Capítulo 11
1193palavras
2022-04-23 02:55
O tempo passa voando quando as pessoas se divertem e isso vale também para os youkai. Os dias se passavam rápido naquela primavera, os jovens casais pareciam cada dia mais estarem se apaixonando. Até mesmo Shuji, que possuía um temperamento mais reservado, estava visivelmente afetado por sua noiva. Os olhos brilhavam cada vez que via a princesa.
Com Kanji e Katherine não era diferente, passavam seus dias juntos, eram sempre vistos aos beijos pelo palácio. Certa noite, a princesa foi escondida dormir no quarto de seu noivo, mas apenas se permitiu abraçá-lo enquanto dormia. Sequer tirou sua roupa. Ele ficou surpreso pela companhia, quando acordou, pensou até que ela desejasse algo a mais, mas Katherine foi clara que nada aconteceria naquela noite. Kanji aceitou apenas dormir aninhado nos braços de sua amada.
Porém, não era só por Katherine que os sentimentos e desejos de Kanji cresciam naqueles dias. Kiku deixava-o louco, jogando com ele, fazendo com que ele a desejasse. Queria deixá-lo tão apaixonado a ponto de largar a noiva para ficar com ela, algo que o príncipe nem mesmo no auge de seu desejo, cogitava. Tentou inúmeras vezes fazer a senhora da guerra ter ciúmes, o que conseguiu com isso, foi ser repreendida por Cho e ser tratada com certa crueldade pelo príncipe que estava cansando-se de seus jogos e insinuações, já que ela deixava claro que deseja ser a princesa. Kanji admirava sua princesa, gostava de tudo naquela mulher, a via cada dia mais como a esposa ideal, sua rainha. Kiku era apenas um brinquedo delicioso, coisa que a garota nunca conseguiria entender.

Naquela tarde, Kanji estava terminando de treinar com Ren quando ela passou, indo em direção ao rio ao vê-lo. A jovem mestiça de youkai lançou um olhar selvagem, os rapazes perceberam, Ren perguntou, surpreso:
– O que foi isso, amigo?
Kanji riu:
– Ela está me provocando como sempre, Ren. De hoje, não vai passar.
– Ah Kanji, seu garanhão. Noivo da princesa linda e com uma concubina fogosa. Que homem de sorte.
– Terei sorte quando me livrar desse tormento, até lá... sou só um pobre príncipe.

Diz ele, fazendo cara de cachorro chorão, gargalhando enquanto colocava a parte de cima de seu quimono, seguindo Kiku a distância. Ren que o observava se distanciar, não tinha bom pressentimento sobre aquela história, mas conhecia bem o amigo e sabia que sempre foi mulherengo e achava que não seria a princesa humana que mudaria isso.
Quando se aproximou do rio, de forma sorrateira, Kanji se deparou com Kiku nua, nadando no rio como se fosse uma sereia, ela erguia os braços e deixava a água escorrer por eles, levantando o tronco, deixando a silhueta de seus seios aparecerem. O mestiço de youkai se aproximou e ordenou:
– Serva, venha imediatamente até mim.
Ela se assustou um pouco com o tom de voz severo, saiu um pouco constrangida, escondendo-se com os braços, enquanto ele analisava cada um dos detalhes de seu corpo curvilíneo e com marcas de tom marrom claro que se estendiam por todo o corpo. Quando a garota se aproximou, olhando para baixo, Kanji disse:

– O que pensa estar fazendo?
– Me banhando, Kanji Sama.
– Não deveria estar em seus afazeres?
– Sim, mas senhor...
– Calada, eu poderia matá-la agora mesmo.
– Não, senhor, por favor.
– Calada, eu já disse. Ajoelhe-se, serva. Vou ensiná-la uma lição.
A garota se ajoelha na frente dele enquanto ele abria as calças de seu quimono, deixando seu membro exposto na frente do rosto da mestiça de youkai. Como ela permaneceu olhando, Kanji deu um meio sorriso e disse arrogante:
– Você sabe o que fazer, não sabe?
Ela assente com a cabeça que sim, segurando o membro com as mãos, começando a passar a língua na glande, beijando todo o comprimento do membro que se enrijecia em suas mãos enquanto Kanji gemia baixo. Kiku começou a chupá-lo devagar, enquanto massageava o saco do príncipe com as mãos, o jovem segurou sua cabeça, começando a ditar o ritmo dos movimentos, entrando e saindo com força em sua boca cada vez mais profundamente, quase fazendo a engasgar, penetrando fundo quase até sua garganta com força, enquanto gemia alto.
Kiku quase não conseguia respirar, sentindo náuseas e tontura por causa da força com que movimentava sua cabeça. Conseguiu se soltar da mão dele, tossindo um pouco engasgada, ele a olhou, irritado:
– Pelo que vejo, nem chupar você sabe. Vejamos se tem algo melhor...
Diz, segurando-a com força pelos ombros, empurrando a de costas sobre uma grande árvore, fazendo a arfar surpresa, sorriu sádico enquanto segurava as coxas da moça com força, erguendo-as até a altura de seus ombros. Kiku apenas olhou um segundo dentro dos olhos dourados do príncipe antes que a penetrasse completamente com força, fazendo-a emitir um grunhido mais de dor do que prazer, enquanto ele lambia e mordia seu pescoço.
Naquele momento, ela apertava as garras contra o tronco da árvore atrás dela, pensando, irritada:
“Isso não deveria ser dessa forma, por que esse idiota está agindo assim? Preciso de uma magia melhor.”
Ele percebeu que ela parecia distante, puxou sua cabeça para trás pelos cabelos, fazendo-a voltar o rosto na sua direção enquanto falava com tom irritado e profundo:
– Não era isso que você desejava? Ou achou que ganharia o que me provocando e jogando da forma que faz? Nenhuma mulher me provoca e sai rindo, entendeu bem, sua vadia? Você jamais será minha princesa.
A garota olhou assustada e raivosa, aquela reação não era desejo, era de desprezo e raiva, não conseguia entender o porquê da reação dele. Jogando-a de frente para a árvore, fazendo-a ficar de costas para ele, segurou seu quadril e voltou a penetrar. E continuou falando:
– Quando eu estiver com minha noiva, não ouse falar comigo. Tenha respeito por seus mestres, entendeu? Responda, vagabunda.
– S... sim, Kanji Sama.
– Se me causar mais problemas, eu matarei você, entendeu?
Ele a penetrava sem o menor cuidado ou carinho enquanto ela apenas apertava os lábios para não gemer, tinha de admitir que mesmo daquela forma, ele ainda a excitava. Podia sentir seu corpo estremecendo pelo orgasmo, Kanji retirou o membro de dentro dela, derramando seu gozo sobre suas costas e nádega. Assim que ele se afastou um pouco para ajeitar suas roupas, a jovem deixou seu corpo cair sobre o chão, encolhida junto à árvore. O príncipe olhou sobre o ombro antes de sair e disse:
– Quando eu solicitar sua presença, venha imediatamente e disposta a me servir, como desejo, entendeu bem? Não aceitarei recusa de sua parte, se ousar dizer algo, eu a farei se arrepender.
– Sim, senhor.
Ele se afastou com um sorriso sádico, enquanto ela o observava sobre o ombro, Kiku sorriu diabolicamente, dizendo:
– Você será meu, miserável.
Dirigiu-se rápido até suas roupas, pegou um lenço e recolheu todo o gozo que Kanji havia depositado sobre seu corpo. Agora ela faria uma poção mais potente ainda que, em breve, o faria odiar a noiva e querer apenas ela. O que nenhum dos dois sabia é que haviam sido observados e, agora, atitudes seriam tomadas.