Capítulo 102
1313palavras
2023-11-20 02:01
Olhar meu filho correndo pelo jardim não tem preço, Nina chamou a família dela para conhecer ele, estou sentado em um sofá no jardim junto com meu irmão, Maria, Javier e Yasmin, o que posso dizer deles ainda não sei deixar o tempo andar quem sabe dão certo, Nina me disse que Javier cuida bem da Yasmin então não vou reclamar,mas se ele cruzar a linha do perigo nem a Nina pode me segurar, quanto a Martín deu alguns conselhos cabe a ele vê o que importa em sua vida.
Nina — Um tostão pelos seus pensamentos.
Sinto os braços dela me envolver em um abraço apertado, olho para ela que estava linda de franja e um vestido vermelho, estava calor e suas bochechas rosadas são lindas.
Juan — Só pensando, nada demais.
Nina — Hum, achei que você estava pensando em como meu sogro vai me torturar quando chegar aqui..
Ela fala e caio na gargalhada.
Juan — Eu sou Juan Cochelo, não tenho medo do Vincent meu amor.
Nina — A é, pois ele acabou de chegar tigrão e posso te dizer que ele está feliz..
Ela fala me dando um tapinha em meu ombro e sai para perto do irmão,me levanto assim que escuto os saltos de minha sogra tocar no mármore no chão, olho para eles que tinham várias sacolas em suas mãos.
Como estou na frente Vincent vem direto até mim.
Juan — Senhor Macnamara.
Estendo minha mão para ele que olha várias vezes até a dona Liz cutucar ele.
Vincent — Senhor Cochelo...
Liz — Juan como tem passado.
Juan — Bem dona Liz.
A cumprimento e logo Nina aparece.
Nina — Oi, sejam bem-vindos..
Ela abraça a mãe, o pai que me olha, Vincent e meu pai tem muita coisa parecida e por se parecerem eu sei o que se passa em sua cabeça e também não tiro meu contato visual do seu, coisas de homens que piscar perde.
Nina — Mãe, pai esse é o Rafael.
Ela fala e os dois o olham, dona Liz abaixa e o olha.
Liz — Oi, vocês já contaram a ele?.
Nina — Ainda não, estamos esperando o momento certo.
Vincent — E esse momento será quando, ele já tem três anos, daqui a pouco terá vinte e não sabe.
Ele fala e olha para mim, como disse não me arrependo do que fiz, pegaria emprestado mil vezes se precisasse.
Nina —Eu vou, mas agora não.
Ela fala e Rafa estava no colo de dona Liz.
Liz— Eu sou a Liz, mãe da Nina e do Javier.
Rafael— Eu sou o Afa... Ele fala com a língua presa,dona Liz da dois beijinhos nele e olha para Vincent.
Liz — Esse é o Vince, ele tem cara de mal assim mas é um doce de côco.
Ela leva Rafa até o Vincent que tenta manter a pose mais falha.
Vincent — E aí garotão, como você está...
Rafael— Já não dói mais...
Ele leva a mão até a cabeça, nessa hora Vincent perde a compostura e o pega no colo.
Vincent — Que bom que não dói, assim podemos abrir os presentes que trouxemos, você vai gostar.
Ele sai com os presentes na mão e Rafa adora tudo, volto a me sentar e Nina se senta no meu colo.
Nina — Relaxa ele te ama, só ficou bravo, assim como eu.
Ela fala e me dá vários beijinhos.
Juan — Você ficou brava.
Nina — Sim, pensei em qual galpão te levaria e arrancaria seu coro, mais depois pensei melhor e depois de você me dá múltiplos orgasmos desisti.
Ela fala e juro que não aguentei comecei a rir.
Juan — Você só tem cara de anjo, demônia...
Ela ri e todos olham para nós, ela se levanta e vai até onde os pais estavam com todos os outros, Nina tinha pedido para organização um almoço ao ar livre o dia está a propício a isso, depois que Rafa abriu seus brinquedos, tinha de tudo, acho que quiseram compensar os anos sem saber dele, fomos almoçar.
Nina — Mãe a senhora já tem data para ir para Rússia.
Liz — Estou finalizando um livro e assim que terminar estou livre, Javier e Lupi cuida dos hotéis e eu e seu pai vamos viajar, tirar férias, aproveitar ano que vem fazemos 25 anos de casados.
Olho para eles e acabo pensando meu pai e minha mãe fariam 30 anos.
Laila— Desculpa o atraso, eu tive um probleminha com o GPS...
Laila chega e Nina olha para ela, as duas conversaram e colocaram uma pedra no passado, ela gosta do manezão do Leny e a Nina não vai se interpor a felicidade dos dois, sem que a Nina soubesse eu e Leny tivemos uma conversa amigável, disse a ele que a Nina era minha e pronto, ele disse que sempre soube, que eram apenas amigos, não tenho problema com ele, quando entregou seu pai, acabou com qualquer suspeita minha então, se ele quer continuar na família, só que com a outra irmã não me importo.
Após o almoço Vincent me chamou para conversar no escritório, Nina como sempre fez piadas eu não sou de me abalar,mas minha mão ficou suada e fria.
Vincent — Eu não sei onde você estava com a cabeça de ter roubado os óvulos da minha filha, ou melhor não sei como foi isso, não pense que estou feliz pulando e saltitante,por saber disso, você é louco senhor Cochelo, mas o menino é incrível, me lembra a Nina e o seu pai, curioso, esperto e vai ficar forte a cada dia, Nina disse que não vai precisar de tratamentos complementares isso é excelente, seu sei como eles ficam após uma quimioterapia, mas voltando a falar, se eu não vesse como ela te ama, pediria para ficar longe dela, mas não vou fazer isso, estou tentando aprender a ser menos protetor, então cuida dela.
Juan — Eu sempre cuidei senhor Macnamara, esses anos todos eu estava lá e não a abandonei, eu amo sua filha e quero de antemão pedir a mão dela em casamento, eu deveria ter feito isso a nós atrás,mas o destino quis agora.
Falo e ele me olha.
Vincent — Por mim, só não a faça sofrer e não a envolva na sua vida.
Juan — Se depender de mim, mas o senhor já vou ela atirando...
Falo e acho que empolguei um pouco, ele me olha e põe a mão na cabeça a balançando.
Vincent — Eu sabia que o treinamento com a guarda ia dar nisso.
Ele fala e acabo sorrindo.
Vincent — Eu não vou interferir no relacionamento de vocês, eu e Liz vamos fazer uma viagem bem longa e não quero me preocupar com nada sobre isso.
Juan — Pode ficar tranquilo, eu prometo que a Nina está em boas mãos e não vou machucar ela eu a amo Vincent e só não ficamos juntos por conta das falcatruas da Yolanda.
Vincent — Sim, eu fiquei sabendo, bom eu lhe concedo a mão dela, espero que honre essa oportunidade.
Juan — Eu honrarei...
Falo e me levanto da cadeira estendo a mão e ele pega apertando, mas sabe o que acontece quando você abaixa a guarda um segundo, sim, Vincent Macnamara um velho astuto me deu um soco que me fez ir para trás e cair sentado na cadeira.
Vincent — Ah, eu sou um vovô que ainda consegue bater...
Ele fala e eu olho para ele sem entender, não tivemos uma trégua.
Vincent — Pronto, tudo que fez agora está quitado, águas passadas não move moinhos, esse soco foi por tudo que fez com a Nina e esse roubo que você fez,mas como disse meu neto é encantador.
Ele sai do escritório e me levanto olhando o estrago.
Juan — Porra...
Olho para meu olho que ficou vermelho na hora.