Capítulo 69
1069palavras
2023-11-09 18:12
NINA
Quarenta minutos se passaram e o carro da empresa para na porta da cafeteria,observo uma Lupi toda loucona saindo correndo do carro e entrando dentro da cafeteria.
Lupita — Ah pela virgem....
Ela corre na minha direção e me levanto correndo para abraçar ela,parecemos duas loucas pois as pessoas ficaram olhando.
Lupita — Sua vaca...
Nina — Sua louca....
Nosso abraço se torna emotivo e acabamos chorando.
Lupita — Por que não me disse que viria...
Nina — Senti sua falta... Vamos sentar está todo mundo nos olhando.
Falo e ela olha para um pessoal.
Lupita — Quê que é,nunca viu duas amigas que não se vêem a um ano se abraçando,eu hein...
Ela fala e caio na gargalhada, só a Lupi mesmo,sentamos a mesa e ela pedi um café também.
Lupita — Me conta, o que fez você vir para Cancún,depois de ter dito que não pisava aqui tão cedo.
Ela fala fazendo uma careta e jogo um guardanapo nela.
Lupita — Ai, isso é mais tratos,mas me fala logo o que o Leny tapado fez...
Caio na gargalhada,Leny e Lupita são como água e azeite não se mistura,mesmo depois de saber tudo sobre ele.
Nina — Ele não fez nada,ai Lupi, aconteceu tantas coisas,esses dias foram loucos e parece que vai ficar pior.
Falo e coloco a mão em meu rosto.
Lupita — Nina, você está me assustando,o que foi.
Mas antes de responder meu celular toca,levanto minha cabeça e pego era uma ligação do meu pai.
Nina — Oi pai.
Atendo e ele estava esquisito ao telefone.
Vincent — Onde você está bonequinha.
Nina — Em uma cafeteria com a Lupi.
Vincent — Assim que puder venha para casa.
Nina — O que aconteceu...
Pergunto estranhando a voz dele.
Vincent— Só venha...
Nina — Pai,a menina está bem....
Me assusto pensando que poderia ser algo com ela.
Vincent — Sim, ela está,venha para casa assim que puder e não fique andando pela cidade sem proteção,liga seu gps que vou mandar um segurança te acompanhar.
Ele fala e agora fico pensativa e preocupada.
Nina — Pai,eu tenho um chamado de emergência no hospital Memorial, estou esperando o resultado de alguns exames, talvez só vou para casa a noite.
Vincent — Pobre criança,mas sei que está nas mãos da melhor médica, mas mesmo assim filha, não saia sem segurança.
Nina — Ok...
Falo e ele desliga.
Lupita — O que foi...Por que você está com essa cara, ai pela virgem estou preocupada agora.
Nina — Ah Lupi.... Falo suspirando.— Me meti em uma puta confusão... Falo e ela gargalha caçoando de mim.
Lupita — Nina Macanamara se meteu em confusa...
Ela para de rir quando vê minha cara.
Lupita — Ai minha nossa senhora, então o que aconteceu.
Nina — Não posso falar aqui,mas a coisa é grave.
Lupita — Preciso esconder algum corpo, fala logo que vou...
Nina — Não sua louca, não matei ninguém,mas aqui eu não posso falar.
Lupita — Vamos para minha casa, lá podemos conversar sem interrupção.
Nina — Só se for mais tarde e se tiver aquele vinho incrível que você levou para mim,ah e que seu namorado não esteja lá.
Falo para ela que sorri.
Lupita — Ele não vai pode apostar,eles tem uma coisa importante para fazer hoje.
Nina — ah e por falar neles,nem te conto quem é meu paciente...Falo e ela me olha.
Nina — Rafael Cochelo....
Lupita abre e fecha a boca várias vezes.
Lupita — E você encontrou com o pai dele.
Nina — Sim, e o pior foi que ele quase me beijou no consultório do doutor Pedro.
Ela abre e fecha a boca sei lá quantas vezes.
Lupita — Hahaha.... Nina vou olhar no seu horóscopo acho que você está no seu ano do cão...
Ela fala e jogo outro guardanapo nela.
Nina — Você não sabe a metade,tenho tanto para te contar,mas agora preciso ir até o hospital,alguns exames do Rafa deve estar pronto.
Lupita — Eu fiquei sabendo que ele está a doente,mas não sabia que era sério,uma pena,uma criança,deveria ser proibido que crianças sofressem.
Lupi fala e pego na sua mão.
Nina — Ele vai ficar bem, tem chances de recuperação eu não o conhecia mas parece ser tão forte.
Lupita — Nem eu o conhecia, Juan não mostra ele para todos,ah às vezes eu escuto o Dante comentar coisas no telefone e acho que a Yoscrota nem mãe do menino é...
Ela fala e levanto minha sobrancelha em questionamento.
Nina — Como assim, me conta essa história.
Lupita — Não sei te dizer certinho,mas um dia ouvi o Dante falar no telefone com o Juan, graças a Virgem que ela não é mãe dele...— Agora o que quer dizer eu não sei.
Ela fala e penso.
Nina — Deve ser por isso que falei que queria que a esposa dele fizesse tipagem sanguínea e ele disse que não seria possível, AFF mais uma prova para ter o Juan ainda mais longe de mim,ele teve um filho com outra mulher...
Falo e Lupi diz:
Lupita — Não,eu vi ela grávida com ele e vi o Dante saindo com ela do hospital.
Confusa é a palavra que me define.
Nina — AFF... Que confusão... Mas agora eu preciso ir, eu queria conversar com você mais... Só que tenho que entrar.
Lupita — Mas tarde lá em casa, só nós uma garrafa de vinho e muito papo...
Nina — Sim....eu preciso tanto.
Me levanto da cadeira e vou até ela a abraçando.
Lupita — Te amo viu,boa sorte com o menino e até mais tarde.
Nina — Te amo também,obrigada e até mais tarde .
Saímos às duas da cafeteria, Lupita entra no carro da empresa e eu atravesso a rua até o hospital,respiro puxando o ar e vou até o quarto andar na sala do Doutor Pedro,preciso ver se já fizeram os exames e ver o resultado,quanto antes começar o tratamento maior chance de cura dessa criança.
Bato na porta do consultório e ele abre.
Pedro— Vejo que retornou,arrumei uma sala para a colega, será melhor, aqui meus pacientes entram e sai.
Ele fala assim que eu entro.
Nina — Será muito bom,assim posso analisar com mais calma.
Ele me leva até o consultório no mesmo andar,organizo os papéis do Rafael e começo a estudar o seu caso,os exames dele ainda não estavam prontos então entrei de cabeça em seus exames.