Capítulo 88
1553palavras
2024-04-22 01:34
Patricia
Depois do café da manhã surpresa da Elisa eu apaguei, o que era de se esperar pelo histórico daquela maluca, quando acordei senti meu corpo fraco e frio, eu estava molhada o corpo todo estava, quando abri os olhos minha visão estava embaçada minha boca estava amarrada com um pano, quando olhei para o meu corpo que estava todo amarrado percebe que estava com outra roupa, aquela maluca se atreveu a me dar um banho eu presumo e trocar minha roupa? ta de brincadeira comigo.
Olhei para frente e lá estava ela, com a mesma roupa que colocou em mim!!!
minha visão estava nítida de novo, olhei para o lado e vi a minha mãe na mesma situação que eu amarrada ao meu lado, minhas lágrimas começaram a escorrer violentamente sob o meu rosto, essa era a primeira vez que via ela pessoalmente desde que tinha três anos de idade, seu rosto é tão lindo quanto nas fotos, mesmo estando desnutrida por estar presa aqui, ela continua linda, minha mãe, viva e bem do meu lado, não consigo acreditar que depois de tanto tempo sem qualquer possibilidade de vela de novo ela está aqui, meu coração não consegui acreditar nos meus olhos, ela parecia uma miragem , sinto que ela vai desaparecer se eu piscar assim como foi quando eu era só uma criancinha inocente.
Mas as lágrimas de surpresa e dor por estar frente a ela mas não poder abraçá-la e nem falar com ela ou apenas segurar sua mão continuaram caindo sobre a minha pele, até que o som do meu outro lado me assustou era como se alguém pesado estivesse se balançando, quando olhei para o outro lado lá estava ele, um homem também amarrado, as lágrimas desciam do pelo seu rosto e caiam na camisa, meus olhos ardiam senti uma forte dor no peito, aquele homem ao meu lado que estava em desespero é o meu pai, chorei ainda mas eu queria gritar mas a mordaça me impedia, o meu pai que eu não via fazia meses, uma das coisas me que manteve sá nesse lugar foi imaginar que independente do que poderia acontecer comigo as pessoas que eu amo estariam seguras, e o meu pai sempre foi a minha única família ele é sagrado pra mim, eu pensei que ele estivesse seguro e foi isso que me deu tanta tristeza e desespero quando vi ele amarrado ao meu lado, ele vai ter o mesmo destino que eu.
Isso não pode estar acontecendo tem que ser um pesadelo, eu tenho que acordar, eu preciso acordar, meu coração está doendo, estavamos os tres a mercê da Elisa e enquanto chorávamos e tentávamos gritar ou se soltar da cadeira de alguma forma ela estava assistindo tudo na nossa frente como se pra ela o nosso desespero fosse só um teatro que ela adorava assistir. Até que de repente ela gritou
-TÁ BOM, JÁ CHEGA!- ela gritou o que fez todos se calarem, o medo só aumentava em meu peito
-Assim que eu gosto, todos estão quietinhos! Como já devem ter percebido a família está toda reunida, é pai eu não sou a Patrícia.-ela deve ter enganado o meu pai enquanto se passava por mim, mas porque trouxe ele pra cá ele não fez nada pra ela, meu pai parecia em choque ele olhou para mim e para ela e percebeu na hora quem era aquele monstro a nossa frente.
-Bom já que você não pode falar nada eu vou falar por vocês! devem estar curiosos com o motivo de todos estarem reunidos aqui hoje, não é?-algo em mim já sabia o que estava acontecendo, ela estava prestes a anunciar a surpresa que tinha me avisado mais cedo.
-Hoje é um dia muito especial, nossa família está reunida pela primeira vez em anos, e tudo isso graças a mim, hoje vai ser o dia da redenção de todos vocês, e é por isso que vocês estão aqui hoje, eu estou muito feliz de poder dizer isso pessoalmente para vocês, vocês três falharam em suas vidas, mas não precisam se preocupar em cometer mais erros no futuro, já que não terão um,porque vocês não terá outro dia para se arrepender se não hoje então sugiro que comecem a rezar ou fazer qualquer tipo de oração porque hoje é o último dia de vocês na terra, Quem sabe se tivessem sido melhores comigo e me dado mais valor?! Mas esse não foi o caso então se preparem.-então era mesmo isso, ela vai matar todos nós, meu pai e eu chorávamos desesperadamente, mas minha mãe parecia estar em choque, as lágrimas desciam mais seu rosto não tinha emoção nenhuma, acho que esse lugar roubou toda a força que ela tinha, agora ela só parece uma casca vazia.
Nós continuamos em pânico mas além de ter que lidar com a morte iminente ainda temos que aguentar a Elisa falando como ela é a vítima e como o mundo não foi justo com ela, em meio a todo o caos um barulho curioso soou, era um barulho do telefone da Elisa, ela olhou para o telefone e sorriu e disse.
-Vou deixar vocês a sós um minutinho mas eu já volto para a nossa reunião familiar.
Ela voltou alguns minutos depois para dizer que teria que sair, ela estava com um sorriso de orelha a orelha, eu já sabia o que significava, ela iria encontrar o Gabriel, então ela saiu rapidamente e trancou a porta nos deixando lá trançados e amarrados no covil dela.
Nós passamos horas tentando soltar as cordas ou levantar, tirar as mordaças qualquer coisa, depois de muito tempo tentando eu consegui tirar a mordaça, falei para eles o que tinha que fazer para conseguir tirar o pano do rosto, depois de algum tempo eles conseguiram, falei para os meus pais que tudo ficaria bem, não sei se eles acreditaram os dois ainda estava com o mesmo rosto de pavor de quando a Elisa estava aqui ameaçando nossas vidas, eu comecei a me sacudir, tentei de diversas formas me soltar daquela cadeira maldita, mas nada adiantava, depois de muito tempo tentando escapar da cadeira eu desisti de tentar eu estava exausta, voltei a chorar, quando senti um cheiro de fumaça, meu coração estava acelerado como um carro de corrida, eu estava em desespero, de repente vários barulhos n o corredor até que a porta a porta se abre outra vez, a Elisa entra, ela estava com uma faca e um galão na mão, meu coração estava saindo pela boca.
-Desculpem pela demora, mas pelo visto vocês se divertiram sem mim não é mesmo? sabe às vezes a minha cabeça diz que deveria ter um pouco de pena de voces, mas voces continuam estragando tudo, porque sempre quando eu planejo as coisas vocês estragam, eu estou tentando tando fazer uma vida boa para mim mas todos estam contra mim, ninguem me deixa viver em paz, a única coisa que eu quero é uma boa vida nova, vocês não conseguem me entender, eu sou a Patrícia agora, essa é minha nova vida e vocês não vão mais me atrapalhar, a hora da morte de vocês chegou. -Ela voltou muito mais transtornada que de costume, ela está se comportando como se tivesse perdendo a cabeça, olhando para os lados e nos olhando enquanto balança aquela maldita faca.
-Uni, duni, tê, o escolhido foi …-ela estava apontando a faca para cada um de nós para escolher quem ela mataria primeiro então eu resolvi intervir, não podia deixar ela fazer isso.
-Porque está assim? por acaso o meu marido te deu um fora?-tentei provocá-la para ganhar tempo.
-Sua vagabunda! aquele idiota que voce chama de marido, nem é tudo isso!-funcionou, ela parou de apontar a faca para os meus pais.
-A é, então ele te deu mesmo um fora, hahaha, nossa o que você fez para ele, quando eu estava lá ele era obcecado por mim, mas para ele ter te rejeitado mesmo fingindo ser eu, ou você finge muito mal ou eu sou mais bonita que você!
-É o que pensa irmã?! vamos ver se vai ficar tão bonita quando virar carvão, você vai ser a primeira a morrer. ela abriu o galão e jogou em mim, percebi que erra gasolina o fedor era insuportável, depois ela colocou o galão no chão e cortou as cordas que me amarravam com a faca, quando eu estava solta da cadeira ela colocou a faca de frente para o meu pescoço e falou para eu acompanhá la, ela continuou dizendo que ela seria a única a ter um rosto bonito quando o meu estivesse totalmente queimado.
Eu estava com muita raiva, eu não posso morrer assim, meus pais não podem morrer assim, eu tenho que fazer alguma coisa, afinal é um contra uma apesar que ela está com uma faca no meu pescoço, quer saber eu não tenho nada a perder ou eu luto ou eu morro.
Enquanto ela falava sem parar antes de sair daquela sala eu dei uma cotovelada no seu estômago quando ela sentiu o golpe ela acabou dando alguns passos para trás eu aproveitei e bati no seu pulso, ela derrubou a faca e nós duas começamos a brigar como lutadores de mma mas a diferença era que se eu falhar eu perco a minha vida.