Capítulo 66
1137palavras
2023-11-09 18:10
JUAN
Depois que sai do galpão levei Yolanda para casa, vocês me perguntam por que não a matei,ah mais vou dizer,a morte é pouco para Yolanda, não vou matar ela quero que ela se mate que peça perdão de joelhos antes de se matar na minha frente, e a cada dia que passa vejo que estou perto disso.
Yolanda — Me leva até um hospital..
Ela fala e rio com isso.
Juan— Hospital,hahaha, você só pode está de brincadeira, você vai para casa tomar banho e ficar de castigo no quarto.
Yolanda — Não,por favor Juan,no quarto do porão não,eu disse aquelas coisas da boca para fora eu juro..Ela começa a chorar e não dou a mínima,meu telefone toca e só olho para ela que cala a boca.
Juan — Fala.
Stallone — Juan, tem uma pessoa aqui na boate La Traviata querendo falar com o senhor,na realidade duas....
Ele fala e estranho.
Juan — Que pessoa Stallone.
Stallone — Acho melhor o senhor vir aqui,eles querem falar com o senhor em particular.
Estranho pois Stallone não é cauteloso com as palavras.
Juan — Pardo, pare aqui.
Estávamos no meio de Cancún, Yolanda sem roupa apenas com um pano a envolvendo.
Juan— Desce...
Falo assim que o carro para no acostamento e ela me olha.
Yolanda — O...o... quê....
Juan — DESCE PORRAA...
Ela se assusta e abre a porta do carro.
Yolanda— Juan, por favor,olha como estou por favor não faz isso...
Juan — Se você não estiver em casa em dez minutos eu te mato.
Falo e fecho a porta do carro depois que ela desce.
Yolanda — Juan,falta 15 km até a casa,como eu vou chegar lá em dez minutos......
Ela pergunta e rio maléfico.
Juan — Vai voando, bruxas como você consegue..
Falo e o carro parte deixando Yolanda para trás,olho para frente e vejo Pardo rindo.
Pardo— Para onde senhor...
Juan — La Traviata e fica esperto, Stallone foi muito estranho ao telefone.
Pela janela do carro observo como Cancún mudou depois que pegamos o poder de volta das mãos de Eduardo,eu cuido das minhas cidades gosto que todos que cheguem aqui olhem e falem que a cidade está bonita, que as boates são as melhores, que os cassinos são incríveis e que principalmente as drogas são puras.
O carro para na porta da boate e estranho os seguranças na porta,pessoas diferentes dos meus,a minha adaga e minha arma já estão a centímetros de mim, não sei quem possa ser,Pardo entra na minha frente e os seguranças aumentam no interior da boate, Stallone vem em minha direção.
Juan — O quê está acontecendo aqui..
Stallone — Eles estão esperando o senhor no escritório.
Stallone abre a porta e entro, já estava ficando de saco cheio desse mistério,mas quando entro tenho a maior surpresa quando o homem se levanta e me olha,olho para a mulher sentada que se levanta também.
Juan — Bom dia..
Passo por eles sem demonstrar nenhum sentimento indo até a minha mesa e me sento na cadeira.
Vincent — Bom dia.
Liz — Bom dia.
Eles me cumprimentam e indico que se sentam novamente,olhar para a senhora Macnamara me faz lembrar de algo que está trancado em meu peito a anos.
Vincent — Me desculpa não ter avisado que viriamos,mas não sabia onde você tinha seu escritório e como aqui era o escritório do seu pai...
Ele fala e eu não digo nada.
Liz — Querido,vamos direto ao assunto.
Vincent — Sim, me desculpa, apenas fiquei nostálgico.
Ele fala e cada palavra sinto um frio no coração que a muito tempo não sentia.
Juan — Vocês aceitam uma água,um café...
Vincent — Não obrigado, como disse minha esposa tenho que ir direto ao assunto.
Ele fala e se levanta.
Vincent — Juan, tivemos nossas diferenças por razões óbvias e não me arrependo de nada,mas vim aqui lhe pedir um favor e acho que você pode observar que se estou aqui é por que a história é seria.
Ele enrola um pouco,acho que encontrando as palavras para falar,se Vincent Macnamara e sua esposa está aqui acho que a história é realmente importante,mas não entendo ele não precisa de dinheiro,drogas e nem mulheres e duvido que precise de armas, por isso estou confuso com sua demora em falar.
Vincent — Minha filha, ela se envolveu com a máfia russa e preciso que você a proteja.
Ele fala e paro o copo com tequila a meio caminho de minha boca.
Juan — Quem e por quê...
Ele olha para sua esposa e depois para mim.
Vincent — Coslov Paniewisk, minha filha salvou uma de suas escravas sexuais e eles a estão perseguindo,estamos investigando eles e estão na Flórida em um de meus o hotéis e logo estarão aqui e por isso vim até você Juan.
Ele fala e bebo a tequila em meu copo, Paniewisk a muito tempo estou em sua cola,desde que começamos a procurar por Yasmin e não conseguimos entrar na Rússia ainda,mas estávamos quase, se ele sair dos seus domínios eu acabo com ele.
Olho para o casal realmente aflito aqui,mas me dá uma sensação ruim ao olhar para a senhora,algo que está guardado dentro de mim e que não quero libertar.
Juan— Mesmo sem saber senhor Macnamara, vocês trouxeram algo que queria a muito tempo.
Falo e eles me olham.
Juan— A cabeça de Paniewisk,estamos atrás dele a muito tempo,mas ele é uma sombra escorregadia,sempre que chegamos perto ele some,agora que ele está vindo até o México darei a ele sua sentença.
Liz— Obrigada, estava aflita por não conseguir proteger minha filha.
Sei que não é a Nina,pois ela está em Paris e com o mala do Leny, então só pode ser a outra menina Macnamara,a que é mais doidinha e se mete em confusão.
Juan — Terão minha palavra,no México ele não entra e se entrar estará morto em questões de segundo.
Ela suspira aliviada e Vincent diz.
Vincent — Não esperava outra atitude sua, obrigado, se cheguei até aqui foi por que sei que não tenho como proteger minha filha sem ajuda.
Ele fala estendendo a mão em minha direção,me levanto da cadeira e aceito seu cumprimento.
Juan — Sua filha estará protegida.
Vincent — Obrigado.
Nos despedimos e assim que a porta se fecha Stallone me olha.
Juan — Preparem todos os homens, Paniewisk está vindo até nós e estaremos pronto para ele.
Stallone sai e meu celular toca,olho para a tela e vejo o nome de Martín,me preocupo com o Rafa e atendo rápido.
Juan — O que aconteceu...
Martín — A médica que vai cuidar do Rafa chegou,ela quer falar com o senhor.
Juan — Estarei aí em meia hora.
Martín — Sim senhor, até breve.
Desligo e me levanto da cadeira,primeiro meu filho,depois Paniewisk.
Saio da boate indo em direção ao hospital.