Capítulo 76
1127palavras
2023-11-12 23:06
JUAN
O calor dos lábios da Nina estavam em minha boca ainda, ela me beijou e não eu,eu não atravessei a linha,eu não fui atrás,eu não a forcei,mas porra eu deveria ter feito isso a muito tempo,deveria ter ido atrás,deveria ter cruzado a linha.
A porta do quarto se abre e penso ser ela me chingando,mas era só Maria e Martín.
Maria— Se o senhor quiser ir almoçar, ficamos com ele agora.
Ela fala e olho para meu filho que dormia.
Juan — Eu vou, preciso organizar algumas coisas, preciso achar uma pessoa com sangue B para ser doador para o Rafael.
Falo-me levantando da cadeira onde estava.
Martín — Eu não conheço ninguém com essa tipagem sanguínea.
Maria— Nem eu senhor, o meu é O+.
Os dois tentam ajudar dá para ver nos seus semblantes.
Juan — Obrigado, mas não será necessário, tenho tudo sobre controle.
Falo e dou um beijo na testa dele e depois saio de perto da cama.
Juan — A noite eu venho ficar com ele, amanhã às sete será a cirurgia e quero ficar ao lado dele.
Maria— Amanhã senhor...
Juan —Sim, a médica disse que o caso começa a se agravar e vão fazer logo, assim ele terá mais hipótese de cura.
Maria— Que bom! Senhor, assim ele ficará bom logo para brincar…
Ela fala com tanto amor e carinho pelo meu filho.
Juan — Sim, agora eu já vou qualquer coisa ligue-me.
Falo e saio, tenho que ir a muitos lugares, tenho muito o que fazer em tão pouco tempo.
Pardo— Senhor, temos um problema...
Pardo fala assim que entro no carro, ele estava ao telefone e falava e gesticulava com alguém.
Juan— O quê está acontecendo ?...
Pergunto confuso.
Pardo— Tem um pessoal indo em direção a casa dos Macnamaras e não pediram a nossa autorização para entrar em Cancún.
Ele fala e penso ser o pessoal que Vincent me pediu para afastar da sua família, ligo-lhe que me atende no segundo toque.
Juan— Vincent, temos algumas pessoas indesejadas indo em direção a sua casa, eles por acaso são bem-vindos...
Pergunto-lhe que diz que podemos deixar eles passarem, que já lhes anunciaram a sua chegada.
Juan — Podemos ir Pardo me até a sede.
Ele liga o carro e arranca pela cidade afora.
Assim que chegamos na nossa sede desço do carro e entro, Dante estava sentado a olhar algumas coisas no computador.
Dante — Oi! Como foi no hospital com a doutora...
Balanço a cabeça em negativo, com a frase "a doutora” sendo mais maliciosa que o normal.
Juan — A cirurgia do Rafa foi marcada para amanhã às sete da manhã e tenho até às dez da noite de hoje para conseguir um doador de sangue para ele.
Ele olha-me e não diz nada.
Dante — Qual tipagem sanguínea ele tem.
Juan — B—. Falo e ele olha para o computador e digita várias palavras.
Ao fim de uma hora ele fala:
Juan — Infelizmente não temos nenhum soldado com essa tipagem, temos que procurar em algum ambulatório.
Ele fala e começa a digitar algumas palavras, quando Rafael nasceu sabíamos que ele tinha sangue raro, não sabia que seria tão difícil achar uma pessoa que o ajudasse, mas também não pensei que precisaria de uma tão cedo.
Dante— Fiz o pedido para todos os ambulatórios do México assim que aparecer, trazemos ele até aqui.
Juan — Obrigado...
Falo e deito-me no sofá que tinha na minha sala, estava cansado de tantas coisas na cabeça e ainda tinha a Nina, o gosto da sua boca ainda está em mim, acabo dormindo com tantos pensamentos.
Sei lá que horas sou acordado pela voz do Dante, eu já pulo sobre os pés e tiro a minha adaga do meu terno.
Dante — Calma! Sou eu.
Juan — O que foi Dante, algo com o Rafael.
Dante — Não, temos uma visita que deseja falar com você.
Ele fala meio apreensivo e estranho.
Juan — Quem?...
Dante — Ela chama-se Polina Vasiliev e veio da Rússia, posso-lhe dizer que são as mesmas pessoas que estavam na casa do Vincent.
Estranho essa súbita aparição e peço para os homens ficarem de prontidão.
Juan — Pede para entrar.
Dante abre a porta e ela entra, ali eu estranho e muito, a mulher se parecia muito com dona Liz a mãe da Nina, era uma situação inexplicável.
Polina— Olá...
Ela fala a estender a mão na minha direção e eu aceito.
Juan — Olá, sente-se e me diga a que veio.
Polina— Ótimo, não vamos precisar de meias-palavras, ou abrandar os assuntos, chamo-me Polina Vasiliev como já lhe disseram, sou matriarca da Vasiliev organização russa e estou aqui para lhes oferecer ajuda contra Coslov Paniewisk.
Ela fala e estranho totalmente.
Juan — Uma organização, oferecendo ajuda para outra, porquê...
Polina— Simples, pelo mesmo fato que os senhores começaram a investigar eles.
Juan — Como vocês sabem?...
Polina— A senhor Cochelo sabemos de tudo, inclusive o seu passado conturbado com a minha bisneta e também sobre a proteção que o marido da minha neta pediu a você.
Juan — Neta?…
Polina— Sim, Liz Macnamara é minha neta por isso estou a oferecer ajuda a vocês, temos uma longa briga com o Paniewisk por isso estou disposta a usar tudo que temos para acabar com eles.
Ela fala-me olhando sua superioridade é notável.
Juan — E o que ganham?...
Polina— Paz, a minha filha descansará, meu marido e meu genro também, Paniewisk é burro ele não sabe que achei a minha neta, ele está vindo atrás de uma das suas escravas, mas ainda não sabe que foi minha bisneta que a ajudou, por isso temos a vantagem de acabar com ele aqui e vingar a todos que ele fez mal.
Ela fala com tanta raiva e ódio por esse homem.
Juan — E como ficará a sua organizar na Rússia...
Polina — Meus filhos seguiram com ela.
Podemos ter um grande aliado russo, só assim acharei a minha irmã.
Juan — Aceito a sua oferta, desde que não toque nas minhas terras e na interfira nos meus planos.
Polina— Eu aceito, e então teremos uma parceria duradoura, já que vejo que a minha bisneta e o senhor tem uma história juntos.
Juan — Sim, mas espero que não interfira,pois, já tivemos muitos problemas.
Polina— Não irei, não sou como os velhos russos que obrigam os filhos a se casarem, mas espero que não a faça sofrer.
Juan — Não tenho essa ideia.
Após mais algum tempo de conversa chegamos a um meio-termo, eles oferecem-me as suas armas e eu as drogas, uma vantagem muito gratificante para todos.
Dante — Vamos para casa, precisamos encher a cara depois disso.
Dante fala e vamos a sua casa.