Capítulo 40
1529palavras
2022-08-26 00:54
DAIANA HEREZA NÚNEZ
Desde que Aleksei me trancou aqui no seu quarto eu não sei do mesmo lugar. Estou com o tronco encostado na porta para ouvir qualquer som de uma alma viva do lado de fora que ajuda-me a sair daqui, mas até agora nada. Já faz algum tempo que não derramou uma gota de lágrimas, mas uma coisa que não me abandonou é a dor do coração, a angústia pela morte dos meus pais .Não consigo parar de pensar neles Isso porque fui marcada de uma forma cruel pelos seus assassinatos, uma dor profunda que assola meu coração.
Bato a cabeça diversas vezes contra a porta para vê se assim pode-se sentir outra dor diferente do meu coração e da alma, mas de nada adiantou, puxo meus joelhos para perto de mim e caio ficando na posição fetal com o corpo bem escolhido. Sinto que acabei de sair de um pesadelo para entrar em outro, não consigo acreditar que isso que estou a viver seja real, não mesmo.

O Choro compulsivo dificulta a minha respiração pois sinto que a qualquer momento irei morrer sufocada pelo, tento respeitar pela boca mas não dá certo, meio aquecer de uma forma assustadora, então levo minha mão até o mesmo é perto meu pescoço esfregando minha mão na região para aliviar a dor que vem de dentro. Um nó forte se forma na minha garganta fazendo com que a dor tome conta de todo o meu espírito.
-Meus eu vou morrer hoje, o que eu fiz para merecer isso? O que eu fiz senhor? O porquê desse sofrimento todo pai PORQUÊ?. EU NÃO AGUENTO MAIS, SERÁ QUE NÃO VÊ O QUANTO EU SOFRO, SE O SENHOR EXISTE PORQUE NÃO VEM AO MEU AUXÍLIO EM , PORQUÊ NÃO VEM. - Disse ao grito pois eu me sinto abandonada até para o seu superior ele também me desamparada por ele, até Deus me abandonou.
Então é isso? Estou sozinha sem ninguém, como isso dou . Estou a caminhar pelos vales das sombras completamente só. Meus lábios estão trêmulos e minha garganta dói , tudo em mim dói. Eu desisto de viver, já não há mais nada que me prende aqui neste mundo.- Se o senhor existe pelos menos me leve, deixa eu ir de encontro ao meus pais.-Disse em pensamento ao fechar meus olhos e deixando-me sendo dominada pela escuridão.
ALEKSEI SIDOROV
Ouvir os seu grito me parte o coração, ela sofre por minha causa, ainda não sei o que fazer estou a sentir-me perdidos com tudo e pela primeira vez eu um agente que sou não não estou a saber lidar com um problema que eu próprio criei.- Porque não contei tudo isso no início, porque me deixei levar pelo meu egoísmos? Mas que merda. - Ralho comigo mesmo em pensamento. Eu disse que voltaria a verdade que não sair do mesmo lugar, estou sentindo encostado a porta com o rosto molhado pelas lágrimas que nunca mais pensei em derar, lembro que a única vez que chorei por algum motivo foi a morte dos meus pais. E cá estou eu a chorar por ter magoado a mulher que me deixou de quatro por ela, seu choro é compulsivo, um choro de socorro e angústia. Ouvi-la pedir que Deus a leve desse mundo me quebrou ainda mais, isso realmente mostra o quão filho dá puta eu fui com ela até pior que Alessandre.
Vendo ela nesse estado deixa me faz pensar que sou o pior dos piores e quem nos vê assim no poço nem imagina que algum tempo atrás estávamos quase ao beijos quentes cheios de paixão, agora tudo isso não passa de memórias.

Faz algumas horas que estamos assim, Daiana parou de chover já não se ouve seus gritos. Supunha que devia ter caído no sono depois de tantas emoções em horas não a culpo. Um suspiro pesado sai pela minha boca, cansado com toda a situação me levantei para assim poder entrar no quarto. Antes mesmo da minha mão pegar na maçaneta ouço uma voz feminina a chamar por mim, olhei para o corredor perto a escada está Marta, franzi os cenhos em questionamento, então ela próxima-se de mim e diz sem mais nem menos.
- Aleksei, eu amo-te. - Disse ela naturalmente olhando em meus olhos sofridos, fiquei sem reação alguma e tão pouco demonstrei entendi o que seus lábios pequenos pronunciaram. Abri minha boca para falar alguma coisa mas ela logo prosseguiu e interrompeu minha fala. - Olha só eu entendo que o seu coração no momento esteja na senhora Débora, mas eu não me importo tá eu fico com você mesmo assim. - Marta, disse após culminar com todos os espaços que nos separava, ela ergueu seus braços na tentativa de alcançar meu pescoço , a surpreender ao impedi-la de realizar seu acto.
Minha única reação a tudo isso foi arregalar meus olhos eu misto de surpresa e raiva.
- Mas que porra venha ser isso em, quem te deu íntimidade de me chamar pelo nome em? - Questionei entre dentes muito fulo com isso, era só que me faltava, azar não custa aparecer.

- Como assim porra? Eu acabo me declarando para você e assim que me trata? Por acaso não ouviu nada do que disse? - Marta, pergunta em um tom de zangada eu tão pouco me importei.
Apenas revirei meus olhos para essa merda e disse.
- Acaba logo com essa palhaçada eu tenho algo bem maior do que me importar com a merda dos seu sentimentos. - Fui rudi, grosso que se foram essa porra.
- Como é que é? Como tem coragem de me tratar assim?
- Você está louca.
- Sim, eu estou louca mas por você, ainda não entendeu isso, o que mais posso fazer para que você me note como sua mulher. -Marta começa a chorar e também começa a tirar-me do sério. - Mas era só que me faltava, não estou a acreditar nisso !Exclamei em pensamento desacreditado. Suspirei fundo e disse a ela.
- Marta, me faça um favor, saia daqui agora?
- Eu não saio daqui. -- Disse ela demonstrando fúria e então continua após uma pequena pausa . O que viu nela? Ahm o que que aquela sem sal tem que eu não tenho? Olhe para mim, eu sou mil vezes melhor do que aquela saco de osso me responda Aleksei. -- Marta fala ao mesmo tempo gesticula para a porta do meu quarto, fechei os meus olhos e engoli os xingamentos que a mesma se referiu a Daiana.
Amanda, não me faça perder o pico da paciência que tenho, você não irá gostar nada. Então por favor saia daqui agora antes que eu me passe de uma vez por todas. Meu único problema neste momento é a Daiana e não os seus sentimentos por mim. - Pedi com uma calmaria que até me surpreendeu, eu não gosto de adestrar as mulheres por mais serpente que algumas sejam, prefiro sempre ser educado e respeitoso.
- O meu nome é Marta e não Amanda.
- Porra, foda- se seu nome saia daqui agora.- Decidido não lhe dar mais atenção, virei-me dando-lhe as costas prontamente para entrar no quarto, mais sua fala me desconectado do meu foco.
- Eu desejo do mundo do meu coração que essa maldita ratazana morra. - Ela mal terminou sua fala que as costa costa do minha mão foi de encontro ao seu resto no estalo a levantando para o chão.
Não satisfeito abaixei-me o suficiente para chegar a sua altura e agarrei-lhe pelos cabelos e disse no tom de ameaça.
- Retira o que disse agora. -- Ordenei entre dente, Marta por sua vez arregalou os olhos assustada disse.
-Bate-me bastante, se é desse jeito que tenho que sentir as suas mão em mim então que seja.
- Você é louca, quero você fora da minha casa ainda hoje. E sabes de uma coisa eu sinto nojo de você vadia. -Soltei dela brutalmente e a deixei no chão . Entrei no quarto e me deparei com a Daiana caída no chão, em seu sono cansado. Sem pensar duas vezes a levantei com cuidado para não acordar e levei para a cama. Deitei-me com ela e comecei a fazer carinho no seu rosto angelical encharcado pelas lágrimas e suor.
- Me perdoe meu amor, eu juro-te que não tive a intenção de a magoar. Tudo que digo é verdade embora que talvez você não possa me ouvir, mais quero que saibas que amo-te com toda a minha alma, espírito coração e força.
-Exponho meus sentimentos enquanto conforme minha mãos vão passeando pelo seus cabelos e rosto.- Eu fiquei assustado quando você acordou eu não sabia o que havia de fazer, ou como você Iria reagir após saber tudo o que passou nas mãos dele desgraçado. Eu sinto muito de verdade meu amor, meu egoísmo falou mais alto por medo de perder você Daiana, e isso não pode acontecer de jeito nenhum. -- Dou um beijo casto na sua teste e me perco na sua beleza grandiosa.
- Eu amo-te minha pequena. É tudo que digo após dormir abraçado ao seu corpo pequeno.