Capítulo 87
1583palavras
2024-04-22 01:34
Gabriel
Depois de sair daquele restaurante em que eu fiquei sentado terminando meu almoço enquanto a Elisa fugia, eu fui para casa com mais certeza do que nunca de que eu estava fazendo a coisa certa agora eu posso me sentir um pouco em paz, não totalmente porque ainda não encontrei a minha esposa, e só quando eu encontrar a Patrícia novamente eu vou poder respirar em paz, eu vou conseguir me sentir em paz comigo mesmo.
Como era de se esperar a minha equipe seguiu a versão maluca e completamente bizarra da minha esposa. Apesar de tudo que está acontecendo Eu me senti tranquilo, porque finalmente todo esse pesadelo iria acabar, eu finalmente vou conseguir desvendar esse caso maluco e completamente sem pé nem cabeça. Eu esperei em casa as notícias, na verdade demoraram algumas horas para descobrir a onde a Elisa tinha ido, o Gael me ligou, para me avisar, e me contar exatamente a localização daquela maluca.
Toda essa história está me deixando maluco, toda vez que eu estou bem com a Patrícia alguma coisa acontece, eu sei que não é culpa minha e que nem está completamente sobre o meu controle, mas eu sinto como se tudo que estivesse acontecendo fosse culpa minha, eu sinto como se eu devesse ter protegido mais a Patrícia, eu fiz tudo que pude para protegê-la o máximo que consegui, mas a Patrícia não é um animal de estimação e muito menos uma criança para que eu possa mandar ou querer prender lá para sua própria proteção, a minha esposa é uma mulher independente forte e destemida, eu tenho o maior orgulho de Poder chamar a Patrícia de minha mulher.
Eu estou ficando muito nervoso, talvez eu consiga descobrir muito Segredos agora, consiga finalmente acabar com essa história, é claro que tem uma grande possibilidade de eu estar apenas me iludindo muito agora. Mas eu sei que essa é a minha chance e finalmente desvendar toda essa maluquice.
Mas voltando ao que eu estava dizendo antes, o Gael me ligou para me avisar onde a Elisa tinha ido, por ele achar o lugar muito estranho, por ser muito distante, ele decidiu me ligar e nós optamos por ir até lá. O Gael e eu pegamos a estrada fomos em carros separados, carros que não são nossos Na verdade são carros alugados porque assim tem uma chance menor de sermos reconhecidos é claro fomos armados, qualquer cuidado é pouco quando a gente está lidando com algo completamente desconhecido e desconexo com a realidade.
O caminho foi realmente muito longo, saímos da capital e fomos parar em uma cidade no interior de São Paulo eu não sei o porquê a Elisa veio até aqui, mas eu vou descobrir, e acabar de uma vez por todas com essa história sem noção nenhuma.
Passamos por diversos locais, postos de gasolinas no meio do nada, passamos por pelo menos três cidades antes de chegar no local, uma cidade quase totalmente deserta, haviam muitos terrenos mas a maioria pareciam vazios,terrenos bons para plantações e para desovar corpos.
Depois de dirigir por várias horas e passar por várias cidades nós chegamos a uma estrada de terra, Gael falou que era exatamente o local onde O informante qual nós contratamos havia dito a ele, Ele também me disse que era para eu ficar atento porque o sinal de celular era muito ruim ali nós chegamos a uma casa velha, é muito pequena.
O Gael e eu descemos do carro, nós estacionamos em um lugar um pouco longe, da casa em que o Gael afirmou ser onde a Elisa tinha parado, fomos caminhando bem devagar entramos no terreno viva um lugar pequeno aparentemente, nós cercamos a casa,Bom na verdade só tinha o Gael E é então Não cercamos exatamente mas enquanto eu tentava olhar por uma janela lugar olhava por outra se jogou lá a casa é muito pequena e parece estar vazia, eu forcei a porta e ela abriu mais fácil do que eu pensei.
O Gael e eu começamos a andar pela cuidadosamente não porque cuidado somente uma palavra casa muito pequena, apenas um quarto, uma sala, uma cozinha, um lugar realmente pequeno, mas aparentemente nada além do comum. Móveis um pouco antigos,mas nada demais, a casa está completamente vazia. Mas como isso é possível? O nosso pessoal ficou o tempo inteiro aqui na tocaia. Ninguém vê a irmã gêmea do mau da minha esposa sair daqui. Tem que ter uma saída, ou um outro caminho… Continuei procurando todas as possíveis saídas, e nada até que…
-Gaba! Vem ver uma coisa cara!- o Gael gritou do outro lado daquela minúscula casa. Eu andei a passos largos de forma bem rápida até ele.
-Oi cara ,me diz aí o que você encontrou?-eu perguntei para ele.
- Porque não olha você mesmo?- O Gael falou apontando para uma porta estranha,então apontei a minha lanterna para dentro, e encontramos um lances de escadas, era um porão, o Gael e eu descemos as escadas, Nós andamos com bastante cuidado e de forma muito silenciosa para que se alguém estivesse no porão não pudesse nos ouvir tão facilmente.
Olhamos ao redor mas aparentemente não havia nada demais, nada fora do comum, apenas um porão como todos os outros, coisas velhas espalhadas, coisas antigas, encanamento da casa, uma janelinha que dá para o lado de fora, cordas, caixas de papelão, olhando você não consegue encontrar nada diferente, mais de tanto fuçar o Gael e eu encontramos uma outra porta,mas tenho que admitir é um lugar bem esquisitinho.
Abrimos a porta e encontramos em um corredor sinistro, quanto mais a gente adentrava aquele recinto bizarro, mais eu me sentia em uma cena de filme de terror em que o mocinho tenta salvar a mocinha tinha na casa do vilão e acaba morto porque não tomou cuidar da suficiente, claro que isso não é meu caso eu estou muito mais do que só preparado para salvar a minha esposa, é claro que não tenho certeza de que ela está aqui, eu realmente espero conseguir acabar com toda essa história maluca.
O Gael e eu continuamos entrando naquele corredor bizarro, chama eu sou uma porta fechada nós tentamos ouvir se algum barulho saía através daquela porta de madeira que mais parecia ser feita de um pedaço de árvore arrancada, tipo aquela cena em que a Fiona arranca uma casca de árvore para fazer uma porta de uma caverna para que ela durma durante a noite e ninguém possa ver que ela se transformar em um ogro depois que o sol se põe no filme Shrek.
Forçamos a porta com o pé quando abrimos não tinha nada fora do comum. Apontamos a lanterna e vimos algumas coisas esquisitas escrita na parede, alguns rabiscos, alguns traços esquisitos não tinha nada naquele quarto além de colchão velho jogado no chão e uma cadeira de madeira olhamos e viramos tudo naquele quarto por alguns minutos, não concentramos tanto tempo lá porque receio que a gente não dispõe disso no momento
Saímos daquele quarto e continuamos seguindo pelo corredor Sinistro e escuro cada um com suas lanternas e armas apontadas, eu apontando para frente e o Gael apontado para trás para casa alguém venha de trás nos atacar ele esteja pronto assim como se alguém vir pela frente eu esteja pronto, Encontramos uma escada bem Ingrid Indo para mais baixo ainda eu fiquei com muito receio mas estamos aqui para encontrar algo é o que faremos descemos a escada lentamente ainda na mesma posição já é apontado para trás e eu apontada para frente lanterna e arma.
A escada era longa porém não foi tão difícil chegar lá embaixo, não demorou tanto tempo assim, o local era muito maior do que se pudesse imaginar olhar uma casa tão pequena de longe, o Gael e eu decidimos nos separar para que pudéssemos descobrir a maior área possível, apesar de a gente não ter nenhum tipo de comunicador além dos nossos celulares, e por um acaso está sem sinal aqui embaixo nesse final de mundo.
Andando pelo corredor, eu encontrei uma porta de ferro aparentemente muito pesada e que pelo que pude perceber só fecha pelo lado de fora, o lado bom disso é que ela estava aberta então eu entrei com um pouco de dificuldade já que a porta era muito pesada até para mim, ao entrar eu encontrei uma bagunça muitas coisas jogadas pelo chão, mais uma peça de janela de vidro que dava para o outro lado, fui aprontando da minha lanterna para todos os lados e o que eu encontrei me deixou abismado, Com certeza foi a coisa mais absurda que eu já vi na minha vida eu consegui identificar muitas fotos da minha esposa espalhada pelas paredes, e eu sei que é a minha esposa porque eu estava com ela nesses dias em que as fotos foram tiradas.
Apesar de estar tudo destruído, tudo revirado como se alguém tivesse tido algum tipo de crise de estresse ao ver tudo aquilo, eu fui perspicaz o suficiente para entender o que estava acontecendo, todas as informações da minha esposa estava naquele quarto, do dia em que nasceu até os dias de hoje, claro eu não vi nada sobre o nosso casamento ter sido forçado ou coisa parecida, mas havia muita coisas sobre a Patrícia.
Olhar tudo aquilo foi como me sentir dentro de um filme de terror ainda pior do que o primeiro que eu citei, a Elisa planejou tudo, e agora eu sei.