Capítulo 49
1435palavras
2022-08-26 01:10
DAIANA HEREZA NÚNEZ 
Meu coração estava a mil, medo era a única sensação ou emoção que  me define neste mesmo  momento,  ouvi a voz do homem  que  todos os dias era a minha assombração  fez-me voltar ao dia  em que  vi o pior  das atrocidades que   um homem poderia fazer. Eu não  o podia ver por esta queda no chão,  mas  a posição em que estou  dá o privilégio de ver suas roupas pretas é seu sapato.   Sinto o seu cheiro característico adestrar minhas narinas  fazendo meu estômago embrulhar pela sensação de vómitos, seus passos são  direcionado a mim  me fazendo se movimentar  na tentativa de ficar longe dele.  Com a voz embargada pelo choro compulsivo  e soluços  arrisco- me a falar. 
— NÃO   NÃO POR FAVOR NÃO. —  Ele por sua vez ignorar meu pedido e vem mais rápido, ao chegar   levantou-me com a cadeira   e pondo-me de frente para  Aleksei e Marta. 

— DEIXA ELE SEU DESGRAÇADO,  DEIXA ELA.  — Bera Aleksei, totalmente enfurecido tentando  soltar-se  das correntes  que o mantinham  preso. 
— Olá,  Daiana,  sentiu a minha falta? — Perguntou Alexandre, ignorando Aleksei.  Não  conseguia olhar para  o rosto dele. Então  decidi manter os mesmos fechados .— Olha só,  tanto tempo sem mim a deixou mal criada, mas  eu não te culpa,  afinal   estava nas mãos de um verme,  felizmente eu estou aqui para  te montar como uma boa rapariga deve se comportar.  — Disse ele  cinismo,  mas eu mesmo assim não  abri meus olhos ou a boca. 
— EU MANDEI  DEIXA ELA EM PAZ, SEU COVARDE DE MERDA. SEU MONSTRO DEIXA-NA . 
— Mas olha só o que temos aqui,  o policialzinho que roubou minha mulher de mim,  e mesmo estando nesta posição ainda  é  corajoso,  devo admitir  que  foi muito inteligente,  mas não  do que  eu. — Alexandre deu uma pausa  horrível e logo prossegui. —  Sabes o que  eu irei fazer com essa vadia?— Perguntou ele  após se colar para trás de mim e Pegando-me pelos cabelos puxando-os para trás muito forte.  A dor  arrancou um grito de mim   que fez minha garganta dor. — Irei  torturar até que não sobre  mais nada dela. 
— NÃO,  NÃO  SEU FILHO  DA PUTA, DEIXA ELA CARALHO,  EU IREI MATAR VOCÊ SEU DESGRAÇADO. 
— Se acalme delegado,  não se preocupe logo logo chegará sua vez.  Enquanto não  chega sua vez , apreciei o espetáculo.  —Disse Alexandre saindo atrás de mim,  o mesmo  caminha até onde,  Marta está com brutalidade o mesmo  aperto seu pescoço  tirando-a  do chão,  Marta se debate  gritando esteticamente  mas  o som  sai abafado.

— Pá.. para seu.. desgraçado, maluco.— Marta se  debatia nas mão de Alexandre,    o aperto em seu pescoço cada vez mais fica forte. – Me solta.. Esse não  foi o acordo.. Me solta.  — Alexandre não  dá ouvidos a Marta,  o mesmo aplica mais força  e logo vejo, Marta fechar seus olhos e Alexandre largar seu corpo morto no chão.  
Alexandre vira-se para mim e o sorriso enorme está estampado em seu rosto, seus olhos estão no escuro  que deixou meu corpo todo arrepiado trêmulo.  Minha respiração já  estava ofegante  agora  o ar começa a entrar com muita  dificuldade. Seus são lentos  como  um animal  na caça  preparando- se para pegar sua presa. Eu abanava a cabeça  em cada passo seu e meu coração angustiado tornou-se  num tambor de samba, de um carnaval. 
— Porquê? — Resolvi  perguntar pois não aguento mais esse tormento todo,  engolindo em seco eu volto a fazer a mesma  pergunta . —PORQUÊ,  EU PORQUÊ?
—   Porquê? Oh doce Daiana,  nem tudo tem uma razão para as coisa acontecerem, eu a escolher  e pronto.  — Disse ele assim que chegou perto de mim,   Com uns do seu joelho no chão  ele ergue sua mão para poder tocar no meu rosto mas eu esquivei  do seu toque virando para o lado. No  entanto  Alexandre vendo minha reação  ficou furioso e com brutalidade pegou em meu maxilar aperto a região com força,  fazendo gritar de dor.—  Você já se esqueceu a quem você pertence imbecil? 

— Solta ela, DESGRAÇADO solta . –   Aleksei,   mas uma vez em minha defesa.
— Não  se meta seu. – Disse Alexandre,  sem tirar os olhos de mim,  e então  prosseguiu.  – Você realmente quer saber,  então  eu direi. — Alexandre tirou sua mão de mim  e levantou-se,  saindo de perto de mim o mesmo  caminha até onde está um painel. Ao chegar Alexandre, tira um aparelho do bolso da calça  e mexe nele e logo a tela do  painel, se acende,   Alexandre volta a mexer  no aparelho e então   volta para mim,  ficando atrás  ele sussurrou no meu ouvido dizendo:—   Olhe para lá  pequena feiticeira. — Dito isso, um vídeo começou a ser reproduzido.
Nele aparece um rapazes, o mesmo   estava sozinho  em uma floresta negra.   O rapaz caminha sem medo algum no ambiente que  faria qualquer  fugir.  Parando no meio da floresta  negra  um homem que não conseguia ver o rosto aparece dando um objetivo  para  ele.   De seguida, ele aponta para um pedra onde um gatinha  estava, o pobre animal  estava com as patas presas sem  e funeral a qualquer  aqui.  O rapaz  sem pensar duas vezes vai até  onde o gatinho   está.   Seus olhos estava sem vida, totalmente  escuro, sem expressão nenhuma,  era assustador olhar  para o menino, sem misericórdia pelo animal  o rapaz começa a golpeia o gatinho, enquanto que o ele lutava para minando por um pedido de socorro, mas  o rapaz não  pára por nada pelo contrário ele ri ao ver o pobre animal  sofrer.Assim que vê que ele já não se movia o rapaz  que aparentemente estava na faixa etária entre os oito ou nove,  viras para o homem que estava atrás de sim  e o mesmo responde apenas com a cabeça  um sim simples.  Então  o menino sem misericórdia,  sem compaixão,  sem temor e remorsos  decapitou  a cabeça do gatinho. 
Eu simplesmente fiquei de queixo caído e com os olhos tursos pelas lágrimas,  meu coração  começou a doer. Mas algo me dizia que isso não  era nada comparado ao que  estava por vir. Olhei para Aleksei,  e o mesmo também estava com o seu olhar sobre mim,  e sua expressão  de assustado. Voltei meu olhar novamente para o painel  a cena me deixou totalmente sem chão , desta vez quem estava  sob o poder dele era o próprio menino,  o mesmo  pendurado  em com animal  preste a ser abatido,   uma  objecto com a apreciação  de um garfo   estava nas mãos  da mulher e do homem  que estava com o rapaz na floresta negra. 
—   QUANDO EU MANDAR FAZER ALGUMA COISA É  PARA FAZER SEU INÚTIL.  AGORA VOCÊ VAI ENTENDER  O QUE SIGNIFICA SER UM FORTINELLA. — Berou  homem  é assim que as últimas palavras proferidas saíram como um rosnado animalesco, ambos  começaram a  ferir o rapaz com o objeto.  
O rapaz sangrava muito  e gritava alto, mas a mulher e o homem misterioso  não se preocupavam com o sofrimento do pequeno  rapaz que chorava compulsivamente.  Assim que  o rapaz tombou sua cabeça para o lado, a mulher junto o homem pagaram  e saíram deixando ele no  estado totalmente  deplorável.  Os próximo  vídeos me fizeram  vomitar,  e derramar  muitas lágrimas, nunca pensei que poderia vir tanta maldade, na verdade achei que tudo  sofrimento  que senti na minha pele era algo mais desumano, mas   a  verdade que a maldade do ser humano não tem fim, ele consegue ser o pior  carrasco  de todos os seres  vivos.  
— Alexandre.. Por favor.. para.  Eu não aguento mais ver isso por favor.-- Implorei choramingando,  pois eu já não sabia mais que dor sentia e onde vinha. 
— Não,  não pequena feiticeira,  você não queria saber o porquê disso tudo?—  Disse ele pegando em meus  cabelos  para o lado. — Então  Daiana  sua maldita  traidora, veja tudo e acredite não  será  comparado ao que farei com  esse seu amado.  
—  Eu não  fiz nada para você seu desgraçado,  eu nem conhecia você seu monstro.  
— Cara você  é  louco, ela não  tem nada a haver  com o que você sofreu no passado,  eu sinto muito, mas não  precisa fazer  isso com ela. — Falou Aleksei  tentando convencer Alexandre a para.
— Você está a falar demais,  acho que mudei de ideia.  Já que você,  Daiana  decidiu fugir para ficar com esse desgraçado,  então nada melhor  transformar seu querido amor em carne para os meus cães, eles estão famintos.–  Alexandre  disse me fazendo arregalar meus olhos  totalmente  assustada.  
—  O que você quer dizer? – Perguntei mesmo já  imaginando o que  suas palavras frias se tornaram.