Capítulo 91
1222palavras
2023-11-17 03:25
JUAN
Nina — Bom dia dorminhoco.
Sorrio com a voz mais doce em meu ouvido.
Juan — Bom dia.
Abro os meus olhos e ela está em pé com um copo de café na mão, olho para o meu pulso e são sete da manhã.
Juan — Acordou que horas, nossa nem vi você levantando.
Nina — Eu vi, você estava dormindo que nem uma pedra, mas respondendo a sua pergunta, não faz muito tempo aqui, café na cama.
Ela me entrega uma xícara de café.
Juan — Obrigada meu anjo.
Tomo um gole do café que faz o meu corpo acordar no mesmo instante.
Nina — Vou tomar banho, precisamos chegar no hospital logo e ainda tenho que passar lá em casa para trocar de roupa.
Pisco para ela que deixa a sua xícara de café na mesinha de cabeceira e vai até o banheiro, me levanto correndo e entro no banheiro junto.
Nina — Não Juan, sai para lá.
Juan — Você achou futura senhora Cochelo que ia andar só com a minha camisa e eu não ia notar.
Nina — Juan temos um horário.
Ela fala protestando, mas a enlaço em um beijo quente e faminto, ela tinha ficado tão sexy com a minha camisa e uma calcinha branca.
Nina — Amor…
Mas não deixo ela terminar de falar, fazemos um sexo gostoso com gosto matinal, ver sua bochecha vermelha, seus olhos mais azuis ainda, sua boca falando meu nome enquanto goza isso não tem preço.
Nina — Viu agora está ficando tarde.
Ela fala depois que saímos do banheiro.
Juan — Hahaha, mas você não protestou antes.
Nina — Não, não protestei. Você que veio aí com sua boca gostosa, e o seu amigo maravilhoso me tirou o rumo.
Ele fala e caio na gargalhada.
Juan — Meu amigo aqui é maravilhoso...
Falo indo em sua direção,estávamos no quarto ela estava terminando de vestir sua roupa.
Nina — Não vem senhor Cochelo, temos realmente que ir, depois continuamos isso.
Ela fala sério e entendo realmente, termino de me arrumar e saímos do quarto.
Dulcinete estava na escada esperando, ela foi funcionário dos meus pais, quando entraram na casa ela recebeu um tiro no ombro, depois que se recuperou eu comprei essa casa e a coloquei para trabalhar aqui, ela é legal e tem sido de grande serventia.
Dulcinete — Bom dia ,senhor, senhora.
Nina — Bom dia.
Nina fala e me cutuca quando eu não digo nada.
Juan — Bom dia.
Dulcinete — O café está servido senhor.
Juan — Obrigado.
Levo ela até a mesa que me olha esquisito.
Nina — Juan é muito e não temos tempo para comer tudo isso.
Juan — Não se preocupe, depois os funcionários comem o restante, pedi para a Dulcinete preparar tudo aquilo que sabia que você gostava.
Ela me olha e dá um beijinho na minha bochecha.
Nina — Obrigado amor.
Sentamos e comemos.
Juan — Nina, posso-te perguntar uma coisa.
Nina — Sim.
Juan — Ontem e hoje de manhã não transamos com camisinha isso por acaso pode te preocupar.
Ela sorri e me olha depois de engolir um pedaço de mamão.
Nina — Não, eu uso diu e as minhas consultas estão certinhas.
Ela fala e lá no fundo fico sentido.
Nina — Acabei de descobrir que tenho um filho quero aproveitar ele bastante antes de pensar em ter outro.
Ela fala e pego em sua mão dando um beijo nela.
Começo a comer mais o meu telefone não para.
Nina — Atende amor pode ser importante.
Olho para a tela e vejo ser Yolanda.
Juan — Não é ninguém importante.
Falo e levo o meu celular a mesa virado,mas ela é mais rápida e o pega olhando a tela.
Nina — Destrava, por favor.
Olho para ela e faço o que me pediu.
Nina — Oi, ele está ocupado no momento, quer deixar recado.
Sento da forma mais relaxada que consigo observando ela brava falar.
Nina — Não, ele não pode falar agora.
Escuto Yolanda brava do outro lado.
Nina — Por que ele está me comendo e você está atrapalhando, passar bem Yolanda.
Engasgo com o café que estava bebendo.
Nina — Eu ainda mato ela.
Ela desliga a ligação e coloca o celular na mesa eu olho para ela e começo a rir.
Juan — Mulheres.
Falo isso e sinto a mão dela em meu ombro.
Nina — Você me paga, juro que ainda estou com esse seu casamento aqui na minha garganta.
Rio ainda mais, da sua cara brava e enfezada.
Nina — Para de rir, isso é sério.
Paro de rir e olho para ela.
Juan — Se não fosse a chantagem eu juro que teria me casado com você.
Falo sério e ela fica sem reação depois me diz o que eu sempre pensei em ouvir.
Nina — E eu teria me casado.
Sorrio e pego sua mão beijando.
Juan — Depois que tudo isso acabar, eu vou ganhar o respeito de seus pais e vou pedir a sua mão do jeito certo e do jeito que você merece.
Falo e ela sorri me olhando.
Terminamos de tomar café e saímos em direção a casa dos Macnamaras, ela respondeu alguns e-mails que a sua secretária de Paris mandou, respondeu algumas mensagens da Lupi e o Leny ah eu ainda tenho que ter uma conversa com ele.
Nina — Você jura que não quer entrar.
Juan — Vai lá amor,vou te esperar aqui.
Ela me dá um beijo e entra na sua casa, pego o meu telefone ligando para Polina em seguida.
Juan — Paniewisk está em Cancún,ele quer permissão para entra na cidade e procurar uma de suas meninas fugitivas, só estou te avisando que a menina que a Nina salvou era minha irmã que foi sequestrada.
Polina— Sinto muito senhor Cochelo, não fazia idéia,ele tem tantas meninas que abusa que não imaginei.
Juan — Não se preocupe com isso, estou armando um plano e vou precisar de seus homens.
Polina— Todos que precisarem e cuide da minha bisneta senhor Cochelo.
Juan — Com todo meu amor Polina não se preocupe.
Desligo o celular quando vejo Vincent descendo as escadas.
Saio do carro e nos encaramos, ele deixa sua pose e me abraça apertado.
Vincent — Nina contou que a menina é sua irmã e que ela perdeu o bebê,se precisar meus homens estarão a sua disposição, o dia e a hora.
Ele só fala isso e eu não consigo dizer nada, apenas balanço a cabeça em afirmativo.
Juan — Senhor Macnamara, se possível queria que a Yasmin ficasse aqui por enquanto, ela precisa de um lar agora e infelizmente isso não posso dar, não por agora.
Ele apenas balança a cabeça em afirmativo, vejo dona Liz vindo também, seus olhos estavam vermelhos.
Liz— Mesmo eu ainda tendo um pé atrás com você pelo passado quero demostrar-lhe o meu carinho.
Ela me abraça apertado e agora sei da onde Nina tirou esse abraço apertado.
Liz — Chuta a bunda daquele desgraçado bem chutado.
Ela fala e rimos disso.
Liz — O quê, pode ser depois de matar e torturar…
Liz e Nina tem o mesmo tom de brincadeira.
O irmão da Nina e a irmã também chega perto,conversamos um pouco até ela aparecer,meu raio de luz nessa merda toda, meu anjo.