Capítulo 58
1209palavras
2023-11-08 17:31
JUAN
Maria — Posso me aproximar senhor...
Estávamos no hospital, Rafael estava deitado na cama e eu ao seu lado segurando sua mão.
Juan — Sim,claro.
Ela se aproxima e pega na outra mão de Rafael que está com o soro,ela alisa e eu a observo.
Juan — Quero te agradecer Maria, você é mais mãe dele do que aquela imbecil.
Maria — Nem todas as mulheres senhor nasceram para ser mãe, um dia eu quero ter os meus e estar com Rafael me ajuda a saber muito sobre crianças.
Ela fala e olho para Martín que se tornou uma sombra ali,ele a olha se levanta e sai do quarto, Maria o olha saindo e suspira, não me meto na relação deles ou o que seja que eles tenham, tenho meus problema que não são poucos.
Já estava de manhã,eu estava sentado em uma poltrona que eles haviam nos fornecidos, Maria dormia no sofá e Martín estava em uma cadeira mechendo no celular, a noite tinha sido agitada, eles levaram o várias vezes para fazer exames, a febre já estava sobre controle,mas o nariz sangrou durante a noite, a porta se abre e médico entra e vem até o Rafael, ele o examina vê seus batimentos, soro e tudo mais.
Pedro — Bom dia senhor.
Ele fala com uma cara séria o que me preocupa.
Juan — Bom dia.
Pedro — Senhor Cochelo podemos falar em particular no meu escritório, tenho o resultado dos exames.
Olho para Martín que se levanta e fica de prontidão, avisei a Dante que estava com ele no hospital,e ele deve estar chegando.
Juan — Fique aqui eu já volto
Saímos do quarto e caminhamos um pouco até o consultório,claro que não sou bobo, olho para todos os lados, vejo onde estou pisando e olho para ver se não vou cair em uma armadilha ,minha arma na cintura estará pronto para qualquer emergência.
Pedro — Sente-se senhor.
Juan — Quais foram os resultados dos exames, fale sem rodeios.
Ele me olha e depois começa a mexer nos papéis em cima da mesa, ele suspira e começa a falar .
Pedro — Senhor o pequeno Rafael tem um tumor na região cerebral, veja aqui..
Ele se levanta e olha para um aparelho onde tem o resultado da ressonância que ele fez durante a madrugada.
Pedro — Esse é ponto senhor, nós não sabemos precisar o tamanho,mais ele está grande, o pior é que está pressionando essas partes de seu pequeno cérebro e por isso a febre e o nariz sangrando, alguns exames de sangue também concluiu que o paciente está com suas plaquetas baixas.
Juan — E o que teremos que fazer.
Pedro — Já notificamos o melhor oncologista do país, só ele poderá dizer quais procedimentos tomar, infelizmente ele está em uma viagem e demorará pelo menos dois dias para chegar mais já foi notificado.
Juan — Eu posso mandar um jatinho para trazer, poderá ser mais rápido.
Pedro — De qualquer forma senhor,ele está na Rússia e não chegará aqui em menos de dois dias.
Posso ser um mafioso mais sei que mesmo meu jatinho não traria ele em menos tempo.
Juan — O que faremos até ele chegar.
Pedro — Bom, nos foi passado algumas recomendações que vamos seguir,nada de emoções fortes,nada de agitar ele e continuaremos com as medicações determinadas pelo médico.
Juan — Ok...
Depois de mais algumas palavras volto até o quarto e entro, Dante já tinha chegado e estava com o café da manhã em uma mesa que ali tinha.
Dante — O que foi com ele...
Me sento ali,e olho para meu filho deitado na cama,com os olhinhos ainda fechados, em sua mão direita soro,na sua mão esquerda um aparelho para medir seus batimentos e temperatura.
Juan — O Rafael está doente Dante.
Falo ele me olha.
Dante — O que ele tem.
Juan — Um tumor no cérebro.
Falo e escuto Maria soluçar baixinho,ela se vira para Martín que a abraça, não tenho sentimentos e não gosto que as pessoas sentem pena de mim.
Dante — O que o médico disse.
Juan — Que já foi chamado o médico que cuidará dele, mas só daqui a dois dias.
Dante — Vamos aguardar e vai dar tudo certo.
Juan — Eu espero.
As enfermeiras chegam e começa a medicar ele, vejo o cuidado que Maria tem com ele e me lembro da vagabunda que tenho em casa, Yolanda não aprende, mas dessa vez ela vai se arrepender.
Juan — Cuide deles, tenho algo importante para fazer.
Falo para Martín que me olha mas não fala nada.
Saio do hospital e vou em direção a minha casa,quando chego vejo que ela não está me esperando no local, entro devagar tiro minha arma,se Yolanda estiver aprontando eu a mato, olho a sala e nem sinal dela, a cozinha e nada subo pé ante pé até o quarto dela e escuto ela conversar com alguém.
Abro a porta bem devagar e escuto ela conversando com Sabina uma de minhas empregadas.
Yolanda — Ai,ai, como é bom está sozinha nessa casa, mas fica de olho qualquer coisa me avise vou tomar um bom banho de espumas e relaxar.
Sabina — Mas senhora, o pequeno está no hospital.
Yolanda — Pouco me importo com ele, não é nada meu mesmo, sabe o que queria mesmo era ser comida bem gostoso por qualquer um essa seca desgraçada está me matando, mas vou dar um jeito de transar e Juan nem vai ficar sabendo.
Quando ela fala isso, tenho uma idéia.
Juan — Nem vou ficar sabendo Yolanda...
Abro a porta de uma vez e ela praticamente pula da cama com o susto.
Yolanda — Juan...
Sabina passa por mim correndo,essa é outra que vou ensinar a não ser traíra,vou até Yolanda e a pego pelos cabelos.
Yolanda — Para por favor.
Juan — Você quer trepar, vou providenciar isso a você...
A arrasto pelas escadas abaixo e não me importo se ela chora,pede misericórdia ou qualquer coisa,ela não aprendeu nesses dez anos que não adianta me enganar.
Vou até o galpão norte da cidade, ali tinha cerca de 20 dos meus homens,ela grita e chora o tempo todo.
Yolanda — Por favor Juan, você ouviu errado..
ela se debate e tenta correr mais dou mais rápido e a seguro.
Juan — Eu ouvi bem, você quer trepar com qualquer um, vou te ajudar com isso.
Falo e chamo, Ananias um de meus soldados.
Juan — Chame todos os homens que estiver aqui agora.
Ele sai e retorna levo Yolanda arrastada até uma sala que ali tem e rasgo sua roupa.
Yolanda — Não, por favor Juan...
Juan — Não,por favor, foi isso que ouvi de meu pai antes dele morrer por sua culpa, eu te disse Yolanda não me subestimei que você viveria.
Olho para os homens chegando ,eles olham para Yolanda com a roupa toda rasgada e depois para mim.
Juan — Ela disse que quer trepar com alguém, mostre para ela que a vontade dela pode ser atendida, fiquem a vontade.
Falo e vejo os homens indo em sua direção, ela grita, tenta fugir mais não tem jeito eu me sento na cadeira e observo a cena com a maior satisfação.