Capítulo 42
1682palavras
2022-08-26 00:58
UMA SEMANA DEPOIS
ALEKSEI SIDOROV
Há uma semana que Daiana, está no estado de depressão, ela não sai, não come ou fala alguma coisa, pior que cada dia que passa parece que a situação vai ficando mais crítica mesmo com o profissionalismo da psicóloga que a tem acompanhado durante esses dias. Mesmo ela não falando nada com a psicólogo tenho esperança que ela volte a ser o que era depois do coma, radiante com aquele sorriso que deixava meu coração derretido como manteiga e o olhar brilhante que só ela me dava. Mas por conta do meu egoísmos perdi tudo isso sem nenhum esforço. Bom agora o estrago já tá feito, não adianta nada chorar por cima do leite derramado, mas sim enfrentar as consequências dos meus actos. Pois como dizia meu pai não adiantará fugir dos problemas pois eles sempre surgirão, o melhor conselho é resolver um de cada vez.
Com todos esses problemas também tive dar início ao meu trabalho, apesar de que cuidar da Daiana seja uma das minhas prioridades não posso me dar o luxo de faltar sempre que faço uma besteira. E cá estou na minha sala em frente ao meu computador. A delegacia não está tão movimentada assim ISSO porque já é hora do almoço, então muito com certeza irá matar os seus bichos.
Logo que comecei a trabalhar,meu superior me deu um caso muito importante para investigar, naquele se trata de um administrador que supostamente estaria a desviar fundos de poluição que vivem em zonas rurais. Eu já comecei a trabalhar neste caso mas confesso que não estou foco cem por cento, deixo o computador para lá e encosto meu troco na cadeira e passo minhas mão no rosto frustrado e de seguida puxo meus cabelos para trás por fim fecho e respiro fundo para ver se a tensão sai, mas nada acontece. Então permaneço do mesmo modo e deixo que a minha mente mergulhe para o dia em que beijei os lábios de Daiana, pela primeira vez.
Eu nunca senti nada igual, na verdade acho que até agora foi o melhor beijo da minha vida isso sem exagerar. Só de imaginar meu pau ganha vida própria, pois só ela tem esse dom para me deixar neste estado.–A Daiana, como eu amo-te, se soubesse o quanto sofro como a sua ausência embora que esteja por perto, não poder te abraçar ou dormir de conchinha como antes isso dói muito e deixa-me louco. – Sou tirado dos meus devaneios com som de gritaria, abro meus olhos mediante para tentar entender o que acontece no lado de fora da minha sala.
Antes mesmo que eu me levante Marta entra bruscamente na minha sala sendo seguida da minha secretária que fala ao tentar impedir a Marta.
– Senhora, por favor não pode entrar sem ser anunciada. – Marta vira-se para a minha secretária e a olha de cima para baixo com um nojo e fala com ela com ar de superioridade.
– Olha aqui seu ratazana morra, não volte a encostar um dedo em mim, aliás quem você pensa que eu sou em? Eu sou a futura mulher do senhor Aleksei todavia você não é ninguém para me dizer quando ou não entrar no escritório do meu esposo para falar com ele.–Anabela abaixou a cabeça muito envergonhada, e vê-la desse jeito muito chateado com Marta, mas com ela por deixar que pessoas como Marta, a trate como se ela não fosse pessoa, como se o sangue que escorrer por suas veias é diferente dela.
Então para acabar com isso bate com na mesa com força para chamar a atenção de ambas, pois elas falavam como se eu não tivesse aqui.
– Mas que se passa aqui?– Questionei e Anabela, arregalou seus olhos assustada, sem saber o que falar, ela apenas abria a boca e fechava até que Marta se pronunciou.
— Aleksei, meu amor, essa sem sal estava a impedir a minha entrada. -- Eu realmente fiquei muito confuso, então disse muito calmo.
– Marta, o que faz aqui? E como soube do meu local de trabalho?– Perguntei após andar até elas.
– Amor não fica bravo tá eu só quis te fazer uma visitinha. -- Respondeu ela com toda a convicção do mundo, fazendo pensar que possivelmente ela não esteja bem.
— Senhor, eu sinto muito. – Anabela se desculpa chamando minha atenção para ela. Olhei para ela e vi que a mesma tremia por medo da minha reação ou algo do tipo.
Anabela é uma mulher de pele negra no tom mais escuro, tem os cabelos crespos no afro. Alta e magra, a mesma está vestida formalmente com o seu trabalho exige, ela está faz estágio mas pelo seu bom trabalho, desempenho e profissionalismo a promovi para a minha secretária, pois vi um grande potencial nela que não vejo a muito tempo. Então sem pensar muito eu disse para ela .
— Não tem que sentir nada Anabela, a única pessoa aqui tão ignóbeis é a Marta por te tratar assim.
— O quê? Como se atreva a insultar-me diante de uma sem classe? — Perguntou Marta indignada seus olhos demonstrando fúria, sem dar importância ao que ela falou, disse olhando para os seus.
– Marta peça desculpa para Anabela e depois pode sair daqui e me faça nunca mais voltar. – Marta intercalou seu olhos entre mim e a Anabela, e por fim disse.
– Mas é claro que não. – Eu soltei uma gargalhada de nervoso e disse-lhe.
– Marta não me faça perder a paciência, peça desculpa a ela e depois saia.
– Senhor, por favor, isso não é necessário.– Falou Anabela, pois olhar meu rosto e vendo a indignação estampado no meu rosto a mesma abaixou sua cabeça e disse baixo.— Desculpe-me senhor.
– Marta peça desculpa.
— Não! – Eu estava a me segurar para não cometer erros ou fazer algo que pudesse comprometer meu trabalho, mas não tive opção, e por incrível que pareça algumas mulheres gostam de ser maltratadas. Sem medo meus actos e por impulso peguei em seu cabelos aplicando uma força considerável puxando-os para trás.
As duas mulheres gritam assustada, Anabela entrou em pânico e disse em desespero:
— Senhor, por amor de Deus largue essa mulher, não vale a pena. – A ignorei simplesmente.
– Peça desculpa agora Marta. -- Proferir sem emoção na voz pois já cansei de ser bolsinho. Marta por sua vez choramingou e falou com a voz fraca.
– Está bem, está bem. Eu peço desculpas mas por favor me solte.
– Ande logo com isso porra,antes que eu me passe completamente.
– tá, ok- Respondeu ela, pois eu ter puxado mais um pouco seus cabelos. — Anabela, eu uhn.. Eu peço desculpa.
— Ótimo, agora eu mesmo irei tirar você aqui. – Disse já arrastando os cabelos para fora da minha sala.
Marta, entretanto, se debate gritando esteticamente.
– O quê, como assim? Eu já pedi desculpa me solta seu imbecil está a me machucar.
— Cale a porra da boca.– Assevero com muita irritação pois para no meio da delegacia onde o movimento já é constante pois a hora do almoço já terminou. Sem me preocupar com os olhares curiosos continuei a andar para fora com Marta .
No meio do caminho Débora aparece com cara de preocupação. – Olha só mais uma demônio para tirar fora.– Fala meu subconsciente ironicamente.
— Aleksei, o que está a acontecer ? – Perguntou ela assim que chegou mais próximo, simplesmente passei por ela e disse curto e grosso.
– Não é da sua conta Débora. – Após a minha resposta Débora se manteve calada apenas olhando como todos ao redor.
Assim que cheguei na porta da delegacia empurrei Marta, para fora e a mesma foi ao chão caindo com a sua bunda.
— A próxima vez que você voltar no meu local de Trabalho ou na minha casa eu juro que não exitaram em meter uma bala na sua cabeça. – Falei apanhado o dedo para ela que me olha chocada, eu não sou de fazer ameaças principalmente para mulheres às talvez deva ser desse jeito a Marta, vai entender de uma vez por todas que não a quero perto de ou da Daiana.
Dei as costas para ela que gritar.
– SEU DESGRAÇADO EU VOU DESTRUIR VOCÊ E ESSA MALDITA QUE CHAMAS DE MULHER. QUE RAIVA.
Continuei a andar para dentro da minha sala como se nada tivesse acontecido, embora que seja sob o julgamento de alguns, isso não me importa.
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O sol no horizonte já se punha, após a visita indesejável de Marta, voltei ao meu trabalho, quase não fiz nada pois a cada minuto que passa parecia uma eternidade, só queria voltar para a casa e saber como ela estava. Essa seria a minha cura para a dor de cabeça que sinto neste preciso momento. Graças a Deus já estou no meu carro a caminho de casa. Vinte minutos depois estacionei meu carro em frente a porta e saio ansioso para saber como foi o dia dela, como correu sua consulta com a psicóloga.
Adentro depois de deixar as chaves do carro com o motorista, vou logo para o andar de cima, mas ante paro pôs ver Kelle, sair da cozinha com o um pano pendurado em seus abro.
- Olá Kelly, como vai? E a Daiana? – Comprimento ela sorriu-me e devolve o comprimento com o simplesmente aceno de cabeça.
Após demitir Marta, contratei a Kelle para cuidar da Daiana e mais alguns segurança só para me prevenir. Depois daquele email não tenho dormido muito.
— Bem, senhor, ela continua na mesma, não sai, não come ou faz alguma coisa. A senhora Diana não está bem senhor Aleksei, a psicóloga dela disse que precisará falar com o senhor. – Disse Kelle no tom triste entristecendo também meu coração, embora ciente do seu estado mesmo assim tinha a esperança de a encontrar um pouco melhor afinal já se faz uma semana e com a psicóloga, não sei só tive esperança.
Parece que terei uma grande guerra para enfrentar.