Capítulo 23
1267palavras
2024-02-26 10:23
"Preciso que me ajude a checar se a Alice está no seu hospital."
"Por que você está procurando por essa vad*a?"
"Não faz pergunta difícil. Estou ferrada agora. Podemos nos encontrar depois que eu resolver isso?"
Alguns minutos depois, Yvette ligou de repente e gaguejou, "A mulher chamada Alice... Não está no nosso hospital."
O coração de Ritalin errou uma batida e sua voz se tornou fria. "Agora você também vai mentir para mim?"
Yvette praguejou em voz baixa e disse, "Apenas aguarde. Vou te levar lá em cima. Mas só para deixar claro primeiro, não importa o que você veja, não se abale. Você não é a culpada. Você não merece nenhuma punição!"
A frequência do coração de Ritalin só aumentava.
Assim que saiu do elevador, ela encontrou Natasha. Ela segurava as roupas da criança em sua mão, e sua expressão não era das melhores. Quando viu Ritalin, ela também ficou atônita. Então ela perguntou com preocupação, "Você não está se sentindo bem? Por que você está no hospital?"
Antes que Ritalin pudesse falar, ela ouviu a voz de Vincent vindo de trás.
"Tia Natasha, por favor, pegue algumas comidas para Alice..."
Ele falava, mas ele parou quando viu Ritalin. Sua expressão era tímida, zangada, e até um pouco contorcida. "Você está me seguindo!?"
Ritalin olhou para Natasha e depois para Vincent. De repente, ela os empurrou para longe e correu para o quarto.
Quando Vincent estava prestes a correr atrás dela, Yvette agarrou seu braço.
"Vincent, você ainda é o marido dela. A deixe vê-lo agora!"
O rosto de Natasha mudou e ela disse com a voz trêmula, "Doutora Yvette, o que você quer dizer com isso?"
"Sabe o que eu quero dizer."
Yvette disse de maneira indelicada, "Sua sobrinha boazinha se envolveu com um homem casado e deu à luz a o filho ilegítimo dele! E Você, por outro lado, está ajudando-a a criar a criança. Está tão velha, não tem medo do carma?"
O rosto de Natasha ficou vermelho, e as roupas em suas mãos caíram no chão. Ela não conseguiu pegá-las, então virou a cabeça e correu atrás de Ritalin.
Havia muitas pessoas na entrada do elevador. Nesse momento, já havia muitos espectadores. Vincent sacudiu Yvette com um rosto severo. "Você ficou com Morgan por um ano como sua amante, e agora acha mesmo que pode criticar alguém?"
O rosto de Yvette ficou pálido. Ela franziu a testa e correu atrás dele.
Bang!
A porta do quarto bateu na parede e ricocheteou pesadamente. O coração de Ritalin rapidamente afundou quando viu a pessoa dentro.
Alice estava chocada. Ela se levantou e se posicionou à frente dela, dizendo em pânico, "Quem te deixou entrar? Médico, médico!"
Ritalin a empurrou para o lado e caminhou em direção à cama do hospital. O menino na cama dormia muito tranquilamente. Ela o havia visto dormir assim inúmeras vezes de madrugada. Naquele momento, ela de repente entendeu por que este menininho chamado Tobias lhe parecia tão familiar. Então, era isso.
Alice rapidamente deu um passo à frente, agarrou seu braço e suplicou, "Ele é só uma criança. Não o machuque..." Natasha olhou para a porta, apertou os dentes e não avançou.
Ritalin olhou para ela com o rosto sem expressão e de repente levantou a mão. O tapa foi alto e forte. O corpo de Alice balançou e ela caiu no chão. Sua testa bateu fortemente na grade de ferro no final da cama, e ficou vermelha e inchada instantaneamente.
Assim que Vincent entrou, viu essa cena. Ele avançou e agarrou sua mão, dizendo com raiva, "O que você está fazendo? Aqui é um hospital!"
Ritalin olhou para cima e encarou seus olhos. Ela perguntou com uma voz rouca, "Quando?"
De repente, Vincent não entendeu.
"Quando você soube sobre esta criança?"
Vincent franziu os lábios e não disse nada. Alice franziu a testa e se levantou, cerrando os dentes. "Isso faria alguma diferença? Foi tudo por causa do seu egoísmo. Agora você sabe por que Vincent não quer ter filhos com você!"
"Plaft!"
"Calada!" Natasha deu um tapa nela.
"Tia, você..."
Alice segurou o rosto, os olhos cheios de incredulidade.
Natasha não falou. Com o rosto pálido, ela se ajoelhou diante de Ritalin.
"Senhorita Casablanca, é minha culpa. Eu não sabia que Alice faria uma coisa dessas. Peço desculpas a você. Não se preocupe. De agora em diante, ela e esta criança nunca mais aparecerão em sua frente. Eles nunca mais aparecerão."
Então ela se levantou, pegou Tobias e saiu.
Alice agarrou o braço dela firmemente. "Tia, o que você está fazendo? O que eu fiz de errado? Estou apenas criando um filho para a pessoa que amo. O que fiz de errado?"
"Cale a boca! Você esqueceu quem lhe deu dinheiro para estudar no exterior? Eu lhe ensinei desde criança que nunca deve esquecer o seu dever. O que você fez? Não tem medo que seu filho seja desprezado no futuro?"
"Nossa!" Alice debochou. "Ela pagou? Você sabe por que ela foi tão gentil em me mandar para o exterior? Porque o homem que ela gostava me amava! Para conseguir o que ela queria, ela poderia fazer qualquer coisa. Porque ela é a herdeira do grupo Casablanca. Porque ela tem a capacidade, ficarei à disposição dela como uma formiga? Mas agora eu voltei. Só quero que meu filho conheça o pai. O que há de errado comigo? Se não fosse por ela, eu estaria com o Vincent agora!"
Yvette estava furiosa. "Alice, você não se cansa de ser uma sem vergonha? No passado, naquela montanha..."
"Sim, ela não estava errada..." Ritalin de repente falou. Seus olhos estavam frios e vazios. Parecia que ela estava falando com outra pessoa, ou consigo mesma, "Eu que estou errada. Sempre fui eu."
Ela olhou para Vincent uma última vez e saiu, como se estivesse em transe.
De repente, o coração de Vincent estava vazio. Ele se apressou e pegou a mão dela. Quando ele ia dizer algo, de repente percebeu que os olhos de Ritalin estavam vermelhos e cheios de lágrimas, mas ela se recusava a derramá-las. Seu coração latejou e ele quis dizer algo quando Ritalin lhe afastou a mão de repente e disse implorando, "Me solte. Eu não quero perder minha última gota de dignidade. Errei em te amar por tantos anos. Hoje, finalmente me arrependo. Vincent, vamos nos divorciar."
Ritalin adoeceu repentinamente, como se tivesse tido o coração arrancado. Após ter febre por três dias e três noites, perdeu muito peso. Na quarta manhã, sua febre finalmente diminuiu.
Yvette pegou o termômetro e respirou aliviada finalmente.
"Minha querida, tô muito preocupada!"
Ritalin sentou-se e olhou ao redor, vazia. Estava no apartamento de Yvette.
"Como você está se sentindo? Está se sentindo mal?"
Ritalin balançou a cabeça. "Onde está o meu celular?"
Yvette lhe deu o celular e disse, "Seu tio sabe que você está aqui, então não precisa se preocupar com a empresa por enquanto."
Ritalin pegou-o e checou o aparelho, mas não encontrou nenhum número estranho. Ou seja, Stuart ainda não havia a procurado.
"Está na hora de tomar banho e comer. Você esteve com febre por alguns dias e não comeu muito. Acabei de fazer uma canja. Levante-se e coma um pouco."
Yvette disse e foi para a sala de estar. Ritalin sentou-se por um momento e vestiu as suas roupas e foi ao banheiro.
Na mesa de jantar, Yvette a olhava de vez em quando, e disse vagamente, "Vincent veio te ver uma vez."
Os movimentos de Ritalin pausaram. Ela baixou os olhos e comeu a canja lentamente, como se não tivesse ouvido nada.