Capítulo 82
1290palavras
2023-11-14 00:36
NINA
Meu celular tocava em algum lugar do quarto me levanto correndo até ele,olho para o relógio que marcava 6 da manhã, olho para a cama e ao meu lado estava ele dormindo tão sereno.
Olho para nossas roupas pelo quarto e me lembro da noite fantástica que tivemos, a banheira, suas palavras,mas agora não era tempo de sonhar tenho que estar no hospital em pouco tempo.
Mas quando ia passar pela a cama,sua mão pega a minha e me assusto.
Juan — Bom dia meu anjo.
Ele fal sorrindo e espreguiçando.
Nina — Bom dia, vamos, tenho uma cirurgia para fazer e ainda tenho que passar na minha casa para trocar de roupa.
Falo e ele me puxa fazendo com que eu caia na cama em cima dele.
Nina — Juan....
Juan — Não sem antes me dar um beijo de bom dia.
Ele fal e rio disso.
Nina — Neim, você está com bafo matinal.
Falo rindo ele me olha com os olhos abertos e arregalados.
Nina — Estou brincando.
Dou vários beijinhos e me levanto quando ele me dá uma brecha.
Nina — Agora levanta, vamos.
Entro no banheiro com o meu vestido na mão, estava sem roupa e o visto, depois lavo o meu rosto e faço um coque no meu cabelo que estava uma bagunça, olho para meu pescoço e estava com uma chupada bem roxa.
Nina — Que merda. Penso em como vou esconder isso, olho os meus braços e estavam todos marcados e olha que nem chegamos a fazer um sexo selvagem.
Saio do banheiro, vou até à cadeira coloco o meu sapato,olho para ele que olhava o celular e depois o coloca no bolso, a sua cara era de mistério, me levanto indo até ele.
Nina — Está acontecendo alguma coisa.
Toco as suas costas e ele me puxa de vagar para frente.
Juan — Nada que precise se preocupar meu anjo, coisas da organização.
Me dá um beijo, um selinho na realidade e bate na minha bunda a apertando.
Nina — Ei.
Falo e ele sorri, com suas covinhas lindas.
Juan — Você já está pronta.
Nina — Sim.
Saímos do quarto e começo a olhar de um lado para o outro.
" Por favor, que a Lupi não esteja aqui…
" Por favor, que a Lupi não esteja aqui…
Falo mentalmente olhando para os lados e descendo as escadas.
Escuto uma gargalhada enorme do Juan que quase me faz cair da escada.
Nina — Mais que merda Juan, quer me matar.
Eu estava tão preocupada em não ver a Lupi agora cedo, que nem vi que ele estava segurando minha mão e dá um beijo nela.
Juan — Eles não estão aqui meu anjo, Dante me conhece como ninguém e deve ter percebido que precisávamos de um tempo sozinhos.
Ele fala aí é que me sinto péssima.
Nina — Que lindo, expulsei a minha amiga da casa dela para ter uma briga com o meu ex que me chutou quando eu era mais nova.
Falo e me arrependo no mesmo segundo, porque o Juan para e tira a sua mão da minha.
Nina — Me perdoa Juan, foi força do hábito, eu entendo tudo que você passou e realmente sinto muito por cada dor que teve no seu caminho. Me desculpa.
Ele para perto da porta e não me olha nós olhos, apenas estende a mão para trás e eu corro para pegar, a sua mão na minha é tão quentinha, beijo a sua mão para saber se ele me perdoou e o sinto menos tenso.
Antes que ele abrisse a porta, ele tirou o paletó e colocou em mim.
Nina — Por quê isso.
Juan — A senhorita está sem calcinha e com o vestido rasgado, e os meus homens estão aí fora!
Ele fala abrindo a porta e tem cerca de meia dúzia de homens armados na porta.
Nina— Céus, e eu estou descabelada.
Juan — Fica despreocupada, nenhum deles terá a ousadia de olhar para você.
Ele fala me arrastando até o carro que estava na porta esperando por nós.
Nina — Eu vim de carro, eu ainda tenho que ir lá em casa e trocar de roupa.
Juan — Já mandei levarem o seu carro para sua casa, vamos se não atrasamos.
Fala e vejo um senhor na porta do carro a abrindo.
Pardo — Bom dia! Senhor, senhora.
Nina — Bom dia...
Sou arrastada até dentro do carro e a porta se fecha atrás de mim.
Juan estava esquisito, ou será que ele era assim, a sua mão não deixou a minha em nenhum momento, o motorista arranca com o carro e olho para trás vendo os outros carros nós acompanhando.
Nina — Você promete não me esconder mais nada e não mentir para mim.
Falo e ele me olha.
Juan — Sim, já disse que não escondo mais nada de você.
Nina — Então me conta o que está acontecendo, eu tenho um sexto sentido apurado Juan e sinto que tem alguma coisa no ar.
Ele me olha e sorri, a sua covinha linda me encanta.
Juan — Não é nada meu anjo, apenas coisas da organização, não se preocupe com nada, pense a penas no dia de hoje.
Ele fala e olha para frente me fazendo olhar também.
Nina — Ok, se não quer dizer eu entendo.
Pego o meu telefone e começo a vasculhar as mensagens, tem do meu pai, da minha mãe, do Leny, falando em Leny tenho que resolver as coisas com ele e a minha irmã, tem da Jenny, preciso ver com o diretor do hospital um tempo, não vou poder voltar a Paris sem terminar as coisas esse tal Petrowievisk, era tantas coisas que teria que fazer.
Juan — Me perdoa meu anjo, não quero te deixar triste, ou chateada comigo, eu ainda não consigo ser do jeito que você merece.
Desligo o celular e me levanto no carro e sento no seu colo o olhando de frente.
Nina — Eu só quero que seja sincero comigo como foi ontem, nada mais.
Ele me beija, circulando os seus braços em volta da minha cintura, as minhas mãos foi em direção ao seu pescoço.
Juan —Eu serei... Agora senta aí que estamos chegando e por favor fecha as pernas.
Ele fala me fazendo rir, como sou malvada eu começo a esfregar no seu colo.
Juan — Você está brincando com fogo dona doutora.
Nina — É...
Beijo a sua boca e mordo o seu lábio superior, até ele gemer de dor e saio do seu colo.
Nina — Você também, senhor Cochelo.
Ele não fala nada apenas leva a sua mão até a boca sorrindo.
O carro para na guarita de entrada e me identifico, eles nos deixam subir e entramos na minha casa.
Juan — Vou te esperar aqui.
Nina — Não precisa, o Jonathan me leva.
Juan — Vai logo, estou te esperando aqui.
A porta é aberta e olho para ele que não esboça muita reação, percebi que o Juan de ontem é só comigo, na frente dos homens dele é diferente.
Nina — Ok.
Dou um beijo nele que acaba amolecendo e sorri.
Juan — Você é minha perdição sabia.
Nina — E você a minha senhor Cochelo.
Saio do carro e para acabar comigo, escuto ele dizendo.
Juan — Não esquece da calcinha meu anjo.
A entrada da casa do meu pai estava cheia de carros e com certeza todos escutaram, viro para ele e aponto o dedo do meio e mostro a língua e escuto a maior gargalhada dele, entro em casa e quando ia passar pela sala escuto a voz do meu pai me parando no lugar.
Vincent — Onde estava mocinha...