Capítulo 17
963palavras
2023-08-02 03:15
Robert
Talvez eu ainda estivesse um pouco fraco por causa da febre noturna, mas nada tiraria de mim a oportunidade de ter Theodora. Depois que todas as barreiras que eu mesmo impus foram derrubadas, não havia mais nada para me impedir.
Não sei como conseguimos resistir tanto àquela força invisível que nos puxava de encontro um ao outro, como um poderoso ima. Não tinha experimentado uma urgência tão grande como aquela. Eu a queria tanto que chegava a doer.

Ela segurou minha mão e eu entendi que havia rendição sincera e completa.
— Vamos para o quarto, Rob — ela disse e seguimos juntos até o aposento que ela havia escolhido para ficar. Ainda era dia e uma luz suave entrava no lugar apenas o suficiente para que eu pudesse contemplar a mulher à minha frente.
Então eu a envolvi com meus braços, sentindo seu corpo grudado ao meu, cheio de lascívia. Nossas bocas se encontraram no momento seguinte e brinquei com os lábios deliciosos enquanto minha mão deslizava por suas costas, percebendo cada vértebra, cada pedacinho de Theodora..
— Seu cheiro me enlouquece!
A levantei e ela prendeu as pernas ao redor da minha cintura de modo que seus deliciosos seios roçaram em minha face. Meu membro estava latejando na calça, impaciente para se aprofundar nela, mas eu queria aproveitar cada segundo daquela mulher.
— Nem posso acreditar que estou aqui com você... — ela conseguiu murmurar, sua respiração estava entrecortada e irregular.

A deitei na cama e tirei sua roupa com destreza. Beijei o pescoço liso e desci meus lábios para os seios, passando a língua sobre os mamilos e os deixando molhados com minha saliva.
— Isso é bom... — ela sussurrou.
Theodora permanecia com os olhos fechados enquanto se rendia às minhas carícias. Minha boca desceu lentamente pela linha do abdômen, continuando até o centro de suas pernas.
— Não precisa fa...

Ela parou de falar quando minha língua encontrou seu clitóris. Ela gemeu alto, inebriada pelas doces sensações que a assaltavam.
— Você gosta disso, Tessy?
— Aí caramba, isso é tão bom!
Ela estava muito úmida e palpitante e eu continuei a estimular com a língua até que ela irrompeu em espasmos na minha boca.
Levantei a cabeça, sorridente. Ela parecia totalmente entregue, ali esparramada na cama. Então ela se sentou com as pernas abertas, num convite irrecusável.
Nossa, como ela era linda! Uma verdadeira obra de arte. Eu não poderia desenhar, nem em meus sonhos, nada melhor que aquilo.
Logo tirei o restante da roupa e fiquei totalmente nu diante dela. O suspiro de admiração que ela deu ao observar meu corpo nu massageou meu ego. Não havia melhor afrodisíaco do que ver o desejo nos olhos de uma mulher.
A mão de Theodora alcançou meu peito e ela tentou sentir os músculos que antes admirava. Inclinando-se para frente passou a beijar cada centímetro de pele do meu abdômen. Quando chegou ao meu membro duro e pulsante ela deu uma lambidinha tímida mas recuou, marotamente. O gesto me deixou ainda mais excitado e eu me vi deitado sobre ela, colocando a perna entre as dela, roçando em seu corpo quente.
Theodora se moldava nos meus braços com tanta perfeição que parecia ser feita especialmente para mim.
— Me faça sua — ela pediu, depois me sufocou com um beijo intenso fazendo com que a pulsação de ambos se elevasse.
Pude perceber o quanto o coração dela estava acelerado. Um misto de ansiedade e desejo pairavam pelo rosto delicado.
Me posicionei na porta de sua fenda úmida e morna e forcei a entrada. Fui avançando devagar pois estava bem apertado.
— Relaxa — falei, percebendo ela tensa. — Relaxa, minha delícia. — E mordisquei-lhe a orelha.
Theasy me encarou com seus lindos olhos verdes, buscando segurança em meu rosto. Forcei ainda mais a entrada até perceber que deslizava lentamente nela. Algo pareceu se romper dentro dela, antes de eu conseguir entrar totalmente. Theodora soltou um grito de dor, cravando com força as unhas na minha carne e quando olhei-a, uma lágrima corria em seu rosto.
— Theodora, eu não entendo...
— Shiiiii! — ela pediu. — Apenas continue, não pare por nada nesse mundo!
Diante do pedido urgente, eu obedeci, até porque eu não tinha condições de parar, era um caminho sem volta.
Meu Deus, ela era tão apertada! Estava difícil me segurar, não queria parecer um moleque que não aguenta nem um minuto sem gozar.
Comecei o movimento de vai e vem devagar, ela relaxou e senti meu membro sendo bem acomodado em seu íntimo. Tessy se mexia do jeito certo, no mesmo ritmo que o meu, como numa dança bem ensaiada. Então nossos movimentos se intensificaram e a cama começou a ranger ruidosamente.
— Eu não aguento nem mais um minuto! — exclamei.
— Rob!
Explodi!
Me derramei dentro dela num gozo longo e delicioso, minha respiração estava pesada e nós dois suamos muito.
Nossa, até o cheiro do suor da Tessy era bom!
Ainda com nossos corpos acoplados um no outro, sorri admirando-lhe a pele negra, os cabelos emaranhados e pensei que poderia ficar ali, dentro dela, para sempre.
— Foi como você imaginava? — perguntou.
— Foi muito melhor. — A beijei.
Aquilo que experimentei nos braços de Tessy era diferente do que já havia sido com as outras mulheres, não me senti culpado. Eu estava feliz e senti que havia encontrado o que tanto procurava.
Ficamos abraçados por mais algum tempo antes de eu me levantar e correr para o banho. Já no chuveiro percebi que tinha um pouco de sangue em mim e meu membro estava bastante esfolado.
Aquilo significava alguma coisa?
Uma dúvida descabida começou a brotar na minha cabeça: Será que Theodora era virgem? E como isso seria possível?