Raven Carter
Assim que desembarco no Brasil pego um táxi e vou para um hotel, após desfazer as minhas malas ligo para o Bruce e conto a ele que estou no Brasil, ele logo me convida para sair hoje a noite, fico animada, conto a ele que sei que o Ralf está hospedado no apartamento dele e peço para o Bruce chamar ele também para sair, Bruce diz que vai tentar, e diz que desde que Ralf chegou não saiu, e comenta que é por causa de uma mulher que Ralf diz estar muito apaixonado, reviro os olhos quando escuto isso. Antes de encerrar a ligação peço mais uma vez para o Bruce tentar convencer o Ralf de sair, e peço para ele não comentar sobre mim.
A noite eu me arrumo depois vou até a “boate” que o Bruce falou, mas ao chegar me decepciono quando fico sabendo que o Ralf não veio. Mesmo decepcionada consigo curtir bem a noite.

Em um certo momento na balada falo para o Bruce.
— Eu estava pensando aqui Bruce… O que você acha de irmos para a sua casa terminar de encher a cara, fazer como nos velhos tempos.
— Eu até topo amiga, mas você sabe que estou com um hóspede, hóspede esse que não quer saber de bagunça. — Diz tranquilo.
— Tenho certeza que quando ele ver a gente nessa empolgação toda, vai querer se juntar a nós.
— Não sei não.
— Vai amigo, não custa nada tentar? — Falei implorando.

— Está bem. Vamos. — Abraço ele empolgada dando vários pulinhos.
Do lado de fora do apartamento do Bruce dou risada ao vê-lo tentar encaixar a chave na fechadura da porta.
— Da para parar de rir e me ajudar? — Continuo rindo, depois ajudo ele a abrir a porta.
— Vai chamar o Ralf? — Cochicho no ouvido dele.

— Que obsessão é essa pelo meu amigo?
— Meus hormônios clamam por ele. — Mordo meu lábio inferior.
— Safada. — Ele vai até o quarto onde o Ralf está. Me levanto e fico observando de onde estou, Bruce bate na porta, o Ralf fala algo que não consigo ouvir direito, logo depois o Bruce entra. Ele fica alguns minutos no quarto depois sai e vem até mim.
— Ele vem? — Pergunto animada.
— Infelizmente não.
Droga! Bruce coloca uma música e vai pegar uma cerveja para nós. Após trazer a cerveja ele fica dançando enquanto eu fico no sofá olhando para o quarto onde o Ralf está. Um tempo depois vejo a porta do quarto dele se abrir.
— Eu vou ao banheiro. — Falo me levantando.
— Não precisa me avisar. — Ri.
Ralf Campbell
Acordo com som de gargalhadas, uma delas é do Bruce a outra eu não reconheço, mas parece ser risada feminina, acho que o Bruce trouxe alguém da balada para se divertir, estranho, sempre achei que ele gostasse de outra fruta. Ouço batidas na porta do meu quarto o que será que esse arrombado quer?
— Não estou afim de fazer ménage não. — Digo assim que ele entra.
— Engraçadinho você. — Diz abrindo a porta.
— O que você quer Bruce?
— Vem beber conosco?
— Acho que esse momento é seu.
— Bobo, eu estou com uma amiga.
— Eu conheço?
— Sim, é a Raven.
— Não obrigado.
— Está bem. — Fecha a porta do quarto.
Não acredito que essa maldita veio atrás de mim.
Fico alguns segundos olhando para o teto enquanto ouço a música lá fora e as gargalhadas do Bruce e da maldita da Raven. Um tempo depois levanto para ir ao banheiro, abaixo o meu short com a minha cueca e começo a mijar... Do nada a porta se abre...
— Aí desculpa? — Diz olhando para o meu mastro.
— Sai daqui caralho! — Falo tranquilo ainda mijando, a maldita continua olhando para o meu mastro. Ela entra e fecha a porta.
— Isso aqui me lembrou dos velhos tempos. Lembra que nós dois Transavamos aqui quando vínhamos para as festinhas que o Bruce dava?
— Sinceramente não. — Digo tentando passar por ela.
— Claro que lembra. Você já me deu muitos orgasmos aqui. — Diz se aproximando de mim.
— Você não vai conseguir nada comigo. — Falo firme empurrando ela. Saio do banheiro e vou para cozinha onde encontro o Bruce pegando algo na geladeira.
— Decidiu se juntar a nós? — Diz me entregando uma cerveja.
— Eu prefiro um copo de água.
— A cerveja é composta por mais de 90% de água meu amigo. — Encaro ele, pego a cerveja e dou um gole, depois fico encostado no balcão.
De onde estou fico vendo os dois dançarem na sala, a Raven o tempo todo dança me olhando se oferecendo, lanço alguns olhares para o corpo gostoso que ela tem, não posso negar, ela é gostosa pra caralho. Ela vem até a cozinha abre a geladeira e pega uma cerveja.
— Eu vim em paz. — Diz me entregando uma cerveja, pego e não falo nada. — Eu to falando sério Ralf. — Encaro ela enquanto abro a cerveja.
— Quer que eu acredite mesmo nisso? — Falo tranquilo dando um gole na minha cerveja.
— Estou falando a verdade. — Me encara, depois ela fica ao meu lado em silêncio.
Um tempo depois me da vontade de mijar de novo, deixo a minha cerveja em cima do balcão, saio da cozinha e vou ao banheiro.
Raven Carter
Assim que o Ralf sai, coloco três comprimidos na cerveja dele, comemoro e depois vou até o Bruce que está dançando, começo a dançar com ele. Minutos depois o Ralf retorna e vai para o mesmo lugar, vou até ele.
— Vem dançar com a gente? — Falo empolgada tentando pegar na sua mão, mas ele puxa.
— Me esquece. — Diz me encarando com a expressão séria.
— Ralf eu já falei que estou aqui na paz, não quero confusão. Vem vamos curtir essa noite? — Falo enquanto danço.
— Não quero curtir porra nenhuma com você. — Diz levando a garrafa de cerveja até a sua boca, fico olhando eufórica. Ralf encosta a sua boca na garrafa e logo depois começa a ri.
— Qual o problema? — Ele continua rindo compulsivamente enquanto me olha.
— Você acha que sou burro!
— O quê? Como assim?
Ele vai até à pia, depois começa a derramar a cerveja, o meu coração começa a bater mais forte quando vejo os três comprimidos quase dissolvidos caírem.
— Sua vagabunda! — Grita jogando a garrafa de cerveja na parede, encolho-me assustada com o seu grito.
— O que está acontecendo? — Bruce pergunta confuso. Ralf se aproxima de mim com sangue nos olhos, ele me agarra pelos cabelos.
— O quê você pretendia com isso sua maldita?
— Ai Ralf!
— Fala sua desgraçada!
— Ralf calma? Solta ela por favor?— Bruce diz preocupado.
— Vai lá na pia ver o que essa maldita colocou dentro da minha cerveja? — Bruce me encara, depois vai até à pia, após ver os comprimidos ele me olha balançando a cabeça negativamente.
— O que é isso Raven? — Não respondo.