Capítulo 41
1414palavras
2022-08-26 00:56
ALEKSEI SIDOROV
QUANDO despertei do sono já passava das dez da noite constatei assim que vi meu telemóvel. Daiana. ainda dormia profundamente então fiquei a olhá-lo admirar sua beleza grandiosa e sem igual, como não amar essa mulher, se tudo nela me atrai como um imã, respirei fundo e decidir me levantar e sem fazer muito barulho sai da cama sob as pontas dos pés para não a acordar. Ao chegar na porta sai do quarto e dirijo-me para as escadas. À medida que caminhava sentia que nada seria fácil e que coisas piores irão acontecer. Por agora devo apenas me concentrar em Daiana e o resto depois virei.
Assim que pisei no último degrau, fui logo para a cozinha, Daiana não comeu nada desde que acordou , provavelmente ela irá acordar dessa vez com fome então fui preparar algo mais leve para ela. Eu podia pedir a alguém para fazer, mas todos nós temos o nosso limite então para não perturbar o sono delas irei eu mesmo fazer a refeição.

A primeira coisa que fiz assim que cheguei na cozinha foi abrir a geleira, vasculhar com o olhar para encontrar os ingredientes que preciso para fazer uma sopa. Peguei tudo que estava na minha frente e pus a mão na massa, irei fazer uma sopa simples de abóbora com espinafres. Comecei a lavar os legumes após descascar a abóbora e cenoura, cortei-os em cubos e pôs em uma panela com água sal óleo, folha de louro e caldo de galinha. Levei ao lume enquanto cortava os legumes também os levei e deixei por cima do balcão.
Saí da cozinha e fui ao meu escritório pegar meu computador, precisava rever alguns email da empresa e outros do meu trabalho em particular. Essa era uma forma de me destruir para não pensar muito no que fazer no momento apenas para não ficar com a cabeça na Daiana. Após isso já estava de volta a cozinha sentei-me no balcão dando as costa para o fogão, abri meu computador e entrei na caixa de email, analisei tudo que era importante e respondi alguns também, dentre eles havia um que me chamou bastante atenção, era um email estranho então decidi abrir mesmo assim.
"Desconhecido para Aleksei"
-Olá Aleksei, eu sei que você está com o que me pertence por direito, fique ciente de que irei demandar assim que possível. Eu serei seu inferno cá na terra se ainda não viu do que sou capaz então aproveite o quanto pode a vida que leve.
- Que merda essa? - Verbalizei meus pensamentos em voz alta, porque apesar de já ter recebido ameaças de morte, essa foi a que mais me chamou atenção era seja mais uma na lista. Entretanto deixei para lá e fechei meu computador. Levantei-me da cadeira e fui terminar de fazer a sopa. Trinta minutos depois subi as escadas com a bandeja recheada para a minha pequena, ao adentrar no quarto ainda ela dormia tão serena e bela, andei até o criado mundo e depositei a bandeja por cima.
Respiro fundo antes de acordá-la, pois eu não sei qual será sua reação ao me ver, minha suspicácia é dela me enxotar do quarto ou proferir palavras que deixarão meu coração nas mãos. Coisa que não posso reclamar pois ela está no seu direito de não olhar nunca mais para mim. Deixo esses pensamentos de lado e vou até a cama.

- Daiana? Day Acorde. - Chamo por ela mas a mesma não responde, então voltei a chamá-la mas nada de uma resposta, dou a volta para o outro lado já que a ela estava de costa para mim, assim feito a encontro os olhos abertos fixo em um único ponto. Então voltei a chamá-la. - Daiana eu fiz uma sopa para você, por favor venha comer sim! Está de manhã sem ingerir nada no estômago, não quero que fique doente. - Daiana continua a não me responder e o seu olhar também permanece no mesmo ponto. Um suspiro pesado sai pela minha boca. - Isso vai ser muito mais difícil do que eu previa.
- Daiana querida, por favor venha comer alguma sim?- Implorei choramingando mais nada, eu ainda permaneço em pé, em um acto de nervoso passou diversas as mãos pelos cabelos puxando-os para trás. - Tudo bem, Eu acho que você prefere primeiro tomar um banho, ok eu irei preparar um banheira para você tá já volto. - Sai do cômoda sem saber se era isso que ela queria, mas de uma coisa eu tenho a certeza que não irei gostar nada do seu silêncio perturbador, prefiro vê-la gritar me bater ou xingar mas não em silêncio isso me mata. Ao chegar no banheiro pôs a bandeira para encher,enquanto isso busco os sais de banho e o gel coloco tudo para hidratar sua pele.
Voltei para o quarto encontrei-a do mesmo jeito então sem esperar uma reação sua fui até e peguei no colo levando-a para o banheiro, esperava por chutes, tapas ou arranhões mas nada veio. - O que ela tem? Porque ela não reage?- Perguntei-me em pensamento desacreditado. Assim que cheguei no banheiro a pôs no chão e comecei a tirar sua roupa ela por sua vez continua a não reagir às minhas acções como se não sentisse meus toques ou que eles não causam nenhum efeito sobre ela. Levei levei as minhas mãos em cada lado do seu rosto obrigando-a a olhar para mim.
- Meu amor reage por favor, reage Daiana. - Eu já não tinha mais poder sobre os meus sentimentos, ela sofre pois seu sofrimento também me afecta. A essa altura as lágrimas já começam a molhar meu rosto. - Eu quero que grite comigo, me xingar diga que me odeia ou que o você quiser mas não faça esse voto de silêncio pelo amor de Deus. - Eu falo mais nada é como se estivesse a falar para o ar que respiramos. Então só me resta fazer uma coisa

Caio de joelhos diante dela e digo.
- Eu sei que errei mas por favor fale comigo Daiana, esse seu silêncio está a me matar por dentro. - Abaixei a minha casa entre as suas pernas e engulo o caroso de que se formou em minha garganta. - Eu não sei mais o que fazer, me perdoa por favor.- Eu olhei para cima e nossos olhares se cruzaram, as olheiras do choro aí lá estão, seus olhos estão inchado e a cara está meio amassado, um olhar perdido sem brilho desperado e sofrido é o que há dentro deles, neste momento não já não existe a Daiana que pela amanhã beijava meus lábios com paixão, apenas a quebrada pela mundo.
- Eu estou a matar você com o meu silêncio?- Ela perguntou pela primeira vez desde que acordei. Engulo em seco pois não sei como responder, porque diante do que ela passou não estou no direito de exigir nada a ela, mas como não fazer o meu coração aceitar isso?se cada vez que ouço sua voz é como música para os meus ossos ouvidos é combustível para que o meu corpo minha alma e tudo em mim volte a funcionar. - Eu que levo as facadas de todos e quando decido que desisti da vida você vem me diz que estou a matá-lo com o meu silêncio?
- Daiana, olhe eu sinto muito de verdade, nunca foi..-Ela me cortou com sua calmaria de sempre, sem fazer muito esforço.
- Você não sente nada.- Ela deu uma pausa na fala enquanto me analisava então prosseguiu. - Você não sente nada, sabe o quê? Porque não foi você esteve lá a ser torturada, enquanto via seu pai e amigo a morrer sufocada por baixo da terra, ou que sua mãe a ser estuprada no seu estado de vulnerabilidade depois ser decapitada como se fosse um animal.- Ele morde os lábios com força para evitar que as lágrimas desçam do se rosto, mas de nada adiantou pois elas já estavam a rolar em sua beleza face.- Você não pode dizer que sente muito porque não foi você que acordou de um coma e foi enganado e foi obrigado a viver um romance fusco e sem qualidade. - Daiana olhou para mim por mais alguns segundos depois saiu do quarto de banho,eu fiquei na mesma posição sem reação a todo.
Após despejar tudo o que passou e o que a fiz viver.
Um romance fusco é sem qualidade. Essa dói muito mesmo.