Capítulo 17
1237palavras
2022-08-23 03:41
EM TERRA SOMBRIAS
ALEXANDRE FORTINELLA
Após saciar o meu a minha fome nela, sai do quarto deixando-a desmaiada no chão frio, fui até o meu quarto no caminha para lá pude ouvir sussurros vindo da cozinha. Já que o quarto dela fica a alguns metros de distância ,então esperei mais um pouco para poder ouvir mais do que elas falavam. Eu sei o efeito que causo em toda gente que me vê, para eles eu sou coração de gelo, pedra, demónio e tudo mais, e se querem saber não eu não me importo com isso. Se eu vim ao mundo é para ser temido por todos esses seres infelizes e incapazes.
— Você viu ela?– Perguntou uma das e empregas curiosa.
- Sim! E não é boa coisa que ele fez– Responde Cinthia visivelmente chocada.— Ele está quebrada tipo no sentido literal, eu nunca vi tanto sofrimento em um pessoa só Anabela, eu acho que temos que fazer alguma coisa. – Prosseguir ela com o seu relato, a sua voz sai um pouco rouca suponho que esteja com medo .
— E o que faremos? Matar o demónio?– Anabela Responde ao riso de nervoso e assim que se recupera volta a ficar séria e continuar com a sua fala.– Minha irmã querida é impossível matar um demônio, ele pode matar nós as duas apenas com o seu olhar.
— Mas Anabela?
— Sem mais Cinthia, ouve-me bem e tenta ver se coloca isso na sua cabeça de uma vez por toda, nós aqui somos apenas empregos e nada más estamos condenado a ele.— Disse Anabela dando fim na conversa e logo se vira para o grande fogão e mexe alguma coisa na panela que está sobre o mesmo.
— Empregados, eu estou farta disso Anabela, o senhor Fornella, é um desumano. Ele mata pessoas inocentes por nada e ainda por cima mantêm um mulher completamente destruída aqui a merecer das suas maldades e nós não podemos fazer nada? — Cinthia derrama algumas lágrimas e o seu tom de voz subiu assustando assim Anabela que se vira para ele com os olhos arregalados.
— Está maluca Cinthia? Também quer morrer é isso?
— Não.É claro que não, eu só...– Ela não termina o seu raciocínio e é cortada por Anabela que diz:
- Então pare com essa louca, porque se o senhor Fornella ouvir-te as coisas ficam feias. Anabela, se volta novamente para o fogão enquanto Cintia diz.
— Está bem, Anabela, mas o senhor Fornella não pode saber...– Não deixo ela concluir a sua fala, adentro na cozinha mantendo as minhas mão no bolso da calça e digo:
— O que o demónio não deve saber?– Ao som da minha voz o corpo da Cinthia estremece pelo medo e Anabela deixa cair a colher que mexia na panela.
Anabela, vira-se para mim com o rosto pálido e os olhos arregalados, uma linha fina de suor deslizou pelo seu rosto pequeno traçando um caminho sem fim. Ela engole em seco e corta as mão uma na outra, enquanto Cinthia continua imóvel no mesmo lugar. Os meus olhos vão até Cinthia que continua a tremer, vejo suas pernas bambas ao ponto de não sustentar mas o peso do seu corpo.
— Então o demónio, comeu as vossas línguas? – eu disse quebrando o contacto visual intercalando entre Cinthia e Anabela.
Anabela, se pronuncia, pela primeira vez em que entrei, depois de vários longos minutos. Ele tenta dizer algo mas sua boca fecha e abre e não sem nenhuma .
— EU FIZ UMA PERGUNTA PORRA. – Esbrajei já com a pouca paciência que me restava.
Um som incomum preencheu o ambiente, direciono o meu olhar para o som e o que vejo me dá nojo.
– Senhor,senhor,por...Favor ten...,tenha pie.. da..Piedade. – Disse Anabela, já derramando lágrimas. Eu não dei atenção para a sua fala e avancei para a coma da Cinthia e peguei-a pelos seus cabelos girando-a de frente para mim. A mesma deu um grito sofrido pela dor que o aprto causa em seu couro cabeludo. Soltei o seu cabelo e peguei-a desta vez pelo pescoço, erguendo o seu corpo frágil e inútil, o meu olhar sobre ela é de nojo. Assim que sinto a manifestação dos meus demônios internos intensifico mas o aperto em seu pescoço . A indefesa que sinto faz tudo mais fácil para mim, pois aí sinto essa necessidade de matar qualquer que seja.
Vendo o corpo da mesma agonizar em minhas mãos mexendo com todo o meu ser, a sede é saciada da melhor forma. A cada segundo que passa Cinthia começa a ficar mole, pois os seus pés já não se movem e suas mãos que lutavam para conseguir sair do meu aprto também fraqueza. E depois de alguns segundos eu jogo o seu corpo em um canto qualquer da cozinha e em seguida olho para Anabela, que está com os olhos vermelhos enquanto que as mão estão na boca para abafar o choro. Ela abana a cabeça de um lado para o outro nervosa e com medo. Eu lhe dou um pequeno sorriso e digo.
— Limpe essa merda, e não se preocupe, ela está comigo no inferno. – Dei meia volta e sai daquele ambiente.
Já no meu quarto eu subo as escadas que dão até o meu quarto de banho e assim que cheguei tirei o meu terno sob a medida e entrei na banheira já cheia de água bem gelada. Ainda são nove e meio e só daqui a duas horas irei para a empresa. Enquanto isso, deixei o meu corpo relaxar . Fechei os meus olhos por alguns minutos me permitindo vagar pelas sobre da minha mente, e como não podia ser diferente tudo é um completo escuro .
,* SONHOS SOMBRIOS. *
Estou em uma casa onde não há luz eléctrica, tudo é iluminado com luz de vela, após que deva ser casa de podres , a casa é bem grande por sinal estou na sala concretamente e nela a alguns imóveis caindo em pedaços e outros já sem solução a poeira mostra que a mesma não tem sido limpa regularmente.– Gente porca.– Ando pela sala e em alguns instantes que estão na perto de uma janela chamou a minha atenção, anda mas até ela e quando chego há retratos sobre a mesma e nela continua um foto de um menino e na outra um casal e um dois meninos.
Peguei a foto da família que sorria para a cara feliz ergue umas das sobrancelhas para o alto pois a cara do rapaz me parece familiar. Mas não consigo identificá-la mas precisão pois
a foto parece ser tirada a muito tempo. Pousei a foto no seu devido lugar e antes que eu pegasse a outra um grito de criança me chamou atenção, desvio o meu olhar e direcionei para as escadas . Deixei os retratos ai comecei a caminhar em direção às escadas e assim que cheguei mais próximos os gritos do rapaz intensificou -se mas, então sem pensar muito comecei a escada com pressa para acabar com isso de uma vez por toda. Após a escadas terminarem me deparo com um enorme corredor. – Mas que porra de casa é ?– Os gritos que ouvia sumiram, então decidir sair dai mas assm que movo um perna na obtenção de descer as escadas os gritos voltam mas fortes.
Desta vez são vozes alteradas de pessoas adultas.