Capítulo 18
1302palavras
2022-08-23 03:42
             EM   TERRA  SOMBRIAS
         ALEXANDRE FORTINELLA
— Mas que  merda está  a acontecer  aqui? – Passo as mãos  pelo cabelo  já  puto  da vida, então  sem mas dilema  começou  a andar  pelos corredor  sinistro,    as cores são  horríveis, quadros feitos  sem  vida. –A pessoa  que vive aqui  tem um peso gosto. – Ignorei  o que o meu  subconsciente  disso e continuei a andar  até  chegar  na ultima  porta,  a mesma  estava entreaberta, como a iluminação  a vela é  fraca não  dá para ver exactamente  as pessoas  que  estão  dentro  do quarto. 

Mas a voz do homem  é  audível  o suficiente  para me deixar  curioso.
– Papá...por..favo.. para,  eu não  aguento  mais ... desculpe-me.– Disse o  menino  que estava  com o preso  em uma balança  de tortura, ele estava completamente  indefeso  sem mover nada dos seus músculos.  No outro lado do quarto  está  um homem  bem vestido, ele está  sentado e com a mão  direita  sobre uma maçaneta.  O menino  chora  de agonia   o sofrimento  é  visível  em cada partícula  das suas células,  de alguma  forma a imagem do  rapaz  sendo torturado  mexe comigo.  Uma pontada no coração  aconteceu, mas ignorei.  E voltei a ver a cena agonizante.  
— A quem você  deve obediência garoto?– Perguntou  o homem  completamente  fora de si, mas o rapaz não  respondeu.
Então  o velho  desgraçado  gira a maçaneta  fazendo  com  que os membros  do rapaz  se dobrem,  o grito estridente  saiu da garganta  do rapaz enquanto  o pai ria do sofrimento.  
— Já  falei para você  que não  quero um filho  pateta ou uma puta, para isso eu tenho a sua mãe  seu imprestável. -- Falou o homem  louco após  parar  de girar  a mecenata. 
— Papá  ,desculpe.– O  homem  voltou a girar  a mecenáta  após  as palavras  proferidas  pelo  filho. Então  disse ele aos gritos:

— UM FORTINELLA NUNCA PEÇA DESCULPAS, SEU MISERÁVEL,  FOI FOI A MAIOR DECISÃO  QUE JÁ  FIZ. UM FILHO MEU TEM TER ATITUDES  DE MACHO E NÃO  DE UMA PUTA CARALHO.  
— Pronto, Ernesto,  chega  assim  vas  por acabar  de matar  o nosso  filho.– Disse a voz feminina  vindo do lado  direito.  Estão  ela ai não  tem como eu vela. – Olha o estado dele? Está  completamente  partido. – Porsegui  ela e depois  que recebeu  o olhar mortal a calou-se de imediato.  
— Mulher,  você não  fala nada  aqui. – Assim  que  os seus olhos saíram  da direção  da mulher  para o filhos disse col deste. -- Solte essa coisa que você  chama de filho. E não  se esqueça  de deixar  tudo limpo. 
— Sim meu marido. 

O homem  levantou-se do seu assento e limpou  as suas mãos  de sangue  com  o pequeno lenço de mão.  Depois  que começou  andar em direcção  a porta   ele olhou diretamente  nos meus olhos de deu um leve sorriso.  Assim  que  abriu  a porta  olhei  nos seus  olhos  e não  pude acreditar  que via. 
          *Fim do senho Sombrio*
— Ahahahaha. Acordo  em um sobressalto  na bacia se não  me equilibrar a tempo  certamente  estaria no chão.  
A tento  acalmar   e respirar  fundo pois ela está  ofegante,  o meu coração  só  falta  sair pela buca.  Pego uma toalha  com uma   carta  brutalidade  e   cobro  o meu corpo íntimo,  saio da casa  de banho pisando duro e frustrado.– Mesmo  ele morto o demónio  não  me deixa  em Paz. – Desço  as escadas e assim  que  chego  na nada debaixo do meu  quarto  pego no primeiro  objecto  à minha  frente  e  jogo ele contra a parede.  Até  ao mini bar e jogo  todas as bebidas  no chão,   as garrafas  estilhaçam-se   mas não  dou  importância.  Desta vez o meu alvo é  a estante de livro  com toda a minha  força  jogo a mesma  no chão.  
Vou  na   esquerda   em direção  a minha  enorme  casa e desfaço  tudo. E quando  vejo que  tudo está  um completo  caos rugo como um animal  enjaulado. Até  a minha  mente é  traiçoeira. Sinto que  as minhas  veias irão  rebentar  de tanta raiva  e ódio  que  tenho.
– AHAHAHAHA,  QUE RAIVA.  DESGRAÇADO  DE MERDA.  – Dou  vários  socos na cama  e depois  passo  as minhas  mão  nos cabelos   já  fora de mim. 
          Alguns minutos  depois. 
 O carro para em frente a entrada  da minha  empresa,  não  sei que  são, depois  de sonho  só  quero  relaxar  um pouco.   Olho  no lado de fora  cai uma  chuva fina, as gotículas  da mesma  vão traçando  uma linha , sou tirado  dos meus  devaneios  pelo que clique  da porta anunciando  que a mesma  já  estava aberta. Peguei  no meu óculos escuro e pus  e de seguida  o  aguardei  o meu telemóvel  no bolso  da calça social.
No lado de  fora o motorista  já  me esperava  com o aguardo-chuvas , desci do veículo  e comecei  andar  até  a porta da empresa, e  Tomás  seguia os meus  Passos.
Ao passar pela porta todo mundo parou de fazer o seu trabalho  dando  atenção a mim.  Tem uns dois dias que  não venho  cá  e quando  isso acontece  eu trabalho  directamente  do  meu  escritório,  onde seguido fazer  tudo. 
O medo  que  vejo  em cada um deles  me deixa  em espírito  de 
predador ,mesmo  alguns tentando disfarçar,  mas o que  eles não  sabem é que  eu sinto  cheiro de medo a quilômetros.   Parei, observei cada um deles  e sem dizer  nada  ninguém  fui  andando  até  o elevador  presidencial  já  sem Tomás,  o mesmo  usa o comum. Depois  de alguns segundos  cheguei até  ao meu andar .   Vou caminhar  até   minha  sala  sem olhar  para  a secretária, sim depois  daquela  Anastácia,  foi  contratada  só  a escolhi pois  das várias outras que  por cá  passaram  eram fastei.  
Anastácia,  levanta-se  e fica  de cabeça  baixa  após eu entrar  ela vem  as minhas  agenda.   Eu dei a volta  à mesa  e  sentei   Anastacia, mantive-me em pé, tirei os  óculos e joguei  sobre a mesa.   E perguntei. 
— O que tem para hoje? – Vejo ele engoliu  em seco   antes de responder,  depois  de tomar   um jato de ar ela responde:
— Bom, o senhor  tinha uma reunião  às sete da manhã  mas como  não  compareceu na empresa  neste  horário  destaquei para  sexta feira.   Aí tem uns documentos  para o senhor  assinar. – Olhei para o canto superior  da mesa, lá estava uma pilha de papéis.  Assim  que  ela respirou outra vez a mesma  prosseguiu.  
- Daqui  a oito minutos  o senhor  tem uma reunião  com os chineses,  é  tudo senhor  Fortinella.
Ela mas uma vez respira fundo, visivelmente  nervosa.  Deixando-me   excitado.  Dou um sorriso  maquiavélico  e ela engole  em seco. 
— Não...Não  quer  dizer  não. 
 
— Então está  dispensada.
Depois  de alguns  minutos  organizando e revisado metade  da pilha de documentos  chega o horário  para  a reunião.   Sai da sala e encontro  Anastácia,  já  pronta para seguir para o elevador  em silêncio  e a mesma  tentou acompanhar  os meus passos. 
Assim  que entramos  dentro do elevador  ele aperta até  o penúltimo  andar, depois  de um tempo  chegamos  e fomos directos  a sala de reunião.  A mesma  já  estava  pronta com os investidores  à sua volta. Caminhei até  a minha  cadeira  no topo  e senti-me  sem cumprimento nem nada , Anastácia  sentou  logo em seguida. 
— Podemos  dar início  à reunião.–  Dito isso a reunião  se iniciou.  
Os segundos  foram passados  dando  bem vindo aos minutos  e às mesmas horas.  Depois de aproximadamente  três  horas sentado, a reunião  deu-se por encerrada.  Todos estavam com  o sorriso  no rosto excepto  eu, assim que   os chineses    começaram  a levantarem-se eu tirei a minha  arma e atirei  na testa do homem  que  estava à minha  esquerda.  
Anastacia  deu um sobressalto   à cadeira  e foi ao chão enquanto  os homens  muito  assustados levaram  as mão  ao ar.
—Senhor  Fortinella  para que isso?– Perguntou  um deles.
— Acharam mesmo  que  poderia roubar-me. — Dei um sorriso  indecifrável   e continuei. —Estão  em minha  terras  em TERRAS AMARGAS.