Capítulo 53
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2024-02-24 13:03
Capítulo 53
Gabriel
Acordei assustado, o meu corpo estava gelado, eu estava suando muito, a minha respiração estava tão ofegante que parecia que eu tinha acabado de correr cinco quilômetros como antigamente.
A minha garganta está seca, o quarto inteiro está escuro, a minha visão ainda está se acostumando com a escuridão da noite, olhei para o despertador na minha mesa de cabeceira, o relógio marcava três e trinta e oito da manhã. Normalmente eu não acordo a esse horário, mas hoje algo incomum aconteceu, um sonho me acordou, na verdade um pesadelo.
Foi um dos piores sonhos da minha vida, eu estava dirigindo por uma floresta durante a noite, eu estava muito pertubado, o meu coração acelera muito, eu estava completamente angustiado, frustrado.
Eu estacionei o carro, e só quando desci eu percebi que era uma caminhonete,eu estacionei em frente a uma cabana bem bizarra, era uma casinha muito esquisita, as paredes eram feitas de tijolos de barros, daqueles feitos a mão.
O telhado parecia que era feito de palha, a porta era bem velha a textura era de tronco de árvore.
Não haviam janelas verdadeiras, apenas algo pendurado na parede ao lado da porta que simulava uma janela. Eu por motivos que realmente não entendo agora, resolvi entrar naquela casa de bruxa má do oeste.
Abri a porta e ela fez um barulho, aquele barulho irritante de dobradiças enferrujadas, eu entrei na casa, e não havia nada naquele local, eu dei mais um passo à frente e uma tocha se acendeu, uma porra de uma tocha acendeu, caralho era fogo, fogo acendendo do nada.
E como em qualquer maldito pesadelo, eu não fui embora depois disso, eu continuei, cheguei perto da tocha flamejante, e um caminho se abriu, o cenario mudou por completo, eu já não estava mais na cabana bizarra da bruxa má do oeste, eu estava em uma caverna subterranea, eu conseguia ouvia gostas de água cair, e ecooar por todo local, uma caverna escura, sendo inlumindada apenas pela maldita tocha flamejante, eu caminhava por todo o percurso em que atocha me guiava, depois de andar por muito tempo encontrei uma porta, na porta de madeira, não havia nada alé, do numero dois e uma maçaneta, eu girei e quando abri a porta misteriosa, a tocha iluminou o local, uma sala assustadora, as paredes eram feitas de terra, e o chão de pedras, no canto havia uma pessoa desacordada, uma mulher, cheguei mais mais perto e percebi que essa mulher estava amordaçada e com os braços e pernas amarrados, eu tentei ajudar, mas não conseguia ver o rosto dela. Quando eu finalmente consegui tirar o nós das cordas, a mulher acordou e me atacou, uma espécie de vampiro, ou zumbi.
Eu acordei a mil,olhei para o lado e a minha esposa estava dormindo tranquilamente então levantei da cama depois desse pesadelo ridiculamente irreal, com cuidado para não acordar a minha doce esposa, e calcei os meus chinelos vesti o meu roupão, e fui em direção ao banheiro, fiz as minhas necessidade, e na hora de lavar as mãos eu joguei um pouco de água fria no rosto, para despertar um pouco desse sentimento bizarro que se tem normalmente depois de um pesadelo.
Eu estava claramente incomodado com esse sonho macabro, eu saí do banheiro e fui em direção a saída do quarto, então eu desci as escadas, a esse horário só estão acordados os seguranças do turno da noite, e eles ficam na guarita na entrada da casa.
Eu andei pela sala estava tudo escuro, então eu liguei as luzes e fui até a cozinha, acho que um copo de leite pode resolver o meu problema, claro com uma grande dose de vodka para acompanhar o leite. Abri a geladeira e peguei a caixa de leite… droga, ela estava vazia, procurei na dispensa, e olha, acabou o leite. Então eu decidi apenas tomar vodka, fui até o armário de bebidas, e peguei a garrafa de vodka, abri e … foda-se eu tirei a tampa e virei direto na boca.
Depois de uns vinte minutos sentado no balcão da cozinha assistindo a noite pela janela de vidro, e bebendo vagarosamente uma garrafa de vodka, ouvi um barulho, e era a minha esposa passando pela porta da cozinha.
Amor?-ela me chamou.
Oi gatinha.-eu respondi ao chamado dela, que veio em minha direção e me abraçou por trás.
O que houve meu bem?-ela perguntou com a voz de sono.
Eu tive um sonho ruim, e acabei perdendo o sono.-eu respondi, deixando a garrafa de lado e respondendo o abraço da minha esposa.
E porque não me acordou? Eu poderia ter te ajudado.-ela respondeu um pouco confusa, e depois depositou um beijo em minha testa quando eu me virei para ela.
Eu não queria te incomodar meu amor, você estava dormindo tão fofinha.-eu respondi agarrando a minha esposa com toda a força que o meu corpo parcialmente bêbado poderia ter.
Amor, você não me incomoda.-ela respondeu com a voz aveludada.E eu só consegui continuar abraçando ela.
Você está bêbado, Gabriel?-ela perguntou ver a garrafa de vodka aberta e pela metade, em cima do balcão da nossa cozinha.Em minha defesa aquela garrafa não estava cheia quando eu peguei para beber, acho que só tomei duas doses.
Não, eu não estou bêbado, só estou um pouco alto.-eu respondi levantando a cabeça para olhar para a minha esposa.
E já está com sono amor?-ela perguntou com uma cara meio indecifrável para mim.
Ainda não, porque?-eu respondi,um pouco curioso, a Patrícia não costuma fazer essa cara.
E está muito cansado? Ou ainda tem alguma energia?-ela perguntou colocando uma das minhas mão na bunda dela.
Cansado? Para você, Pati? Não, isso jamais.- eu respondi depois que entendi o que ela queria dizer.
Levantei da cadeira, joguei as coisas do balcão para o lado, suspendi a patrícia e a coloquei em cima do balcão da cozinha.Aquele sorrisinho safado estampado na cara dela, foi o suficiente para afastar qualquer outro sentimento ou pensamento de mim, que não fosse arrancar a roupa dela e devorá-la de todas as formas possíveis.
***
A noite foi maravilhosa, bom, a madrugada foi maravilhosa, a Patrícia e eu transamos por tanto tempo naquela cozinha que quando demos conta já havia amanhecido, e por pouco a dona Marta não nos pega no flagra no chão da cozinha. Na verdade foi por pouco, a porta da cozinha estava trancada, e ela tentou abrir por fora, nós ouvimos e começamos a nos vestir, depois que estávamos mais apresentáveis eu abri a porta, e nós saímos, a cara da dona Marta estava mais vermelha que a da Patrícia, a minha esposa estava tão envergonhada que quase não encara a dona Marta. Nós passamos pela porta da cozinha e a única coisa que a Patrícia conseguiu falar além de "bom dia” foi “desculpe pela bagunça”.
A dona Marta sorriu, e falou que tudo bem, afinal era o trabalho dela. E que era normal, porque a gente era jovem, e tentou inventar alguma desculpa para todo o constrangimento. A minha esposa passou por mim tão rápido, ela subiu as escadas como o flash(Personagem da DC, Cientista forense, ele ganhou seus poderes após ser acertado por um raio em seu laboratório enquanto estava rodeado por misturas químicas.)
Subi até o quarto a passos normais, meio bêbado ainda, meio anestesiado por conta do que a minha esposa e eu fizemos no balcão da cozinha, no chão,e na mesa. Só a Patrícia mesmo para me deixar desse jeito. Entrei no quarto e a minha esposa estava sentada na cama, ela parecia meio chateada fazendo biquinho e tudo.
Amor, o que houve?-eu perguntei ao ver a minha princesinha fazendo beicinho.
Eu não queria parar, estava divertido lá embaixo.- Ela falou parecendo uma criança.
A gente pode continuar aqui em cima-eu respondi.
Eu bem que queria meu amor, mas já são cinco e meia da manhã, você precisa trabalhar, e eu tenho aula às dez horas hoje.-ela respondeu se levantando da cama e vindo em direção ao meu abraço.
Então, que tal um banho? tomamos um banho quente, e podemos dormir um pouco antes de irmos trabalhar. O que acha?-eu propus a ela em forma de solução.
Amor, mas esse geralmente é o horário em que vai se exercitar.-ela respondeu fazendo voz de dengo.
Patricia, fizemos sexo por pelo menos 2 horas seguidas, você quer mais exercicio que isso?-eu perguntei olhando para ela, que não segurou o sorriso safado.
Tá bom…-ela respondeu me dando um beijo.
A Patrícia acelerou o ritmo do beijo, me deixando animado, e quando eu já estava me empolgando de novo, o que não é difícil com essa mulher por perto, ela simplesmente parou o beijo, o que me deixou confuso e meio sem reação, então ela me empurrou, para me afastar do corpo dela, eu perguntei qual era o problema, ela apenas virou de costas e retirou o roupão, deixando ele jogado no chão, ela ficou completamente nua, me olhou e perguntou “você não vem?”e foi em direção ao banheiro.
Eu fiquei por alguns segundos admirando a obra de arte que Deus me deu de presente… Agradeci, e corri até o banheiro.