É bom estar assim com ela, em uma praia eu, ela e Rafael, alguns meses se passaram Rafa está bem, e saímos para velejar por um mês, Nina consegue arrancar de mim a melhor parte, eu nunca pensei que seria feliz, mas estar ao lado dela me fez perceber que ainda cabe isso em meu peito.
Tantas lutas passamos, tantas lágrimas derramadas e agora estamos aqui.
Nina — Juan, temos que ir para o barco.
Ela passava a mão em minha cabeça e eu a abraçava, Rafa estava dormindo ao nosso lado, o sol caribenho era incrível.
Juan — Está tão bom aqui, o Rafa dormiu.
Nina — Eu sei amor, mas precisamos voltar, daqui a pouco esfria.
Juan — Só mais um pouquinho.
Ela ri e eu beijo sua barriga, estou pensando já tem alguns dias uma forma de pedir ela em casamento, com a Yolanda morta eu consegui me tornar viúvo e posso me casar, no casamento com ela tudo que ela pode fazer para me amarrar ela fez, com sua morte me livrei dela para sempre.
Juan — Eu faço o jantar pode ser.
Nina — Pode.. Eu nunca vou recusar isso.
Ela fala e acabo rindo.
Saímos da areia e vamos para o barco, estamos navegando pela costa do mar do Caribe, vento, água e nós, Rafa está amando todo o dia um local novo, todo o dia uma aventura nova.
Nina — Hum, sabia que você aprendeu a cozinhar direitinho.
Ela fala colocando um tomate na boca.
Juan — Hum, que posso dizer esse tomate foi preparado com as mais finas ervas do mundo.
Ela ri alto me fazendo rir também.
Nina — Tomate é fácil, sal e mais nada se bem que esse está perfeito sem nada docinho, hum quero mais.
Ela come cinco tomates-cereja e eu a olho.
Juan — Para aonde vai isso tudo.
Nina — Fome, mar e sol da isso amor, vou ver o Rafa.
Ela me dá um beijo e sai. Fico ali cozinhando macarrão ao molho branco e salada, a única coisa que sei fazer.
Saio e ela estava lá sentada com o Rafa apontando para as estrelas, arrumo a mesa e olho para cima.
Juan — Meu pai costumava me mostrar, essa é a ursa maior, e aquela a ursa menor.
Ela me olha e sorri.
Rafael— Onde papai...
Vou até eles e mostro.
Juan — Ali...
Aponto o dedo para o amontoado de estrelas, era muito bonito, na cidade não vemos tantas.
Rafael— Eu não quero ir para casa, aqui é muiiiittto bommm... Ele sai correndo e vai até a mesa.
Juan — Vamos jantar.
A levanto e vamos jantar, conversamos tantas coisas, falamos sobre o hospital que a Nina recebeu uma oportunidade para ser a direto chefe, da Yasmin que estava cada dia mais confiante, menos retraída, sobre Martín que depois que viu Maria repaginada decidiu pedir ela em namoro, mas foi mais depois que ela deu o perdido nele por conta da Nina que ensinou ela a fazer isso.
Ah! Dante marcou o casamento e será semana que vem,por isso vamos voltar mais cedo, Lupi está grávida de quatro meses e Nina e eu somos os padrinhos, tanto do casamento quanto do bebê.
Nina — Depois quero ver com o meu pai sobre a nova fachada do hospital, acho que vai atrair mais pessoas, e fora que sou agora a única oncologista pediátrica que existe no México.
Ela falava e eu só observava como a luz da lua a deixava linda, Rafa foi dormir a noite estava incrivelmente perfeita, me levantei e fui ao lado dela e me ajoelhei, nunca me ajoelhei para ninguém mas ela ...
Juan — Nina, nosso passado nos afastou, nossas vidas tomaram caminhos opostos, mas algo no universo nos trouxe de volta um para o outro, você é meu anjo, minha amiga, minha mulher a única que amei e que quero ao meu lado, aquela que quero sempre como mãe dos meus filhos até a eternidade.
Eu falava e ela levava a mão até a boca, tampando a sua expressão, seus olhos se encheram de lágrimas.
Juan — Não sou perfeito, sou mafioso, mato, torturo, vendo armas e drogas, sou temido pelos meus inimigos, não sou bom para as outras pessoas, mas você arranca o melhor de mim, meu sorriso sincero, minha alegria verdadeira, meu amor, esse que achei que tinha enterrado no fundo do meu peito, que saiu quando te viu, Nina Macnamara você aceita se casar com esse ser imperfeito e cheio de falhas.
Mostro o anel que estava guardado a mais de dez anos, suas lágrimas caiam de seus olhos m fazendo umedecer meus olhos também.
Nina — Eu aceito sim, meu amor, Juan Cochelo eu aceito as suas imperfeições assim como são,por ninguém é perfeito, eu te amo tanto...
Coloco o anel em seu dedo e ela me abraça.
Juan — Eu te amo tanto meu anjo.
Nina — Eu te amo meu tigrão..
Ela me faz rir com esse apelido.
Sua boca invade a minha em um beijo ardente, estávamos nos dois no meio do mar, Rafa dormia, as estrelas acima de nós, a lua estava clara e o mar calmo a levo até as almofadas que havia no proa do barco, beijo sua boca enquanto minha mão passeava pelo seu corpo, cada pedacinho dele eu conhecia, conhecia cada lugar que ela tinha prazer, cada lugar que ela amava que eu tocasse, minha boca desce pelo seu pescoço e deixo uma chupada a fazendo suspirar.
Juan — Eu te amo.
Falo ela me olha, seus olhos azuis estavam tão perfeitos, que parecia que eu estava no mar calmo e azul.
Nina — Eu te amo...
Cada vez que entrava fundo nela eu a via gemer meu nome, cada estocada forte ela apertava a almofada abaixo de sua cabeça, cada gemido que ela produzia me deixava ainda mais excitado.
Foi o sexo mais gostoso, sem força e dominação que fizemos, amor na sua forma mais sublime, ela gemia tão lindamente que gozou e adormeceu em meus braços, dormimos agarrados quando o dia estava quase amanhecendo.