Capítulo 31
1652palavras
2023-08-29 09:03
Aquelas palavras deveriam me fazer pará-lo, se eu tivesse um pingo de dignidade sobrando eu teria empurrado ele, colocado as roupas de volta no lugar e entrado na igreja decidida a esquecê-lo, pois ele ainda estava disposto a me manter em segredo mesmo depois de assumir que me apaixonei.
Mas eu não tinha dignidade, ou se tinha alguma acabei jogando fora no segundo que seus dedos tocaram minha calcinha, a puxando para o lado, e eu disse a mim mesma que iria ser a última vez, aquele era o nosso adeus.
Os dedos dele tocaram minhas dobras molhadas e ele os esfregou ainda mais antes de deslizar para dentro de mim. Gemi tombando minha cabeça para trás e ele se moveu rapidamente até puxar as calças para baixo e deixar a ereção saltar para fora.
O senti deslizar para dentro de mim devagar e me obriguei a morder os lábios tentando conter os gemidos. Alejandro me olhou nos olhos quando afundou ainda mais os dedos em minhas coxas e afastou ainda mais minhas pernas.
— Aaahhh siim! — gemi alto jogando a cabeça para trás quando ele começou a se mover dentro de mim, socando com força, como se descontasse a raiva ali.
Mas se tinha alguém mais do que frustrada ali era eu, agarrei os cabelos dele e os puxei com força arrancando um grunhindo dele. Ele empurrou o quadril com mais brutalidade, fazendo nossas peles se chocarem e seu pau ir tão fundo dentro de mim que eu não consegui segurar o grito.
— AAAHHH Deus! Isso assi... — a mão dele voou para minha boca, tampando e me impedindo de continuar a gritar e gemer.
Mas ele continuou se movendo para dentro e para fora, moendo seu pau dentro de mim me deixando ainda mais excitada.
— Ooh porra! — ele rosnou quando lambi os dedos sobre minha boca e rebolou estando ainda enterrado dentro de mim.
A pélvis dele apertou meu clitóris me fazendo ver estrelas, então ele recuou um pouco só para voltar e fazer a mesma coisa. Alejandro viu o que seus movimentos causaram em mim e começou a fazer sem parar, se enterrando em mim e se esfregando apenas para me deixar ainda mais perto do precipício.
Eu queria gritar e gemer, não queria ser o segredinho sujo dele nunca mais e com esse pensamento eu puxei o cabelo dele uma outra vez e acertei outro tapa em seu rosto.
Ele abriu um sorriso safado e ergueu meu corpo, começando a me mover para cima e para baixo em seu pau, me deixando ainda mais perdida com a mudança repentina. Era como se eu estivesse cavalgando nele, sem precisar fazer nenhum movimento, só ficando perfeitamente aberta e deixando que ele erguesse meu corpo e o trouxesse para baixo no mesmo ritmo.
Fechei meus olhos jogando minha cabeça para trás, os meus gemidos eram abafados pela mão grande tampando minha boca e prendendo um pouco do meu ar. Eu senti meu corpo se retesar e minha boceta pulsar em volta dele, eu estava perto, tão perto que não iria aguentar mais tanto tempo.
— Eu sei o que você quer, Barbie. — ele sussurrou chegando mais perto. — Eu sei que quer gozar pra mim, que está adorando minha mão na sua boca e o fato de eu estar de te fodendo onde alguém pode nos ver a qualquer momento. — meus olhos se reviraram com as palavras dele e eu cravei minhas unhas em seus ombros puxando seu rosto contra minha pele. — Goza pra mim Barbie, me lambuza todo com seu gozo pra quando chegarmos em casa enfiar ele na sua boca enquanto eu chupo sua bocetinha.
Porra eu deveria estar maluca, mas aquelas palavras e todo o resto da situação me fizeram explodir em um gozo desesperado e abafado, enquanto meu corpo todo estremecia e ele se enfiava ainda mais dentro de mim.
— Aí meu Deus, vocês vão para o inferno por isso! — a voz de Sophie gritando isso nos fez virar o rosto no mesmo instante.
— Que merda! — gritei dando batidas no ombro dele para que me colocasse no chão. — Sophie, não é...
— Isso acontecendo entre vocês não é novidade pra ninguém, mas vai ficar mais na cara agora já que todos estão esperando vocês lá dentro. — ela soltou e saiu rindo e eu tratei de arrumar rápido meu vestido antes de entrar.
A mão de Alejandro segurou meu pulso me puxando, mas eu me livrei dele no mesmo instante. Tinha sido sincera quando disse que seria uma adeus, não ia acontecer mais nada entre nós dois.
— Já chega, vamos terminar esse dia sem nem mais um incidente. — murmurei me virando e entrando na igreja.
De lá fomos para a casa de Sophie aproveitar o almoço em comemoração, e tivemos que aturar todo o tipo de piada sobre a nossa fugidinha mais cedo, ninguém iria esquecer mais aquilo, especialmente Rosa que parecia feliz de mais com os boatos.
Mas antes mesmo de deixarmos a casa eu enviei uma mensagem para Luke, pedindo que ele fosse me buscar na casa de Alejandro essa noite. Não ia ficar mais uma noite debaixo do mesmo teto que ele, não ia ficar lá tendo que encará-lo e lembrar que ele não sentia nada por mim, nada além de desejo.
Meu coração já era um filho da puta em me lembrar dos meus sentimentos não correspondidos.
Assim que Ale parou o carro Luke já estava lá ao lado me com um sorriso no rosto me esperando. Eu queria ter me apaixonado por ele, tinha certeza de que as coisas seriam diferentes. Mas Luke era apenas um bom amigo e nada mais.
— Está fazendo o que aqui a essa hora? — Alejandro questionou quando desceu do carro e eu quis que fosse por se importar ou ter ciúmes de mim, mas eu sabia que não era nada disso por isso já fui correndo para dentro da casa sendo seguida pelos dois.
— Vim buscar a Magie, ela me pediu.
No mesmo instante uma mão agarrou meu braço me puxando para trás e me impedindo de subir as escadas.
— Achei que íamos conversar sobre isso. — Alejandro me questionou, pela primeira vez não se importando com quem estava a nossa volta. — O que aconteceu na igreja não significou nada? O que eu disse pra você não valeu de nada?
Eu ri com as palavras dele, jogando minha cabeça para trás e puxei meu braço de seu aperto. Eu queria ficar longe dele, precisava me livrar dos olhos dele, das lembranças e até do cheiro dele que parecia estar impregnado em minha pele.
Mas ele não parecia disposto a me deixar ir. Ok, se ele queria discutir isso na frente da mãe e do melhor amigo eu ia fazer.
— O sexo atrás da igreja? Escondidos como sempre mesmo depois de eu ter dito que me apaixonei por você? É isso o que você quer saber se teve algum significado Alejandro? — soltei tudo o que estava preso dentro de mim.
— O que? Então é verdade, vocês estavam mesmo ficando? — Luke perguntou parecendo surpreso.
— Eu disse! Eu sabia que eles estavam juntos! — dona Rosa exclamou em comemoração.
— Eu duvidei, também como não ia duvidar depois que seu filho me disse pra ficar com ela e fazê-la esquecer o ex. — as palavras e Luke fizeram minha cabeça rodar e eu encarei os dois homens ali na minha frente.
— O que ele disse? — consegui perguntar mesmo com o bolo se formando em minha garganta. — O que Alejandro falou pra você?
— Na noite da festa lá em casa, ele me mandou te chamar porque você está precisando de diversão que a fizesse esquecer o ex. E quando eu perguntei que tipo de diversão...
— Luke! — Alejandro exclamou em tom de aviso, querendo que ele parasse, mas eu avancei indo para perto de Luke e garantindo que ele não iria falar a boca agora.
Luke pareceu um tanto incerto e olhou de mim para o amigo, vendo que tinha feito merda. Mas minha mão no seu braço o forçou a continuar.
— O que ele respondeu Luke? O que ele disse pra você?
— Ele disse que você precisava de diversão estilo XXL.
— Como na boate? — questionei confusa, mas queria entender tudo, cada pedacinho da conversa que os dois tiveram naquela noite.
— Luke, não! Já chega! — Alejandro se aproximou, puxando o amigo pelo ombro para longe de mim.
— No meu caso significava mais que um striptease, eu fazia programa na XXL também! — Luke gritou me respondendo. — E quando eu perguntei se estava bem com nós dois, você disse que ela era como uma irmã que você protegia. — eu tropecei para trás caindo sentada no primeiro degrau da escada e sentindo meus olhos se encherem de lágrimas.
— Porra Luke! Cala a boca! — Alejandro gritou empurrando o amigo, mas Luke segurou as mãos dele e se desviou vindo para perto de mim.
— Você disse que ela estava procurando isso cara! — ele gritou se abaixando ao meu lado e tocando meu ombro com cuidado. — Qual o seu problema? Porque ela tá assim agora?
Eu não sabia se um coração podia se quebrar, ou se ao menos tinha um, mas era assim que estava me sentindo nesse momento. Uma dor dilacerante dentro de mim, partindo meu coração ao meio, embrulhando meu estômago e me deixando tonta.
Respirei fundo segurando o vômito que subiu com força, mas as lágrimas eu não consegui conter, não consegui evitar de chorar na frente dele.
Eu estava me sentindo suja, usada, e uma idiota, uma completa imbecil por ter acredito e confiado nele, por ter me deixado levar por seus olhos quentes e os atos de bondade.