Capítulo 20
1711palavras
2023-08-29 08:57
Olhei para o lado da cama e fiquei ali observando ela por um longo tempo. Finalmente tínhamos consumado aquele desejo, ou acabamos de atear mais fogo a esse desejo, porque agora que estive dentro dela eu só queria muito e mais, a queria em todas as posições e todos os lugares possíveis.
Teria acordado ela para uma rodada na madrugada, mas Magie estava parecendo realmente exausta depois de gozar três vezes, ou foram quatro? Eu tinha parado de contar e só me concentrei no seu corpo me recebendo com desespero, ficando mais molhada a cada estocada, estremecendo em meus braços a cada novo toque.
Eu havia imaginado que sexo com ela seria uma coisa de outro mundo, sexy e quente, mas a realidade superou tudo, nem mesmo no meu sonho mais quente imaginei algo assim.
Enrolei uma mecha do cabelo dela entre meus dedos, antes de deslizar por sua pele macia. Não sei o que me deu quando Luke disse que ela estava procurando uma casa, mas eu não podia deixá-la ir, simplesmente decidi jogar tudo para o alto e fazer o que queria de uma vez.
Nós dois sentíamos o mesmo desejo insano e queríamos aquilo, eu tinha que confiar que como dois adultos, saberíamos separar as coisas, não confundir o desejo com amor e manter isso na amizade.
Não sei bem a que horas peguei no sono, mas acordei já de manhã com os sons de trovões retumbando pelo quarto. Levou apenas um segundo para que eu notasse o corpo dela aconchegado ao meu.
Sem conseguir me conter eu segurei uma mecha do cabelo loiro que tinha caído sobre o ombro dela, Magie se remexeu na cama e eu me obriguei a tirar a mão dela, e deixar que ela dormisse em paz. Mas no mesmo instante o par de olhos azuis se abriu me encarando.
— Bom dia. — ela murmurou olhando em volta do quarto. — Que horas são?
— O relógio atrás de você diz que já passa das dez...
— Dez? Da manhã? — ela gritou me interrompendo e eu ri de seu desespero. — Eu não podia ter dormido aqui! E se sua mãe chegou e nos viu assim?
Aquilo era bom, ouvir ela preocupada em ser vista na minha cama pela minha mãe me garantiu que ela não estava criando esperanças sobre nós dois, mesmo depois do que aconteceu ontem e de ter passado a noite comigo. Estávamos na mesma página.
— Ela não voltou e nem vai voltar tão cedo se essa chuva continuar. Pode ficar tranquila que não seremos descobertos se você ficar mais um pouco aqui. — Magie respirou aliviada e então voltou os olhos para mim. — Ainda podemos aproveitar um pouco mais.
Seu olhar desceu por meu peito descoberto, esquadrinhando meu corpo até se perder onde a coberta começava no meu quadril. Então ela se moveu, tirando o tecido que nos cobria e se aproximou ainda mais, até que nossos corpos estivessem colados.
Magie se esfregou contra mim me fazendo desejar agarrá-la, mas tinha que ser bonzinho dessa vez e deixar que ela tivesse algum controle, já que noite passada foi tudo sobre fazê-la gozar incontáveis vezes...
— Oh isso, Barbie. — gemi mandando meus pensamentos para o espaço quando ela agarrou meu pau.
— Você é uma coisinha de outro mundo, sabia? — foi o que ela murmurou esfregando os lábios contra os meus, enquanto sua mão subia e descia devagar.
— Coisinha? Acho que já esqueceu da noite passada. — ela riu de um jeito fofo e jogou a cabeça para trás antes e eu agarrei sua cintura puxando-a contra mim.
— Coisona. Melhorou? — então ela voltou a me masturbar mais rápido dessa vez.
— Vai melhorar em um minuto. — firmei minhas mãos na cintura dela e a virei na cama, ela soltou um gritinho de surpresa e quando seu corpo parou de costas para mim.
Deslizei a mão por sua coluna até contornar a curva da bunda dela, seu corpo todo se arrepiou e ela se empinou empurrando o corpo contra o meu toque. Desci meu rosto até seu pescoço, beijando e sugando sua pele, levando tempo em desvendar cada curva do seu corpo. Deslizei minha mão pelo meio de suas pernas até alcançar sua entrada já molhada.
— Ale... — ela suspirou e rebolou contra minha mão.
— Tão molhada pra mim, tão pronta. — falei contra o lóbulo da sua orelha, provocando com meus lábios em volta da orelha.
Magie soltou um gemido e jogou a mão par trás, agarrando minha ereção e voltando a me masturbar, enquanto eu mantinha um dedo ali circulando sua entrada.
— Chega de me torturar! — ela afirmou puxando meu pau em direção a sua entrada.
Senti o calor dela quando se esfregou contra a cabeça do meu pau, sua excitação me lambuzou completamente me deixando ainda mais louco para estocar fundo dentro dela, mas então eu voltei a mim.
— Oh porra! — recuei rápido me lembrando da droga da camisinha, me virei com rapidez e peguei o preservativo na gaveta da mesinha, deslizando com pressa sobre meu comprimento. — Agora vem cá, Barbie.
Então finalmente me afundei dentro dela arrancando gemidos de nós dois, estar dentro dela era minha perdição, seria impossível esquecer a sensação de todo seu corpo se entregando tão rapidamente aos meus toques enquanto suas paredes molhadas e apertadas me envolviam.
Antes que eu começasse a estocar Magie se moveu, indo e vindo em minha direção, sua bunda batendo contra minha pélvis enquanto meu pau se perdia dentro dela.
— Ahhhh... — ela gemeu intensificando os movimentos e eu rosnei trincando meus dentes aguentando firme todas as suas reboladas.
Se dependesse dela gozaria em alguns segundos como um maldito adolescente. Ela continuou moendo meu pau vindo em minha direção, enquanto gemia perdida.
— Caralho! — rosnei agarrando a mão dela e jogando contra o colchão na frente dela, entrelaçando nossos dedos. — Não aguento mais Barbie, preciso socar dentro de você!
Comecei a penetrá-la com força, os gritos e gemidos começaram a se misturar com o barulho da chuva, enquanto nossos corpos se chocavam. Ela rebolou contra mim, aumentando o atrito entre nós dois e suas paredes começaram a se contrair, me apertando ainda mais e me impulsionando a ir mais rápido, sabendo o quanto ela estava perto.
— Con... continua... — ela pediu entre os gemidos. — Ahhhh Ale... não para...
— Nem se o inferno se abrir aqui! — rosnei socando mais forte a cada palavra.
A bunda dela já estava ficando vermelha de tanto bater contra minha pélvis e, porra, como eu queria arrancar o gesso dessa perna de uma vez só para poder tomá-la de quatro, com o traseiro para cima, livre para minha visão.
Voltei minha boca para a pele dela, descendo por seu ombro, raspando os dentes ali querendo antes de fechar os lábios em volta e sugar. Um desejo brutal se formou em meu peito, um desejo de marcá-la cresceu em meu peito.
Mas antes que eu fizesse essa besteira Magie cravou os dentes em meu braço, mordendo com força, aplacando a dor com a língua deslizando em minha pele.
— Caralho! — grunhi estocando mais rápido e sentindo todo o corpo dela endurecer enquanto ela explodia, gozando e me apertando, minhas bolas se contraíram e meu cacete pulsou dentro dela.
O corpo todo dela estremeceu com os últimos espasmos enquanto ela relaxava contra meu corpo.
— Como você consegue... como consegue fazer isso comigo? Você acaba com meu raciocínio, me deixa completamente fora de mim. — ela falou com a voz ainda embolada e confusa do orgasmo recente. — Nunca pensei que sexo podia ser tão bom assim.
As últimas palavras dela fizeram meu coração se apertar com a lembrança de tudo o que ela tinha passado. Um bolo se formou na minha garganta enquanto eu pensava na Magie de dezoito anos, virgem e jogada nos braços de um velho nojento, que abusou sem nenhuma pena do corpo dela, sem nunca se preocupar em como ela se sentia.
— Sexo nunca mais vai ser ruim, te prometo isso. — jurei contra os cabelos dela. — O que me lembra de outra promessa que te fiz, arrumei um lugar onde você vai poder vender seus bolos.
O rosto dela se virou no mesmo instante parecendo confusa, eu não duvidava que estivesse, eu não tinha contado nada a ela, era para ser uma surpresa.
— Do que você está falando? — sai de dentro dela com cuidado e me virei pegando o celular e folheando a galeria até achar as fotos que queria.
— Essa loja é sua para montar sua doceria. — falei estendendo o celular para ela. — Isso se você quiser é claro.
Magie se virou o corpo todo de frente para mim e ficou durante alguns minutos passando de uma foto para a outra, encarando cada detalhe com cuidado.
— Ma... mas... eu não tenho dinheiro pra isso. — então ela ergueu os olhos da tela e me encarou parecendo chocada de mais. — Não posso pagar por isso.
— Chame de investimento, vou ser seu sócio e pagar por tudo o que precisar para que você tenha o melhor lugar, os melhores aparelhos, tudo mesmo. — ela abriu e fechou a boca sem saber o que dizer e deixar aquela mulher sem fala era realmente um feito. Peguei o cabelo dela e o coloquei atrás da orelha, me aproveitando para acariciar sua bochecha.
— Porque está fazendo isso? — Magie finalmente colocou para fora.
— Sei que vai longe se tiver a oportunidade. — os olhos dela se encheram de lágrimas e eu fiquei ainda mais feliz por poder fazer isso por ela. —­ E eu acredito no seu sucesso!
Ela me encarou por um segundo, parecendo não saber o que dizer e eu já estava pronto para receber um beijo em agradecimento, talvez um abraço com algumas lágrimas e uma comemoração antes do café.
Mas ao invés disso a Barbie se levantou em um pulo e correu para fora do quarto em direção ao seu, me deixando ali completamente perdido, não entendendo nada do que tinha acabado de acontecer. O que eu tinha feito de errado dessa vez?