sangue ela me deu um soco na boca como se para descontar, por vários minutos nós continuamos essa batalha que parecia interminável, eu estava ficando cansada mas não parei por nada, rolavamos de um lado para outro, sem falar nada só foram murmúrios de dor e golpes soltos, mesmo cansada eu não podia desistir, não consigo entender de onde ela tirou tanta força, nós temos o mesmo nível de massa muscular, mas mesmo assim ela parecia ter duas vezes a minha força, era como se estivesse possuída, nunca tinha apanhado tanto, mesmo depois do assalto no shopping, ela parece ser mais forte que o cara que me atacou, mas eu não deixei barato, descontei todos os dias que passei aqui, todos os dias que ela me deixou sem comer, todos os dias que dexou presa sem poder usar um banheiro, todos os dias que se atreveu se passar por mim e enganar os meus amigos, e principalmente todos os dias que tocou no meu marido enquanto se passava por mim, essa vagabunda fazia questão de passar na minha cara tudo que fazia com o meu marido, na minha cama, só para se divertir ela me fazia ouvir essas merdar quase todos os dias que ela aparecia, isso quando lembrava que eu existia e que eu ainda estava apobresendo aqui.
mesmo com todo o meu ódio acumulado por ficar presa aqui por tanto tempo não bastavam para fazer ela parar, ela socou a minha barriga várias vezes, depois passamos a socar para puxar o cabelo uma da outra, como aquelas adolescentes que briga na escola, é claro se esse colégio fosse dentro do filme jogos mortais porque aquela não era só uma briguinha à toa, eu sei muito bem que se eu parasse ela vence e eu morro junto com toda a minha família.
A briga ficou um pouco mais acalorada o que eu não imaginava ser possível até acontecer, em meio ao sangue e sujeira entre todos os golpes que a Elisa me acertava eu avistei a faca, a faca que eu fiz ela derrubou quando comecei a briga, decide tentar me afastar dela para alcançar a faca mais ela não me soltava de jeito nenhum, ela estava agarrada a mim feito um sangue suga, continuamos rolando por todo o chão do covil bizarro, eu tentava me esticar para pegar a faca mas ela me puxava de volta os tentava me prender embaixo dela, ela percebeu a intenção de pegar a faca então ela começou a lutar para pegar a faca também, mas dessa vez eu comecei a fazer o mesmo que ela estava fazendo antes e a segurando com toda a minha força, os papéis se inverteram mas isso não deixou a briga menos intensa, estávamos prestes a nos matar, ou de tanto apanhar ou só de cansaço, de repente a sala ficou mais fria mas isso não nos parou a briga continuava em meio a sangue seco, poeira e lixo do chão.
Até que de repente, lá estava ele na minha frente, olhando pra nós duas com um pouco de medo e com uma arma enorme em suas mãos, a briga parou na hora e nos levantamos.
-Puta que pariu!- Era o Gabriel, eu não posso acreditar, depois de tanto tempo sem vê-lo eu só queria correr para o seus braços e chorar feito uma criança, mas a enorme arma na mão dele não me deu muita coragem de fazer isso.
-Gabriel! Finalmente!-eu falei na esperança de que ele percebesse que eu era a verdadeira Patrícia.
-Não Gabriel! Não acredita nela, eu sou a Patrícia!-a Elisa encarnou a santa e falou com o Gabriel .
-Meu amor, presta atenção, sou eu! -eu disse com toda esperança do mundo que ele acreditasse e esvaziasse a arma na cabeça da irmã aberração que está do meu lado.
-Gabriel, você não quer me escutar, ela é a Elisa não eu, você tem que prestar atenção, eu sei que você vai saber quem é a verdadeira.-a Elisa deu um passo para longe de mim e começou a tentar convencer o Gabriel de que eu sou ela, isso me deixou tão brava, saber o que ela estava fazendo era uma coisa, outra bem diferente era presenciar ela se passando por mim na minha frente.
-Amor,por favor…Não acredite nela! Eu sou a Patrícia, foi comigo que você casou!-Eu tentei convencer ele quase chorando de raiva mas a Elisa não desistia de jeito nenhum.
-Gabriel por favor, presta atenção você precisa lembrar de mim, você precisa saber que sou eu ver qual eu sou a sua esposa.-disse a Elisa com cara de madre Tereza.
-Para com isso sua mentirosa, isso tudo é culpa sua, tudo culpa da sua maluquice e do seu egoísmo sem tamanho.-eu disse para ela com muita raiva tentando me controlar para não chorar..
- Cuidado Gabriel, tenha cuidado nós estamos em perigo, não tenho certeza de qual delas é a Patrícia mas confie nos seus instintos.
- Escute rapaz, eu conheço Elisa desde sempre, eu a criei, e se nem mesmo eu sei diferenciar elas nesse momento, eu acho que será muito difícil pra você saber.-de repente meus pais que estavam quietos e apavorados esse tempo todo decidiram intervir na discussão, o que não facilitou em nada.
-CALEM A BOCA PORRA!- o Gabriel deu um tiro para cima, ele parecia mais bravo que eu mas eu não sabia como mostrar ele que eu sou a verdadeira Patricia!
-Escutem aqui, eu só estou aqui para salvar a minha esposa, e a única coisa que me interessa é isso levar a Patrícia para casa, eu não me importo de ter que matar cada um de vocês se for preciso. Eu não tenho nada contra vocês dois, mas se for preciso eu mato vocês também.- meu deus eu fiquei desesperada e tentei intervir .
- Gabriel por favor, você tem que me escutar não acredite nela eu sou a Patrícia, eu sou a sua esposa, sou eu meu amor você tem que acreditar!- Implorei tentado fazer ele