Capítulo 103
1467palavras
2023-11-20 02:02
Rafael — Mamãe, mamãe....
Acordo assutada quando escuto o Rafa gritar pela babá eletrônica, desde que ele saiu do hospital eu e Juan decidimos que ficaríamos na casa que ele comprou para nós, ele vendeu a que morou com Yolanda,por mim tinha colocado fogo, mas lucramos então tudo certo.
Saio correndo do nosso quarto com Juan atrás de mim, perguntando o que estava acontecendo, entro no quarto e Rafa estava na beira da cama sentado, chorando e olhando para a porta, assim que abri ele começou a sorrir e me olhou.
Nina — Ei garotão, o que foi...
Falo indo até ele que se levanta da cama e começa a pular nela.
Rafael — Eu sabia, eu sabia....
Ele grita e pula.
Nina — Rafa, desce da cama meu amor, você pode se machucar.
Juan — O que você é sabia.
Juan pergunta enquanto eu o desço da cama.
Rafael — Que a tia Nina era minha mamãe...
Olho para o Juan que fica parado me olhando.
Nina — Por que você diz isso.
Falo me sentando ao lado dele na cama, ele me olha e passa a mão em meu rosto, sabe aquela mãozinha gordinha e quente.
Rafael— Eu ouvi a vovó falar, que era minha mãe.
Ele fala e mostra o colar que tenho o de está uma foto da minha família nele, eu mostrei há alguns dias para ele, me nhã mãe e meu pai falou que ele podia chamar eles de vovô e vovó, disse também que ia colocar uma foto dele e do pai dele ali para estar sempre no meu coração.
Olho para o Juan que vai até a poltrona que tem ali e me olha, que vontade de dar um soco nele.
Nina — Rafa...
Falo e me sento virando ele para mim.
Nina — Você sabe que eu te amo, não sabe meu anjo.
Ele balança a cabeça em afirmativo.
Nina — Eu, não sabia que você era um garoto tão legal, esperto, criativo, um menino muito inteligente, sabe eu fui viajar e não conseguia chegar antes.
Rafael— Eu sei, o papai um dia disse que a mamãe ia voltar de uma longa viagem e que seríamos uma família de novo.
Ele fala e olho para Juan que me olhava e não dizia nada.
Nina — Eu quero dizer para você que eu jamais abandonaria você, só que eu não podia chegar logo.
Rafael— Papai, falou que minha mamãe era linda e que estava ajudando crianças a curar da dor e você me ajudou a curar a dor.
Ele fala e começo a chorar.
Nina — Sim, eu te curei e você me aceita como sua mãe.
Ele ri e bate palma.
Rafael — Eu sabia, eu sabia...
Rafael pula na cama e depois em cima de mim.
Rafael — Mamãe.... Mamãe....
Caímos de costa rindo, ele me abraça forte e beija meu rosto.
Rafael— Eu te amo mamãe...
Nessa hora eu me desidratei chorei abraçando ele, mesmo não tendo as dores do parto eu o amo do tamanho do meu coração.
Juan vem e se junta a nós em um abraço apertado.
Rafael— Papai ela está aqui, mamãe está aqui, ela é linda...
Juan me olha fundo nos olhos.
Juan — Sim, eu te disse que ela era a mulher mais linda que já conheci.
A noite foi regada a beijinhos e muito pulo do Rafa na cama, contei para ele sobre algumas crianças que conheci, ele me perguntou sobre como era tirar a dor delas e contei muitas de minhas experiências, ele me perguntou se agora eu vou ficar, mas que ele me deixar sair de vez enquando para ajudar a curar a dor de outras crianças.
Assim que o dia amanhece me levanto olho para o lado e o Juan e o Rafa ainda dorme, saio e vou até a cozinha preparar um café da manhã para eles, vou ver com o Juan se hoje ele pode ficar em casa, será um dia reservado para nós, antes de subir para o quarto vejo Maria descendo as escadas chorando.
Nina — Ei, o que foi Maria..
Ela fala e deixo a bandeja de café na mesa.
Maria— Dona Nina, eu quero pedir demissão, vou procurar outro emprego em outro país, a senhora por acaso me ajuda.
Vejo Martín, correndo descendo as escadas ele para na hora que me vê abraçando Maria,olho para ele com a cara mais feia que consigo transmitir ele para chuta a parede e sai.
Nina — Calma, tá, olha para mim, o que está acontecendo.
Maria— Eu sou a burra de entregar meu coração senhora, eu sou burra...
Nina — Você não é burra Maria, falo por experiência, tomei o maior pé na bunda da minha vida e dei a volta por cima, faz assim se acalme, toma um café, volta para o seu quarto que mais tarde vou lá, hoje você vai ter um dia livre e sei quem vai te ajudar a se tornar uma mulher empoderada.
Ela me olha sem entender nada enxugando as lágrimas.
Nina — Não vou deixar você em casa chorando pelo Martín, Maria você sabe que ele tem cicatrizes profunda em sua vida, sabe que ele passou pelo inferno e voltou, você é doce e pura e isso pode ser o que ele precisa, mas isso não significa que ele possa te machucar, deixe ele o dia todo sem notícias sua, deixa ele sentir sua falta e tenho certeza que quando você passar pela aquela porta a noite ele vai ficar louco.
Maria— Como assim senhora..
Nina — Vou ligar para minha tia, ela vai te ajudar a um dia de spar, agradecimento por tudo que fez pelo Rafa e também uma ajuda, agora só e para seu quarto tome um banho e logo o motorista vai te levar.
Falo e ela sai meio triste mais pelo menos ela não está chorando, pego a bandeja e subo até o quarto do Rafa, no caminho passo pelo quarto do Martin que se batia e se xingava.
Nina — Não sou sua mãe Martín, e não vou te dar sermão, mas tem coisas que temos que deixar para trás, eu tive tanto que perdi,mas a Virgem de Guadalupe me trouxe muito do que não pedi, talvez se você deixar ela curar as suas cicatrizes você possa enxergar melhor a vida.
Falo e vou para o quarto.
Nina — Bom dia meus amores...
Olho para cama, Juan e Rafa bocejam esticando o braço juntos muito fofos.
Juan — Bom dia meu anjo.
Rafael — Bom dia mamãe...
Quando ele fala meu coração fica quentinho.
Nina — Iia hoje terá um dia de folga, vamos ficar os três como um casulo, passe um dia juntos.
Falo olhando para Juan que sorri.
Juan — Filmes e pipocas..
Rafael — Eeeeeeee... Ele grita e pula da cama vindo em minha direção e me abraça.
Nina — Agora vai escovar os dentinhos que trouxe o café.
Rafael — Ah que chato...
Ele fala batendo os pés e acabo rindo, vou até o meu telefone e pego mandando uma mensagem para tia Karen ajudar a Maria que topa na hora, falou em gastar é com ela mesmo só espero que ela não me leve a falência.
Juan — o que está acontecendo.
Ele fala e beija minha nuca depois que voltou do banheiro do Rafa.
Nina — Vou ajudar o seu irmão, se ele não aproveitar essa chance mando Maria para Paris.
Juan — Nina.
Nina — Nina não, eu vou ajudar vocês homens são tão egoístas, nos magoam e nos querem perto, vai entender.
A tarde foi cheia de pipocas e filmes brincadeiras, conheci o meu filho agora ele sabendo que sou mãe dele, soube o que gostava e o que não gostava, e anotei que ele detesta cebola.
Martín estava na sala, estávamos conversando Rafael contou tudo que estávamos fazendo, como eu era a mãe dele tudo,mas acho que Martín nem prestava atenção pois toda hora olhava para o celular, escondi ao máximo onde Maria estava, ele perguntou para o Dante inúmeras vezes se sabia e se podia mandar uma patrulha achar ela, mas disse que se o Dante fizesse isso ia pedir a Lupi para castrar ele.
Maria— Boa noite.
Ela fala entrando, Martín que estava sentado, mas vi que desfaleceu e voltou um pouco.
Bato palmas empolgada, eu já tinha visto o tanto que ela estava linda, ruiva, magra, com olhos claros e pele de pêssego.
Nina — Boa noite Maria, como foi.
Maria— Foi bom senhora, agora vou para meu quarto.
Pardo entra com as sacolas e Dulcinete sobe com ela,olho para Martín que não mexe um músculo, pronto ajudei.
Juan aperta a minha cintura e dá um beijo em minha testa, sussurrando em meu ouvido.
Juan — Demônia...