Capítulo 56
1013palavras
2023-11-08 17:29
JUAN
Dante — Onde ela está.
Eduardo lo Muerte — Ela vai ser tratada como mulher de mafioso...
Martín — Desgraçado minha irmã só tem 14 anos
Juan — Em qual país.
Eduardo lo Muerte — Não posso......Rússia.
Olho para o Dante e ele para mim, temos um desafio muito grande.
Juan — Onde na Rússia.
Eduardo lo Muerte — Me matem.... Não vou falar...
Sua voz sai arrastada.
Dante — Onde ela está Eduardo.
Ele começa a rir.
Eduardo lo Muerte — Hahaha...
Dante — Em qual lugar.
Eduardo lo Muerte — Rússia... Ela vai ser tratada como esposa de traficante.
Juan — Desgraçado fala onde.
Ele começa a tremer,seus olhos começam a ficar arregalados seu corpo chacoalha a cadeira.
Juan — O que está acontecendo.
Doutor — Não sei senhor....Isso é estranho.
Juan — Tira ele ainda não pode morrer.
O doutor tira o soro e aplica adrenalina,a boca do Eduardo começa a espumar e ele se debate no chão como se fosse epilético.
Juan — Ele não pode morrer.
Doutor — Talvez ele tenha uma doença coronária que não sabíamos.
Depois que o médico fala isso acho que é tarde demais pois Eduardo morreu ali naquela hora.
Juan — Não desgraçado.... não era para morrer.
Eu xingo e chuto o corpo frio do desgraçado.
Juan — Acorda.....acorda.
Dante — Juan, já foi, chega, sabemos que ela está na Rússia em região de fazenda, ele não ia falar ele ia morrer e não saberíamos isso.
Juan — Coloca o corpo dele na frente do galpão,todos saberão que Los Cochelos agora são os donos do México.
Vejo meus homens gritando,tiros e mais tiros são disparados,a cidade comemora, uma nova era se forma, novo Juan se levanta, lavei a honra da minha família, meu pai descansou em seu túmulo,minha mãe também, Ramón também todos juntos com nossos familiares e antepassados.
E assim começamos a saga a procura da minha irmã e isso já faz mais de dois anos.
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Assim que meu jatinho pousa em Cancún, Dante está me esperando.
Dante não é só meu irmão, amigo ele se tornou meu braço direito, fazemos tudo junto,a única diferença é que ele não tem amargura no coração, Dante não matou seu coração,eu sim,ele e Lupita estão namorando, ela não me perdoou pelo que fiz a sua amiga, não conversamos e não vou forçar,ela nunca mais falou comigo e eu respeitei, Dante sabe que o namoro deles não influencia em nada nossa facção, mas ela está protegida assim como sei que a Nina também está em Paris.
Dante — Como foi.
Juan — Conseguimos, o filho de Don Marino aceitou passar tudo para o nosso nome por livre e espontânea vontade.
Dante me olha e sabemos que não foi fácil assim, depois que matamos Eduardo nosso nome começou a crescer pelo mundo, quando fui até Las Vegas pela primeira vez Dom Marino foi muito ríspido comigo, disse que queria fazer uma aliança e ele simplesmente riu da minha cara,mais uma arma depois mostrei para ele que ninguém ri da cara de um Cochelo.
Hoje estava lá para confirmar que tudo que era de Don Marino me pertence.
Juan — E aqui...
Dante — Temos um problema na boate La Traviata.
Juan — O que é.
Dante — Uma das nossas estão usando o produto destinado aos clientes e está dando prejuízo.
Juan — Eu odeio essas vadias viciadas.
Saímos do aeroporto e fomos direto para Lá Traviata uma de nossas boate, depois que me tornei Don nossos empreendimentos todos triplicaram, bordéis, boates, academias,boca de fumo tudo foi aumentando na cidade, não só aqui,mas em cidades estratégicas do México, Las Vegas, Flórida e Brasil.
PARDO — Seja bem-vindo chefe.
Assim que chegamos sou recebido por Pardo, nos cumprimentamos e sei da sua total devoção aos Los Cochelos.
Juan — Como está tudo aqui.
PARDO — A parte financeira como o senhor pode ver não temos muitos problemas, Martín está indo bem,temos alguns problemas aqui outros lá,mas são coisas pequenas.
Ele fala enquanto me sento na cadeira em meu escritório, realmente a parte financeira não tenho que reclamar, nossa boate está indo de vento em poupa.
Juan — Cadê a vadia viciada.
Falo e ele manda um dos guardas a trazerem, assim que ela entra eu a vejo,uma porcaria de mulher,ela estava magra,seus dentes esverdeados de tanta cocaína.
Juan— Matem,ela não serve para nada,nem beleza tem.
Escuto ela gritar, pedindo por sua vida, realmente ela não tem serventia, ela ficaria muito mais cara para consertar.
Martín — Eu disse que essa era a solução,seja bem-vindo meu irmão..
Martín fala entrando no escritório,os anos trouxe sabedoria para ele, o passado não apaga,mais o futuro ele está melhorando.
Depois que nos cumprimentamos ele se senta e começamos a falar sobre os dias que passei fora. Tarde da noite resolvo ir para casa.
Yolanda — Seja bem-vindo Don.
Ela fala se ajoelhando assim que me vê entrando.
Juan — Foi assim que te mandei me esperar...
Falo e acerto um tapa em sua cara.
Yolanda — Me desculpa senhor,eu estava com o Rafael...
Ela fala e antes que eu acerte outro tapa,eu a olho.
Juan — Resolveu cuidar do seu filho agora.
Yolanda — Me desculpa senhor.
Ela fala chorando e colocando a mão onde o tapa acertou.
Juan — Seja mais rápida quando eu chegar,te quero na porta da sala,ajoelhada me esperando.
Falo e passo por ela indo até o quarto,abro a porta e vejo meu filho, Rafael Cochelo, mas você deve estar me perguntando como assim,se tinha dito que jamais tocaria em Yolanda, e não toquei,ela fez uma fertilização in vitro de um filho meu e como eu sei que é meu, eu estava lá, desde o momento que decidi perpetuar o nome Cochelo, desde o nascimento a cada passo que Yolanda dava,eu disse para ela que a vida que ela um dia pensou em ter, nunca existiu.
Rafael é meu filho sim, mas não tem o sangue de Yolanda, ela serviu só de barriga,prefiro um sangue qualquer do que o dela correndo nas veias de meu filho.