Capítulo 97
1134palavras
2023-11-18 02:42
JUAN
Pardo— Senhor, eles estão prontos...
Pardo me avisa mais uma vez que as coisas estavam caminhando para o final.
Paniewisk estava em Cancún, eu o tinha visto, velho nojento, pedófilo do cacete, apaguei qualquer ida da minha irmã ao hospital, apaguei qualquer informação da Nina sobre o Rafael, agora era esperar ele cair na minha teia.
O dia todo nós corremos para organizar todo o nosso teatro, Vincent sabia e estava proibido de deixar a Nina sair, Polina estava chegando depois da confirmação que dona Liz era mesmo a sua neta roubada, a minha irmã estava sob forte esquema de segurança no hospital assim como o meu filho.
Dante — Lupi foi dormir na casa da Nina.
Juan — Ótimo, assim nenhuma das duas ficará sozinhas.
Saímos da boate Víccius em direção ao galpão norte da organização.
Entramos agora é esperar para que funcione tudo.
Meu celular toca e vejo que é ela, se eu não atender será pior.
Nina — Por que não me disse.
Ela fala brava e suspiro frustrado.
Juan — Por que eu te amo e não quero que nada aconteça com você meu anjo.
Falo sincero.
Nina — E se acontecer alguma coisa com você, acha que vou viver como.
Ela pergunta e suspiro pesadamente, estava cansado, queria ela ao meu lado meu filho.
Juan — É arriscado em todas as formas.
Nina — E se eu quiser aprender como tudo isso funciona, afinal sou bisneta de mafioso Russo, sou mãe de um filho de um mafioso Mexicano, meu pai era um traficante argentino tenho currículo.
Ela fala e começo a rir, eu precisava tanto dela ao meu lado, minha fortaleza, minha rocha, depois que tudo isso acabar eu quero me casar com ela.
Juan — Eu te amo meu anjo, e não vou deixar uma realidade te levar de mim.
Falo, não sei o que pode acontecer hoje.
Nina — Juan, e se essa realidade te levar de mim o que eu faço sozinha.
Ela pergunta e ouço a sua voz falhar.
Juan — Cria o nosso filho.
Ela fica brava quando falo isso.
Nina — Juan Cochelo se atreva a morrer, ou a me deixar sozinha nesse mundo,eu te ressuscito e te mato depois.
Antes que eu falo mais alguma coisa Dante entra no escritório.
Dante — Juan, eles chegaram...
Suspiro pesadamente, agora ou nunca.
Juan — Tenho que ir meu anjo, eu te amo mais que você possa imaginar.
Desligo o celular, não vou perder mais um minuto.
Saio de dentro do escritório e escuro os gritos de socorro, claro que teríamos gritos,claro que tem choro,se não for assim, não é um galpão de tortura.
Mulher — Por favor senhor, eu sempre fui uma boa menina, por favor...
Ela fala assim que me vê.
Sorrio de lado.
Juan — Desde quando você foi boazinha, tampe a boca dela.
Dante tampa a boca dela que protesta e grita bastante.
Dante — Ficou bom, não ficou...
Juan — Perfeito.
Pardo corre até mim, dizendo:
Pardo— Chegaram senhor.
As portas do galpão se abrem e o velho desgraçado entra.
Paniewisk — Ora, para, não é que atendeu ao meu pedido, vejo que é como eu senhor Cochelo, negócios são negócios, prazer só na cama.
Ele entra estendendo a mão como se tivesse sido vitorioso.
Juan — Claro companheiro, mulher tem aos montes e sabemos como tem de várias formas.
Ele entra para na frente da mulher a minha frente e puxa a cabeça dela fazendo a olhar para cara dele.
Paniewisk — As fotos enganam, ela parecia mais angelical, uma delicinha em forma de pessoa.
Olho para ele que me analisa a cada segundo.
Juan — Mulheres são o demônio quando querem nos enganar.
Falo rindo,mas estou nervoso.
Peço um charuto e acendo ele me sentando.
Juan — Ela deu trabalho para pegar, se debateu muito, chorou horrores vai ver é por isso. A família dela está aí também, lá atrás esperando.
Paniewisk — Bom trabalho senhor Cochelo e a vadia que está com meu filho na barriga.
Ele me olha, velho astuto, ascendo o meu charuto e dou uma longa tragada nele, o olhando, também sou.
Juan — Essa...
Faço entrar outra mulher grávida, com a estatura da Yasmin, ele ia até ela, mas eu o paro.
Juan — Acho que o senhor não deveria chegar muito perto, ela vomitou agora a pouco e está fedendo, e para piorar mijou nas calças.
Paniewisk — Essas vadias sem cérebro.
Ele retorna até a primeira mulher para e acerta um tapa na cara dela que começa a chorar, nem me movo ela merece.
Paniewisk — Senhorita Macnamara, fico feliz em te apresentar o meu amigo, sabe é assim que ensino as vagabundas como a senhorita.
Ele bate outra vez e a mulher cai no chão, sorrio com isso.
Paniewisk — Fraquinha ela... Hahaha...
Juan — Venha, Sente-se agora vamos aos negócio, porque o senhor ficará com todo o prazer.
Falo oferencendo um dos meus charutos a ele.
Juan — Experimente, o melhor do mercado, nem os cubanos são tão bons.
Falo e ele vem até mim e pega um acendo e ele traga na maior tranquilidade.
Paniewisk — Perfeitos, mas sabe o que seria perfeito mesmo, quero a vadia que está com meu filho na barriga, vou chamar a médica da família para ver como meu filho está, meu herdeiro, de todas as vadias pulguentas que tenho ela foi a que se destacou.
Ele fala e ri descaradamente.
Puxo um trago ainda mais fundo, forte e solto o ar depois.
Juan — Tenho a médica daqui que pode te ajudar.
Falo e ele sorri, uma mulher entra e ele a olha de cima a baixo.
Paniewisk — Блин, какие же горячие мексиканские сучки.
Das palavras que ele disse em Russo, só entendi cadelas mexicanas.
Olho para a doutora da minha organização.
Juan — A senhora pode ver como o bebê do meu amigo está.
Médica — Sim senhor.
Ela sai e olho para ele. Se ele quer um show vou começar agora.
Yolanda — Por favor Juan, eu sou boazinha... Por quê fez isso... Eu não sou a Nina...
Ela grita se levantando do chão, um segundo de distração e ela quase bota tudo a perder, Dante dá um soco na cara da Yolanda a fazendo cair no chão, mas antes mesmo que Paniewisk pudesse entender de onde foi a emboscada, os meus homens saem das sombras acertando cada um dos seus homens deixando ele sobre a mira do meu revólver.
Paniewisk — Bravo senhor Cochelo…
Ele ri.
Juan — Levanta as mãos e joga a arma longe, agora sim vamos conversar de homem para homem.
Paniewisk joga a arma no chão, Dante estava ao meu lado, Martín também,em número de homens éramos muitos, em número só restou ele.