Capítulo 15
2310palavras
2023-04-17 16:13
Valeu a pena fechar os olhos por alguns instantes e fingir que o mundo e seus problemas não existiam. Ficava bem mais fácil aguentar a vida assim...
Gregory permitiu que todos comemorassem e extravasassem sua alegria antes de nos levar para trás do altar improvisado. Só então percebi que havia uma plataforma menor improvisada ali.
Não foi o fato de ela estar ali que me surpreendeu, mas a forma como ela foi montada.
Para ser franca, parecia uma cama com dossel e cortinas semi-transparentes ao seu redor.
Podia ver o que pareciam ser pétalas de rosas espalhadas pelos travesseiros e lençóis. Meu único consolo foi que a tal cama não estava visível aos olhos da plateia.
O enorme altar improvisado fez um ótimo trabalho em cobri-la a ponto de fazer com que apenas as cortinas do dossel ficassem visíveis.
Não pude deixar de apreciar a pouca privacidade oferecida.
De repente, assobios e risadas puderam ser ouvidas da plateia, afinal, não era novidade para ninguém o que estava prestes a acontecer.
Enfim, chegou o momento que eu mais temia, a hora do acasalamento após a cerimônia. Meu companheiro rosnou quando me viu dar um passo trêmulo para trás.
Então, ele se inclinou e me pegou em seus braços, fazendo seu pai rir e o restante da alcateia aplaudir.
Acomodei-me em seus braços e aceitei meu destino conforme ele descia do altar e caminhava até a cama improvisada.
Eu o senti mudar quando vi seu lobo se manifestar através de seus olhos, mas o amor e devoção refletidos neles não fizeram nada para aquietar meu coração.
Pelo contrário, serviu para me lembrar de como minha vida ao lado do meu companheiro seria infeliz depois de hoje e amanhã.
Fechei meus olhos para evitar encará-lo enquanto me preparava psicologicamente. Então, reprimi todas as minhas mágoas e os problemas, cedendo ao nosso vínculo.
Precisava fazer isso por mim e Havoc.
No momento seguinte, pedi a ela que cedesse ao vínculo como eu fiz e aproveitasse ao máximo o acasalamento, pois aconteceria apenas uma vez.
Depois de ter certeza que minha loba não mataria nosso companheiro, sentei-me e permiti que ela anunciasse sua presença.
Ao sentir minhas costas tocarem algo macio, percebi que já havíamos chegado à nossa cama de acasalamento.
Percebi como Havoc sorriu timidamente para Kaeden, e isto foi nossa ruína.
Imediatamente, lábios firmes desceram sobre os nossos, causando-nos arrepios pelo corpo todo.
Com os braços ao redor do pescoço deles, nossos dedos se entrelaçaram suavemente em seus cabelos.
Estava apenas curtindo o show quieta no meu canto quando, de repente, soube que estava de volta ao controle do meu corpo. Abri os olhos e notei que meu companheiro também havia retomado o controle sobre si mesmo.
Fechando os olhos outra vez, ergui meu corpo da cama para beijá-lo, e ele ficou mais do que feliz em atender meu pedido.
Ao sentir sua mão subir pela minha coxa através da fenda do vestido, deixei um suspiro escapar, o que serviu de porta para a língua dele encontrar seu caminho para dentro da minha boca.
Alfa River provou cada canto que conseguia alcançar enquanto suas mãos faziam maravilhas sobre a minha pele.
Uma sensação de euforia tomou conta de mim quando meu companheiro deixou meus lábios e começou a chupar o lugar onde me marcaria.
Com um gemido alto, puxei seu cabelo ao senti-lo raspar seus caninos sobre minha pele sensível.
Quando abri meus olhos e vi o maldito sorriso presunçoso estampado em seu rosto, soube que ele estava me provocando de propósito.
Tirei minhas mãos de seu cabelo e as deixei deslizar por suas costas e cintura.
Não pude deixar de sorrir ao ouvir os sons que saíram de sua boca.
Eram grunhidos e gemidos de paixão e felicidade. Não perdi tempo ao abrir os botões de sua calça jeans antes de deslizar minha mão direita para dentro dela.
Um arrepio percorreu meu corpo quando toquei seu membro pulsante, que estava quente e duro.
Eu podia sentir sua veias pulsando de desejo. Com meus olhos fixos nos seus, envolvi minha mão em torno de seu membro rijo e o pressionei.
Seus olhos escureceram de tesão e não tive dúvida que os meus também.
Eu pressionei e puxei seu p*u conforme mordia meu lábio inferior, tentando conter os gemidos presos na minha garganta.
Como resposta, meu companheiro jogou a cabeça para trás e soltou um gemido gutural.
Deslizei minha mão para cima e para baixo a fim de criar fricção. No entanto, parecia que Alfa River queria mais, pois ele começou a empurrar seus quadris contra o meu punho fechado.
Seu aperto em torno de mim aumentou enquanto ele movimentava seus quadris repetidamente até que ele parou.
Franzi a testa ao vê-lo sair de cima de mim e se sentar no espaço do meu lado.
Eu estava prestes a perguntar o que havia de errado quando ele arrancou sua calça jeans e a jogou longe como se ela fosse um incômodo muito grande.
No instante em que ele se virou para mim, um suspiro deixou meus lábios ao notar que em seus olhos escuros circulavam algumas pintinhas douradas.
Isso queria dizer que seu lobo estava perto da superfície e tão excitado quanto o humano. Sob seu olhar quente, não pude evitar me contorcer.
Tentei desviar meu olhar do seu, mas foi em vão. Em menos de um segundo, meu companheiro, agora nu, voltou a ficar por cima de mim antes de segurar minha cabeça em suas mãos, não me dando outra escolha senão encará-lo.
Ao se inclinar, ele me deu o beijo mais suave que já tive o prazer de receber.
Ele estava tão cheio de amor e desejo que meu corpo vibrou com a necessidade de senti-lo dentro de mim.
Meu companheiro soltou um grunhido quando percebeu minha excitação molhar o lençol como se uma torneira tivesse sido aberta.
O ar parecia tão pesado que eu sentia como se fosse sufocar. Fiquei surpresa ao ver que Alfa River ainda estava conseguindo manter o controle.
Entretanto, logo me dei conta de que estava enganada. Com um olhar quase selvagem no rosto, vi seu suor escorrer intensamente pelo seu corpo.
Eu me afundei ainda mais na cama no momento em que sua mão direita entrou no meu campo de visão e suas unhas foram substituídas por garras.
"Você está linda neste vestido", comentou ele em um tom animalesco que quase me fez ter um orgasmo.
"Obrigada", respondi baixinho.
"Me desculpe por isso." Foi tudo o que ele disse antes de suas garras irem de encontro ao meu vestido.
Ao ouvir o som do tecido se rasgando, olhei para baixo e encontrei meu vestido em pedaços. Ele havia me deixado apenas de calcinha e sutiã.
Entretanto, meu companheiro não pareceu gostar muito disso, pois minha roupa íntima foi a próxima coisa a ser destruída.
Conforme suas garras se retraíram, ele tirou minhas roupas rasgadas do caminho e as jogou sabe-se lá Deus onde.
Estremeci ao sentir o vento frio tocar o minha pele e não consegui conter um gemido quando meu mamilos se enrijeceram.
Tentei levar minhas mãos até eles para acalmá-los, mas fui rapidamente impedida. Uma risada ecoou pelo espaço quando choraminguei em protesto.
"Você me provocou, então, agora é minha vez", ele argumentou com a mesma voz animalesca de antes, embora ela soasse um pouco mais divertida.
Aborrecida, bufei enquanto ele juntava minhas mãos acima da cabeça e, para meu espanto, ele as amarrou na cabeceira.
Por mais que eu tentasse puxar minhas mãos, foi inútil.
Ele pareceu achar minha reação algo engraçado, pois ele continuou pairando sobre mim e rindo consigo mesmo.
Esses alfas eram mesmo um bando de tiranos idiotas.
Eu parei de mover meus braços e tentei fechar as pernas quando senti um beliscão firme no meu centro de prazer.
Assim como antes, aquela foi a decisão errada a tomar. O olhar do meu companheiro deixou meu rosto e minhas mãos amarradas para percorrer o restante do meu corpo.
Seus olhos escureceram ainda mais, cheios de tesão, como se o jeito que ele me encarava antes já não fosse perturbador.
Ele, então, arrancou-me um gemido enquanto me atormentava com seus dedos. Arrastando suas unhas pela minha clavícula, logo ele se aventurou pelos meus seios, os quais ele massageou, beliscou e puxou.
Meus mamilos se enrijeceram ainda mais com o estímulo. Mesmo assim, ele não desistiu de torturá-los até me ver gritar de desejo, implorando por mais.
Diante disso, ele parou e me negou o prazer que eu tanto ansiava.
Em seguida, seus dedos voltaram a trilhar pelo meu estômago, umbigo até finalmente descerem. Sentando-se sobre seus calcanhares, ele segurou minhas pernas e as afastou.
Engoli em seco e gemi ao sentir o ar frio dançar sobre o meu centro de prazer, mas isso não foi o suficiente para fazer o meu companheiro parar. Dobrando meus joelhos por cima do meu estômago, minha intimidade ficou completamente exposta sob o seu olhar.
Ele rosnou quando viu o quão molhada eu estava, então, deslizou um dedo sobre a minha intimidade.
Quanto mais ele explorava, mais sensível eu ficava.
Não pude deixar de gritar quando ele finalmente alcançou meu clitóris e começou a massageá-lo sem pena.
Debatendo-me na cama, eu tentei me livrar das minhas amarras, mas, novamente, foi um esforço em vão e meu companheiro tampouco parou de me torturar.
Ofegante, meu peito subia e descia sem parar. A cada segundo que passava estava ficando mais difícil respirar.
Ao mesmo tempo, eu podia sentir o olhar escaldante do meu companheiro sobre a minha intimidade, o que não ajudou em nada.
Na verdade, isso me deixou ainda mais molhada. Eu podia sentir meu prazer jorrando como uma torneira quebrada. Era insano!
Fiquei tensa quando, de repente, um de seus dedos entrou em mim, mas minha apreensão não durou muito tempo, pois logo outro dedo encontrou meu clitóris, voltando a massageá-lo.
Embora tentasse desesperadamente fechar minhas pernas, minha atitude foi recebida com um rosnado ameaçador e algumas palmadas firmes na coxa, portanto, desisti.
Eu me sentia como uma bomba-relógio prestes a explodir à primeira oportunidade.
Tentei afastar seu dedo cruel, que ele lentamente empurrava para dentro e fora de mim.
Eu só queria que ele ganhasse um pouco mais de velocidade, porém, meu companheiro era um sádico que estava apenas a fim de me torturar até a morte, então, nem me incomodei em pedir para que fosse mais rápido.
Sempre que me movia para trás, seu dedo seguia o movimento. Entretanto, o ritmo de suas estocadas toda hora mudava. De forte e profundo a dolorosamente mais lento.
Eu podia ouvir tanto gritos e gemidos altos quanto risadas, grunhidos e palavrões.
Embora soubesse que meu companheiro era responsável pelos últimos sons, não reconheci a dona dos gritos e gemidos.
Demorei um tempo para entender de quem se tratava.
Quando percebi que era eu que estava parecendo a dr*ga de uma banshee, não pude deixar de corar.
Ele me torturou por um bom tempo.
Eu cheguei a sentir um aperto na boca do estômago e o desejo de um orgasmo que se aproximava, mas sempre que percebia isso, meu companheiro parava suas investidas para me beijar delicadamente ou chupar meus mamilos antes de voltar a me estimular.
Não sei quanto tempo isso durou, mas sabia que não foi pouco, já que nossos corpos estavam cobertos de suor.
Podia ver a pele do Alfa River brilhar sob a luz do luar que se esgueirava pelas frestas entre as cortinas.
De repente, um grito saiu dos meus lábios quando seu dedo cruel deixou meu corpo apenas para retornar acompanhado de outros dois.
Sentindo-se totalmente preenchido, meu corpo se contraiu para impedir seus dedos de irem mais longe. Dr*ga, parecia que minha vagina estava sendo dilacerada.
Ao ver isso, meu companheiro se inclinou e sussurrou algumas palavras de conforto e incentivo no meu ouvido enquanto esfregava o polegar sobre o meu clitóris em círculos lentos.
Isso aliviou a dor e fez meu corpo relaxar.
Então, ele cobriu meu rosto com beijos e carícias gentis até ter certeza de que já estava imersa em prazer novamente antes de seus dedos cruéis voltarem a me atormentar.
O prazer que sentia antes não era nada comparado ao de agora. As minhas sensações haviam sido triplicadas. Era como se eu tivesse caído em um abismo de paixão e desejo.
Meu corpo tremia com a sobrecarga de luxúria e tesão que recebia.
Pensei que já havia ido à loucura de tanto desejo quando, de repente, senti seus dedos se engancharem dentro de mim para esfregar um ponto escondido.
Gritei e me debati na cama conforme meu companheiro rosnava e continuava esfregando aquele mesmo ponto sem parar.
Mais uma vez, tentei tirar seus dedos de mim, mas tudo que consegui foi fazê-lo esfregar com mais força.
As paredes da minha vagina se contraíram ainda mais contra os seus dedos. No entanto, isso só pareceu deixá-lo mais excitado.
Em uma última tentativa desesperada, forcei minhas pernas a se fecharem apenas para novamente falhar. Então, desejei nunca ter feito isso.
Meu companheiro me pregou uma peça terrível. Ao tirar seus dedos cruéis de dentro de mim, ele bateu com força contra a minha intimidade e depois nas coxas. Ele fez isso algumas vezes até que eu ficasse encharcada e trêmula antes de voltar a estocar seus dedos em mim de um jeito nada gentil.
Para minha tristeza, um quarto dedo foi adicionado, juntando-se aos outros para esfregar aquele ponto sensível sem dó nem piedade.
Era como se ele quisesse me mostrar que tudo o que aconteceu antes foi apenas brincadeira de criança e era ele quem estava no controle, não eu.
Naquele momento, ele podia fazer o que quisesse com o meu corpo. Eu estava tremendo de tanto desejo contido e reprimido.
Conforme minha frustração só aumentava, temia não sobreviver se não conseguisse atingir meu orgasmo de uma vez.