Capítulo 22
1285palavras
2022-08-26 00:23
UMA SEMANA DEPOIS.
DAIANA HEREZA NÚNEZ
Não sei exatamente qual dia da semana estamos ou se já passou um mês ou anos, desde que aquele carrasco deitou as suas mãos iludas sobre mim e me aprisionou contra a minha vontade , tirando tudo de mim ou se quer o meu lado mais obscuro ele deixou de sobra. Ele tou tudo sem piedade ou misericórdia, sugou meu ótimo requisito de luz que ainda habitava dentre mim, como alguém pode ser assim tão sem vida, sem alma? Como isso pode ser possível? De qualquer forma, não quero entender ou aprender isso, eu tenho que sair daqui. Mas como o farei se já faz um tempo que ele não vem mas cá a minha preocupa, será que se cansou finalmente de mim e pretende matar-me jogar o meu corpo em qualquer lugar.
Estou tão angustiada e sem saber o que pensaram sobre as acções do monstro, tudo gira na minha cabeça na velocidade da luz e deixando-me louca e paranóica.
- Que saco.-Praguejei furiosa por fritar os meus miolos com tantos pensamentos diferentes e teorias sem cabimento, uma coisa está estranha aqui, ele não apareceu depois aquele acontecimento que tentei fugir, e a Cintia também nunca mais apareceu, é no lugar dela entrou a mulher sinistra que nem ousa olhar para mim como se eu tivesse algum tipo de doença ou algo do género.-Para além de me tirar tudo também está a conseguir tirar o pouco de sanidade que me resta não isso com certeza não posso perder. AH não posso acreditar nisso agora estou a falar sozinha. - Estou tão nervosa e pior é não saber o porquê ou saiba e o meu cérebro recusa-se a aceitar tal coisa.
Levantei-me da cama e comecei a andar de um lado para o outro, o meu corpo já não dói como antes os hematomas ainda estão visíveis no meu rosto, pernas, braços e no abdome , as feridas algumas já cicatrizam outras por cicatrizar, o melhor que já consigo andar um pouco melhor. Depois da mulher com alguns traços semelhantes a Cinthia cuidou de mim. Acredito que seja por obrigação do monstro, pois se dependesse dela me deixaria morrer. Caminho em direção a janela ainda com os passo calculado, assim que cheguei nela abria-a e cruzei os meus braços nela, os meu olho vão de encontro a grande floresta floresta negra, hoje dia amanheceu menos nublado como outros dias, esta um clima gostoso assim com a minhas alma, as folhas das grandes árvores estão muito quietas e os pássaros não cantam. Definitivamente algo me diz que hoje não será um bom dia, aliás aqui nunca teve mesmo.
Virei a cabeça para olhar para os labos e algo mas especialmente alguém vestido de negro me chamou atenção novamente, estreitei o meu olho na tentativa de o ver melhor mas nada, o sujeito está muito distante. Cria gritar por socorro, por ajuda mas lembrei-me que cada movimento que fizer será descoberto, portanto limitei-me a fazer gesto com as mãos para também chamar atenção dele mas nada, ele apenas está lá parado a olhar para mim sem fazer nada.- SERÁ que ele não me vê ? - Penso frustrada por não conseguir sair daqui e por não ter alguém para me amparar e dizer que tudo isso não passa de um pesadelo e que em breve irei acordar na minha terra e ficar com a minha mãe e meu pai,embora ele nunca tenha sido um bom pai, mas era o meu pai. - O quê será que ele olha tanto para mim? E não faz nada? - Perguntei-me ainda com os olhos ficado nele. Estava tão distraída a olhar para ele que nem ouvi o primeiro chamado da pessoa que adentrou no quarto, seu último chamado assustou-me e eu dei um pulo para trás olhando a pessoa.
Assim que os meus olhos bateram nele o sangue do meu rosto sumiu, e eles ficaram arregalados. Engulo em seco esperando já pelo pior, mas nada acontece, ele continua parado no meio do quarto sem fazer nada ou mover os seus lábios para pronunciar palavras ofensivas sobre a minha pessoa. Nenhum de nós desvia o olhar parece que estamos numa batalha de olhar, para ver quem é o mais fraco, como se entendesse que estou a desafiá-lo ele ergue uma das sobrancelhas para o alto, entendo o que significa baixei o meu olhar para os meus pés, estou bastante nervosa não faço a mínima ideia do que esse doente quer aqui é isso me deixa ainda mais angustiada.
- Achei que fosse continuar a enfrentar-me.- Disse ele em voz baixa e rouca e depois libertou um risada meia sombria que assim que invadiu os meus ouvido arrepiou o meu corpo da cabeça ao pés, deixando ele entorpecido de medo. - Porquê não continua a olhar para mim de forma desafiadora em? Está com medo da pequena feiticeira? - Continua ele é em cada palavra ouço o som dos seus sapatos contra o piso da madeira.
Comecei a encolher-me com a sua aproximação, a cada passo que ele dava, mas eu ficava encolhida na parede atrás de mim.
- Olhe para mim. - Ordenou ele, mas eu permaneci com a cabeça baixa, xinguei-me mentalmente por ser fraca diante dele, por não conseguir olhar nos seus olhos e dizer tudo que está instalado na minha garganta. Por impulso levantei a cabeça e dei uma olha na pequena janela com a expectativa de ainda encontrar o homem misterioso, mas os meus olhos e o meu sexto sentido me traem, e aí me arrepender após olhar nos seu olhos eu vi algo que nunca gostaria de ver novamente mas ai está os seus nublado cheios de nuvens negras.
- Para quem você está olhando? - A sua voz saiu num sussurro, mas sombria, engoli em seco e comecei a abanar a cabeça de um lado para o outro, negando. - Fale, carvalho. Porque olhou para a janela, quem você está a procura? - Ele acabou com o espaço que nos mantinha separado em segundo e segurando no meu braço e apertando o mesmo. - FALA PORRA.- Vozeou puxando o meu braço para ele, as lágrimas já caim e eu me incolhia mais ainda. - Você não vai amar? Então acho que estás a precisar de uma lição para saber quem manda aqui. - Disse ele largando o meu braço e de seguida puxando os meus cabelos batendo o meu corpo com o seu.
O meu corpo ficou duro na hora a vontade de vomitar tomou conta de mim
- Por..Favor. - Implorei choramigando, os meus olhos já estava molhados pelas lágrimas, não conseguia olhar para ele, a cabeça sempre baixo, mas podia sentir o seu olhar ardente como o inferno sobre a minha pele, queimando em brasas dose seu olhos negros como carvão.
Pondo-me do seu lado em que estava anteriormente, e ele fica na posição em que estava dá um ele olha para onde eu olhei por alguns segundo e logo voltou eles sobre a minha pessoa, dizendo aos berros;
- FALA, PORRA. - Encolhi-me em cada palavra proferidas próximo ao meu ouvido, quase provavelmente ficarei surdas por alguns minutos. -Eu vou perguntar só mas uma vez e se você não abrir a porra dessa boca serei muito mal para você, entendeu?- Voltou a falar pausadamente próximo a ouvido, a sua respiração quente bateu contra os pelos do meu pescoço causado náuseas e ânsias, reposição fundo e engoli em seco mas uma vez, ergui a cabeça e ousei olhar nos seus olhos e tudo que vi foi escuridão tatal, eu perdi totalmente a fala, pois sentir como se tivesse sido sugada para as profundezas da escuridão do demónio.