Capítulo 33
1041palavras
2023-10-12 01:56
Dante está na porta do nosso prédio pedindo para entrar a voz dele é de desespero total.
Dante — Por favor Nina, te explico quando subir, não vou te fazer nenhum mal,por favor....
Destravo a porta e ainda escuto.
Dante — Obrigada...
Lupita — O que foi isso Nina,por que abriu..
Nina— Aconteceu alguma coisa séria Lupi.
Lupita — Tá bom, eu vou pegar a vassoura
qualquer coisa eu sento na cabeça deles...
Ela fala correndo para a cozinha e quando volta com a vassoura a campainha toca,quando eu abro me deparo com a pior cena imaginável na minha frente.
Dante — Por favor Nina,nós precisamos de você.
Olho para o Dante que mal se aguentava nas pernas, Juan com a roupa manchada de sangue e super fraco.
Nina — Pela Virgem Dante, vocês precisam ir ao hospital.
Dante — Hospital não Nina, por favor ajuda a gente não vamos lhe fazer mal.
Juan — Por favor meu anjo,hospital não.
Juan fala totalmente fraco, eu fico atônita sem saber o que fazer olho para Lupi que tem os olhos maior que a cabeça.
Nina — Vem para o quarto, o que aconteceu...
Dante — Levamos um tiro..
Ele fala e paro no meio do caminho.
Nina — Tiro Dante....
Eu e Lupita falamos juntas.
Dante — Por favor Nina,o Juan vai falar para você quando estiver em condições,me ajuda.
Juan — Meu anjo.....
Juan fala olhando para mim, estico minha mão e sinto ele frio.
Nina — Anda ele já começou a delirar, Lupi corre e pega uma água quente e meu kit de primeiros socorros,sabe aquela bolsa preta que meu pai me deu pega também....
Falo e ela sai doida correndo, colocamos o Juan na cama ele começa a falar coisas sem sentido,juro que se não tivesse treinamento de primeiros socorros, treinamento com os bombeiros eu não pensava nunca em fazer isso.
Dante senta no chão,olho para ele que está com o braço escorrendo sangue.
Nina — Lupi, corre...
Lupita — Já vou...
Entro no banheiro e prendo meu cabelo e higienizo muito bem minha mão e meus braços,volto e tiro a blusa do Juan, procuro pela bala e a acho, o tiro não atingiu nada importante se não ele estava morto.
Lupita — Aqui Nina.
Ela me entrega a maleta.
Nina — Lupi, vou precisar da sua ajuda,Dante tira a camisa ela precisa limpar o seu ferimento.
Dante tira a blusa e Lupi fica lá olhando com cara de paisagem,acho que ela simplesmente sumiu no oblíquo do Dante.
Nina — Lupi .... Presta atenção...
Ela me olha sem graça e depois olha para ele.
Nina — O ferimento dele foi de raspão, percebesse pelo corte, primeiro lava suas mãos e seu braço enxugue com papel toalha,tem luvas na maleta.
Ela faz tudo que peço,olho para o Juan na cama e rasgo sua camisa,ele estava todo de preto o que esses dois fizeram.
Lupita — Pronto...
Nina — Pega as gazes e coloca soro fisiológico e passa na pele envolta do ferimento, depois água oxigenada...
Enquanto falo olho para o ferimento dele, não vou conseguir sozinha preciso de ajuda profissional.
Levanto da cama e pego meu celular ligo para meu mentor da faculdade, ele já está no quinto período e está para se formar e ainda é residente no hospital central
Nina — Pedro, como está Nina,estou bem sim, preciso de um favor e que será pago também ,mas preciso contar com sua descrição e silêncio...
Combino com ele o que tem que fazer, não posso fazer isso sozinha e arriscar alguma coisa.
Enquanto ele não chega eu ajudo a Lupi a fazer o curativo no Dante, depois volto para o Juan e limpo o local e tiro a roupa dele que estava cheia de sangue.
Dante e Lupita saem para a sala e logo ela retorna com o Pedro.
Pedro — Nina, o que está acontecendo...
Nina — Pedro, esse é meu amigo,ele foi assaltado e levou um tiro, preciso que me ajude.
Pedro — Mas por que não foi a um hospital...
Pensa Nina pensa...
Nina — Os pais dele, a mãe tem um problema do coração que não pode levar susto ele ficou com receio... Mas assim que sarar ele vai na delegacia..
Falo e ele começa a me ajudar, tira a bala, limpa o ferimento sutura e enfaixa.
Pedro — Pronto Nina,ele vai precisar de alguns medicamentos principalmente para evitar de infeccionar, limpe o local e use os remédios que vou passar e fala para ele procura uma delegacia o mais rápido possível.
Nina — Sim eu vou falar, obrigado mesmo,vamos até a sala eu vou fazer um cheque.
Levo ele e pego meu talão de cheque e preencho com uma boa quantia, espero que ele fique de boca fechada.
Nina — Pedro, por favor, não fale para ninguém, se a família dele souber pode ocorrer um tragédia e não é isso que queremos ..
E trevo o cheque e ele olha
Pedro — Macnamara..... Claro,claro não é isso...
Nos despedimos e ele sai eu volto para o quarto e o Dante está lá junto com a Lupi.
Dante — Como ele está?.
Nina — Bem, a bala não pegou nenhum órgão vital, conseguimos tira ela aqui mesmo, agora é comprar os remédios e esperar fazer efeito
Dante — Eu vou comprar e já volto.
Antes que ele saia eu o paro.
Nina — Dante, espero do fundo do meu coração que eu não esteja encrencada pois se meu pai aparecer aqui,pode ter certeza que não será uma coisa boa,nem para mim e nem para vocês...
Dante — Assim que ele acordar, ele te fala, não cabe a mim ,mas acredite não fizemos nada que te coloque em encrenca...
Ele fala e sai eu e Lupi ficamos nos olhando,e depois olho para ele dormindo, Já estaca com soro em seu braço, só faltava os remédios.
Lupita — Nina, o que será que eles aprontaram...
Ela fala cochichando..
Nina — Só vamos saber amanhã depois que ele acordar,mais estou com um aperto no meu peito,por mais que eles digam que não eu sinto que é uma coisa grande Lupi...
Falo olhando para ele deitado,dormindo tranquilamente depois de tanto delirar e sentir muita dor enquanto realizamos os procedimentos.