Capítulo 35
1066palavras
2023-10-12 01:57
NINA
Entro no quarto e os dois param de conversar e me olham.
Nina — Aqui, trouxe a água...
Falo indo na direção dele, me sento na cama e o ajudo a beber bem devagar.
Dante — Bom eu vou para casa, pegar umas roupas, e descansar.
Nina — Volta mais tarde, para trocar o curativo e toma os remédios certinho..
Falo e ele faz posição de continência e sai me fazendo rir.
Nina — E você Juan, está sentindo alguma coisa...
Falo me levantando,mais ele me para pegando meu braço.
Juan — Além da dor na barriga, não sinto mais nada, obrigada meu anjo por tudo,sei que está pensativa com o que aconteceu,mas eu vou te explicar só me deixa melhorar um pouquinho... Ele fala afrouxando o aperto e vejo que ele ainda está fraco.
Nina— Tudo bem Juan, eu entendo volte a dormir vou pegar os remédios para você beber.
Vou até a mesa de cabeceira e pego os analgésicos e volto trazendo para ele tomar,ele me observa o tempo todo não tirava seus olhos dos meus.
Juan — Você é tão linda sabia...
Ele fala assim que me sento a sua frente e ofereço um remédio,ele pega minha mão e a leva com o remédio para junto se sua boca,acho que paralisei, ele leva meus dedos até sua boca e deposita ali um beijo,que transforma em uma corrente elétrica que vai até os meus pés..
Nina — Juan... Falo em suspiro,na realidade saiu mais para um gemido.
Ele passa a mão na minha bochecha e depois tira a mão e me olha.
Juan — Me desculpa, preciso descansar.
Se deita e vira o rosto, não sei o que aconteceu, fiquei realmente meio sem entender, ajudo a arrumar a coberta e saio do quarto ainda meio em choque.
Nina — Mais que merda...
Levanto minhas mãos e estou tremendo, com a boca seca isso foi só por que ele me tocou.
Nina — Preciso esfriar a cabeça..
Pego a chave do apartamento e saio, não vou longe só respirar um pouco de ar puro, vou até a pracinha que tem perto de casa e me sento no banco olhando para o nada.
Leny — Nina ...
Levo um susto quando me chamam olho para o lado e vejo Leny.
Nina — Oi Leny...
Leny — Você estava distraída,tudo bem...
Ele fala se senta do no banco ao meu lado.
Nina — Estou sim,e você como está.
Leny — Bem, está acontecendo alguma coisa, você e está diferente.
Nina — Não está acontecendo nada, só estou com a cabeça cheia,mas não é nada importante.
Olho no relógio e já tinha quase meia hora que tinha saído, preciso ver o Juan.
Nina — Bom tenho que ir, foi bom te ver Leny.
Leny — Mais já, eu ia te chamar para tomar um suco...
Nina — Fica para a próxima,eu tenho algo importante para fazer.
Falo me levantando e saindo sem chances dele me perguntar mais alguma coisa, volto para o apartamento e vou direto até o quarto.
Olho a temperatura do Juan, o soro que já estava no finalzinho, ele não tem febre e isso é bom.
Juan — Me desculpa,por está te dando tanto trabalho...
Ele fala quase me matando do coração.
Nina — Sabe, vocês poderiam parar de me assustar,que mania vocês tem de chegar devagarinho...
Falo e ele sorri.
Juan — Desculpa, na foi minha intenção.
Nina— Como você está se sentindo, tem dor,alguma coisa.
Juan — Só no ferimento..
Nina— Isso significa que seu corpo está melhorando, logo você está bem.
Juan — Obrigada.
Nina — Não precisa me agradecer Juan,vou ser médica e tenho que aprender a ser forte e preparada para qualquer eventualidade.
Juan — Nina.... Ele faz uma pausa e me olha suspira e depois bate na cama para que eu m sente aí seu lado, eu vou até a cama e me sento.
Juan — Sei que você está curiosa para saber o que aconteceu,o que vou te contar vai ser complicado então,quero que apenas escute tudo ok...
Ele fala e meu coração aperta,mas concordo com a cabeça.
Juan — Me chamo Juan Cochelo, sou filho de Sebastian Cochelo, eu sofri um atentado enquanto investigava um suposto traidor que vem nos entregando para uma máfia inimiga do qual quer se apoderar de tudo que temos...
Ele fala,mais minha cabeça para em uma frase,eu sou um Cochelo...
Nina — Cochelo, você é um mafioso Juan.. Falo me levanto e interrompendo ele que me olha,posso ver algo diferente em seu olhar.
Juan — Sim, meu pai é,e estou seguindo seus passos e daqui a dois anos eu assumo seu lugar...
Ele fala e não acredito, começo a rir de nervoso,mais ele me olha sério e noto verdade no que ele me falou.
Nina — Um Cochelo, isso é verdade mesmo...
Ele balança a cabeça em afirmativo e a única que faço e saí do quarto.
Algumas coisas está explicadas pelo menos o fato dele ter levado um tiro, agora ele é mafioso, toma conta da cidade, drogas, prostituição, armas,minha cabeça gira,meu estômago gira saio correndo até o banheiro da Lupi e vômito tudo que comi hoje.
Nina — Um Cochelo... Falo olhando para o espelho, pego meu celular e busco mais informações sobre eles...
Nina — Céus, oh virgenzinha....
Vou até a cozinha e tomo um copo com água, mas para no meio do caminho me lembrando de algo, vou até o quarto e abro a porta, ele estava lá olhando para o teto,seus olhos tinha lágrimas e isso me quebrou.
Nina — Foi vocês que me salvaram quando eu era pequena não foi ?.
Pergunto e ele sorri.
Juan — Sim, na realidade meu pai, ele e seu pai são amigos.
olho para ele incrédula.
Nina — Então você me conhecia..
Juan — Não, só fui te conhecer na festa de boas vindas, eu não fazia idéia de quem era você..
Ele fala e são tantas coisas para digerir.
Nina — Por quê...
Juan — O quê você quer saber.
Nina — Por que vocês fazem isso...
Juan — Olha Nina, eu não sei, meu bisavô chegou ao México e aqui ficou, não posso te dizer o porquê mais vem de lá para cá..
Nina — Entendi.. Mas não significa necessariamente que você precisa ser igual seu pai.
Pergunto,claro que tenho que perguntar, somos donos do nosso destino.