Capítulo 98
2139palavras
2022-07-24 08:05
Nicolas arrancou minha roupa de uma só vez, me deixando só com as peças íntimas. Olhei-o perplexa e totalmente excitada:
- O que é isso?
- Isso é vontade de você, rainha do drama. Finalmente vou fodê-la sem a porra do gesso.
Embora eu não estivesse mais usando o gesso, por vezes esquecia de movimentar minha perna, como se ele ainda estivesse ali.
Nicolas se ajoelhou sobre mim enquanto eu desabotoei sua camisa sem pressa, passando a mão sobre o seu peito nu quando a retirei vagarosamente.
Ele se abaixou e me deu um beijo leve. Abri minha boca e senti sua língua entrando vagarosamente. Nosso beijo costumava ser intenso, mas eu não queria causar dor no ferimento dele. Então tomei cuidado. Sentir seus lábios delicadamente nos meus fez com que eu molhasse minha calcinha, desejosa dele dentro de mim. Arqueei meu corpo, esfregando-me nele, sentindo sua ereção pulsante enquanto eu abria o botão da calca e o zíper cuidadosamente.
- Porra, é ruim beijar você assim... – ele reclamou puxando meu lábio inferior com o seu.
- E eu sem poder morder você? – brinquei. – Vou ter que morder outra coisa... Minha marca precisa ficar neste corpo. – desci sua calça junto da cueca.
- Me morda... Come-me por inteiro, rainha do drama.
Mordi levemente seu ombro enquanto me esfregava nele sedutoramente. Seus lábios desceram até meus seios, sugando vagarosamente cada mamilo, fazendo com que eu soltasse um gemido.
Ele levantou e me arrastou até a ponta do colchão, encaixando minhas pernas na sua cintura. Encarou-me por um longo tempo enquanto suas mãos acariciavam meus seios, meu colo e minha barriga.
- Eu não lembro de ter sido tão feliz na minha vida. – ele disse.
- Porque só somos felizes juntos, Nick... Esta é a verdade. Eu sou sua e você é meu. E sempre será assim...
- Amo você ontem hoje e sempre, Juliet.
Passei meu dedo nos lábios dele, que pegou com os dentes e mordeu com força.
- Ai... – reclamei.
- Isso é só o começo, quero ver você gritar, rainha do drama... Gritar de prazer... Enquanto a faço gozar do jeito que eu sei que você gosta.
Ele disse enquanto me virava de costas e me deixava de quatro sobre a cama. Senti meu corpo se arrepiar e o sangue ferver dentro de mim. Sim, era assim que eu gostava e a forma como eu mais sentia prazer. E só ele sabia fazer. Foram seis anos esperando por aquilo... E eu aproveitaria cada segundo do que me seria proporcionado.
Ele passou seu membro com força sobre minha extensão úmida, me enlouquecendo e fazendo-me estremecer.
- Quero você, Nick... Agora.
- Não... – ele alisou minha bunda enquanto colocava vagarosamente a glande na minha entrada, sem penetrar.
- Eu vou matar você, Nick... – quase gritei, sentindo meu coração bater intensamente e meu corpo simplesmente necessitar dele como se eu fosse morrer se ele não entrasse em mim.
- “Eu” vou matar você, Juliet... – ele disse apertando com força a minha bunda.
Tentei puxá-lo para dentro de mim, mas ele se afastou. Senti seus dentes mordendo a minha bunda levemente.
- Pode morder, Nick. – eu disse. – Não tenha pena de mim. Morde com força.
Ele mordeu, certamente deixando marcas na minha pele. Depois enlaçou meus cabelos na sua mão e com a outra segurou minha cintura com força.
- Eu quero que me foda, Nick. – implorei com voz chorosa.
Então ele entrou com força dentro de mim, com estocadas precisas. As mãos da cintura passaram a me bater na bunda enquanto meu corpo tremia em direção ao choque do dele.
- Bate... E não pare nunca mais de me foder, Nicolas...
Gozei intensamente, ainda no início da relação. Ele continuou, voraz, sedento, estalando palmadas que ecoavam pelo quarto inteiro. Arqueei-me ainda mais, querendo tudo que ele tinha para me dar, completamente molhada de excitação e gozo. Meus cabelos eram puxados em direção oposta às estocadas dele, me deixando completamente atordoada.
- Vou gozar na sua bunda vermelha de palmadas e mordidas, rainha do drama.
- Goze nas marcas, Nick... – pedi enquanto sentia o líquido quente e viscoso se espalhando sobre a minha bunda ardente, completamente sem fôlego.
Deitei de bruços na cama, sentindo meu coração querendo fugir para fora do meu corpo e minha respiração acelerada. Ele deitou ao meu lado, virado para cima. Nossos olhos se encontraram, quentes, satisfeitos e cheios de amor. Ele me deu um beijo leve nos lábios e disse:
- Nunca vou me cansar disto.
- E eu nunca vou me cansar de você.
Ficamos um longo tempo ali, deitados sob a claridade do dia lindo que fazia lá fora, simplesmente nos olhando, como se o tempo não tivesse passado para nós. E realmente não passou, pois os anos que vivi longe dele eu não vivi e sim sobrevivi.
Eis que finalmente pudemos tomar nosso banho juntos, no chuveiro e na banheira, como merecíamos.
No final do dia fomos para casa. Antes de eu sair do carro, ele me perguntou:
- Você volta para a empresa depois do que houve?
- Não... Não tenho mais nenhum vínculo com a empresa, desde que rompi com Tom.
- Trabalhe comigo.
- Não, Nick. Nunca mais quero envolver relacionamentos e negócios.
- Por favor...
- Não. – eu fui firme, alisando o rosto dele. – Vou procurar o que fazer aqui. Talvez conhecer o resort, que ainda não consegui.
- É uma boa ideia. Eu poderia até tirar uns dias de férias.
- Achei que você não parasse nunca. – eu sorri.
- Realmente não parava. Até você chegar e me relembrar que existe vida.
Dei um beijo leve nele, cuidando para não machucá-lo.
- Conversamos sobre isso outra hora. – falei.
- Machuquei você? – ele perguntou alisando meu pescoço ternamente.
Eu ri:
- Não... Está tudo bem. Minha bunda está um pouco ardente, mas meu corpo está extasiado e satisfeito.
- Lembra da primeira vez, que eu não conseguia bater? – ele riu. – Não queria machucar você.
- Lembro... E eu mandando, como sempre: “bate forte, Nick”.
- Eu gosto de ver e ouvir você gozando para mim, rainha do drama. – ele passou o dedo nos meus lábios, olhando para eles.
- E eu gosto de gozar com você, senhor perfeito... Muitas e muitas vezes.
- Foi um dia perfeito. Mas amanhã, infelizmente eu volto ao trabalho.
- E eu vou passar o dia com meu pai... Vendo de perto o que ele apronta neste resort.
- Otto conhece mais o resort do que eu mesmo.
Começamos a rir.
- Você não tinha algo para me contar? Era importante?
- Sim... – ele suspirou. – Eu gostaria de lhe contar uma história, lá do início...
Olhei no relógio. Já era oito horas?
- Ok, mas não demore. Estou exausta e louca para mostrar para meu pai que estou sem o gesso.
- Juliet, lembra que falei sobre estudar com Joana na faculdade?
- Lembro...
Quando vimos, Otto estava batendo no vidro do carro. Nicolas abriu e ele disse:
- Posso roubar minha filha para jantar comigo? Já até reservei o restaurante. E não tem lugar para você, Nicolas. É um programa pai e filha.
- Entre família? – ele perguntou.
- Não... Entre pai e filha. – eu disse. – Porque família inclui você.
Nos despedimos e eu acompanhei Otto no jantar num restaurante italiano do resort, onde um próprio chef preparou nossa comida. Foi divertido ficar um tempo a sós com meu pai, falando sobre passado, presente e futuro e comendo sem nos preocuparmos com nada nem ninguém. Eu adorava massas e ele também. E Otto não implicava com a quantidade de comida que eu ingeria.
Expliquei a ele que por hora não voltaria ao escritório do resort em função de meu término com Tom e que não tinha certeza sobre aceitar ou não a proposta de Nicolas. Ele não me pressionou de forma alguma e disse que qualquer decisão que eu tomasse, ele aceitava. Mas eu sabia que Otto estava completamente deslumbrado com o Paradise Resort e já se sentia em casa.
No dia seguinte Nicolas voltou para o trabalho e eu passei o dia com Otto na praia. À noite, Nicolas me ligou e disse que precisava viajar rapidamente, mas que logo estaria de volta. Seria apenas uma noite e um dia. No fim, acabou sendo dois dias e ele me avisou que estava voltando acompanhado de sua mãe, que havia tido um pequeno problema. Finalmente eu conheceria a mão de Nicolas, depois de tantos anos.
Ele era para ter chegado no final da tarde, mas o voo acabou atrasando. Até achei melhor. Embora eu estivesse com saudades, era o dia da festa de Joana e eu e Otto já estávamos preparados para ir. E eu tinha receio que ele tentasse me impedir.
Eduardo e Eliete iriam conosco. Convidei e ambos aceitaram.
Cortei meus cabelos num salão do resort e fiz uma escova. Escolhi um vestido lindo de uma grife famosa. Eu sabia que seria analisada por Joana da cabeça aos pés. Usei joias verdadeiras e um sapato que nunca havia sido usado anteriormente, uma raridade no mundo fashion. Heranças de Tom...
Quando saí do quarto, Otto disse:
- Nossa... Nunca vi você tão linda.
- Obrigada, pai. A ocasião exige nada menos que perfeição...
O vermelho sempre realçou minha pele, por isso o batom naquela cor deu o toque final. Otto também estava bem vestido, com calça jeans escura e camisa branca social. Ver Otto de calça social era algo praticamente impossível de se conseguir. Mas ele ficou bem com aquele look.
- Tem certeza de que não vamos avisar Nicolas? – ele perguntou.
- Tenho... Vou descobrir de uma vez por todas o que esta víbora planejou para mim. E eu dou conta dela sozinha.
- Então vamos lá... Mas estou tranquilo. Não acho que seja nada grave.
Eduardo nos levaria. Eliete já estava no carro quando ele chegou. Ela também estava muito bonita e diferente do dia a dia. Eles não haviam confirmado nada, mas eu poderia ter quase certeza de que estava rolando algo além de uma simples amizade entre os dois.
Eduardo estacionou no calçadão, na beira de uma praia, não muito longe do Paradise Resort.
Assim que descemos, observei a fachada com um muro gigantesco de pedras cinzas. Pouco se via da casa, escondida numa verdadeira fortaleza. Luzes brilhantes e o som vindo de dentro deixavam claro que havia uma festa ali.
- Quem constrói um muro tão alto tapando completamente a visão do mar? – perguntei-me em voz alta.
- Bem, talvez eles não queiram ser vistos. – disse Eliete.
As casas ao redor eram verdadeiras mansões, todas abertas, com uma visão esplêndida do mar paradisíaco à frente. Aquela, no entanto, se diferenciava das demais.
Assim que chegamos no portão, fomos recebidos por dois homens vestidos com smoking e gravata borboleta, altos e fortes. Não tenho certeza se eram seguranças ou recepcionistas, mas nos identificamos e um deles avisou Joana que estávamos chegando.
A porta se abriu e vi a casa de dois andares ao fundo do terreno que parecia não ter fim. O pátio era todo com grama bem cuidada e uma piscina em tamanho olímpico estava cheia de balões dourados flutuando. Havia tochas de fogo por toda a extensão do pátio. Garçons vestidos de branco tinham nas mãos bandejas com espumantes e comidas caras. Assim que chegamos, já nos ofereceram. Eu recusei. Não me demoraria muito ali.
Havia muita gente no local. Música alta, conversa animada e diversão. Ela parecia ter bastante amigos, pois o público era na maioria com menos de trinta anos e mais de vinte.
Joana veio em nossa direção, rebolando como em uma passarela, sorrindo falsamente. Usava um vestido escuro que brilhava, colado ao seu corpo, mostrando os peitos duros e grandes. Seu sapato era de grife, original. Os cabelos estavam bem escovados e a maquiagem perfeita. Mas o perfume eu poderia apostar que era falsificado, pois precedia sua chegada.
- Bem-vindos, queridos. É um prazer tê-los no meu humilde lar.
- Obrigada pelo convite, Joana. Mas estou aqui pela surpresa. – pisquei o olho, certa de que ela sabia do que eu falava.
- Ah, não se preocupe. Logo estará chegando a hora, querida.
Eu sabia que a surpresa não tinha nada a ver com Nicolas. E também não éramos crianças e eu estava cercada de pessoas que eu confiava. Então não esperava por parte dela me jogar um balde com tinta ou sangue de algum animal, muito menos me humilhar em público sem motivo algum. Ainda assim meu coração batia descompassadamente e eu estava com medo do que ela havia preparado para mim.
- Não vejo a hora. – falei a encarando firmemente.