Capítulo 18
1040palavras
2023-04-20 10:51
(Ponto de vista de Ashley)
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Eu conseguia ouvir o toque do meu celular. Eu sabia quem era. Um tom especial definido para a pessoa mais importante da minha vida. Era o meu filho, Teddy.
E, com certeza, eu não deixaria que o Nikolai descobrisse sobre o meu Teddy!
Ainda não. Eu precisava proteger meu filho dele.
Tentar empurrar o forte Nikolai para trás não foi uma tarefa fácil. Ele não queria me deixar ir, nem eu queria sair, se não fosse por causa do toque contínuo do meu celular. Eu conhecia meu filho. Ele não ia parar de ligar até que eu atendesse a ligação.
Sempre fomos só nós dois. Ele cresceu sentindo a necessidade de me proteger mesmo quando era apenas um garotinho. Teddy não gostava que eu viajasse sem ele ao meu lado. Meu filhinho protetor sabia que ele era especial. A força nele estava crescendo.
Estava ficando difícil esconder a verdade sobre quem era o pai dele.
Se ao menos ele soubesse que seu pai não era apenas um homem comum. Eu me perguntei o que aconteceria se alguém soubesse que eu dei à luz um filho que tinha sangue de lobisomem e de bruxa nele.
Eu não estava pronta para que o meu mundo o descobrisse. E, definitivamente, não estava preparada para que a minha família o descobrisse.
"Querida, atenda a ligação mais tarde", ele disse depois de me puxar para mais perto do seu corpo.
Ele acabou de me chamar de 'querida' agora mesmo? Eu ri.
Ele envolveu meu corpo exposto com seus braços que me confortaram por estarem quentinhos. Ele sabia que eu queria terminar o que começamos, e eu sabia que ele não deixaria isso acontecer tão facilmente.
Urggh! Ele era tão irritante.
Meu rosto estava a apenas alguns centímetros do dele. Eu conseguia sentir seu hálito quente no meu rosto, o qual se resumia a uma mistura de vinho e cigarro. Isso não era muito do meu agrado, mas sua língua sabia como me fazer sentir mais vontade. "Preciso atender essa ligação, Nikolai. Pode ser importante", eu argumentei.
Ignorando o que eu disse, ele continuou me beijando enquanto apertava minha bunda. Eu conseguia sentir seu p*u duro pressionando contra o meu corpo. Ele me queria tanto. E eu também o queria.
"Vamos terminar o que começamos primeiro", ele sussurrou perto dos meus ouvidos antes de chupar a parte mais mole da minha orelha. Sua mão se moveu para acariciar meu mam*lo, o que o deixou duro. Fechei os olhos, pois eu estava amando a sensação da sua língua movendo-se para rodar em torno dos meus mam*los já sensíveis.
"Nikolai, por favor, pare", eu estava sussurrando sem fôlego por ele ter assumir o controle do meu corpo suado.
Dr*ga, isso era bom. Eu estava gritando na minha cabeça quando senti que ele estava acariciando minhas d*bras.
Meu celular de novo. Eu sabia que eu precisava pará-lo.
"Não posso", empurrei o peito dele para trás. Ele arregalou os olhos. Parecia um misto de raiva e decepção. Eu gostaria de ter outra escolha, mas meu filho era minha prioridade. Talvez possamos continuar mais tarde.
Dei-lhe um último beijo antes de estender minha mão para pegar a jaqueta dele e me cobrir, porque meu vestido estava rasgado. O que ele fez com meu vestido exclusivo de edição limitada? Pretendo fazê-lo pagar por isso um dia.
"Não me siga. Eu preciso atender essa ligação em particular", eu disse a ele com firmeza, antes de descer do carro e fechar a porta atrás de mim.
Eu conseguia ver a raiva nos olhos dele e o ouvi rosnando para mim antes de eu descer do carro. Isso me assustou por um segundo, mas eu sabia que ele não ousaria me machucar.
Eu era uma Bruxa. Ele deveria ter medo de mim. Não o contrário, principalmente por eu não ser uma bruxa comum.
Exalando, atendi a ligação assim que desci do carro.
Estava frio, então eu precisei sussurrar um feitiço para me manter aquecida mesmo com aquela jaqueta grande dele envolvendo o meu corpo. Ai, Deus! Sua jaqueta tinha um cheiro tão bom.
Mantendo meu celular próximo aos meus ouvidos, atendi a ligação com um sorriso: "Oi, você ainda tá acordado?"
"Mamãe! Por que você demorou tanto pra atender minha ligação? Você se meteu em alguma encrenca? Eu vou aí te buscar com o tio Finley, mamãe", a voz fofa e preocupada dele me fez rir baixinho enquanto eu fechava minha boca.
Eu me senti abençoada por ter sido presenteada com um menino tão inteligente, com apenas cinco anos de idade, mas que agia como se fosse meu super-herói. "Teddy, eu tô bem. Você não precisa se preocupar comigo. Tenho que terminar de trabalhar. Te ligo assim que voltar para o meu apartamento, tá bom?", expliquei para o meu filho.
"Tá bom, mamãe. Você promete", ele perguntou bocejando, pois já tinha passado da sua hora de dormir. Eu me perguntei por que ele ainda estava acordado. Vou questionar o Finley quanto a isso mais tarde.
"Prometo. Te ligo mais tarde, tá bom? Preciso terminar meu trabalho primeiro", eu disse antes de encerrar a ligação beijando a tela do meu celular, garantindo que, assim, ele ouvisse o som do beijo.
Eu sentia muita saudade do meu filho. Eu gostaria de poder correr até ele e abraçá-lo com força no meu peito.
'TOC! TOC!'
Pude ouvir o Nikolai batendo na janela. Ele fez sinal para que eu voltasse para dentro do carro.
Suspirei e abri a porta do carro. Lá dentro, senti que o Nikolai estava com um humor diferente.
"Leve-me de volta", eu disse enquanto me sentava no banco do passageiro e prendia meu cinto de segurança. Espero que ele não me faça perguntas. Eu estava cansada demais e precisava muito de um bom descanso.
"Quem di*bos você pensa que é pra me dar ordens?!", eu o ouvi falar raivoso comigo enquanto abotoava a camisa. Seus olhos estavam me evitando e eu conseguia ver uma veia dele estalando no seu pescoço.
E agora? Por que ele estava com raiva de mim?
"E quem di*bos é Teddy?", ele perguntou do nada, o que me fez prender a respiração. Eu quis tanto que houvesse um feitiço que me teletransportasse para outro lugar.