Capítulo 26
819palavras
2023-10-09 22:41
Ele grita e bate na mesa,eu não desvio o olhar de Leny e acredito sim que foi ele.
Sebastian — Juan...me explique melhor isso.
Juan — No meu quarto havia duas escutas, eu conversava muito com o Dante sobre tudo lá dentro e alguém estava ouvido, mas quem colocou elas lá, ainda vou descobrir e matar o desgraçado, eu achei elas e montei uma armadilha no porto e os homens de Eduardo foram lá pegar um container falso de metanfetamina que inventamos, matamos dois dos seus caras esse eu deixei vivo e os outros fugiram.
Falo e só desvio o olhar do Leny por que meu pai entrou entre nós dois.
Sebastian — Você já sabe o que fazer para descobrir as coisas.
Vou até o homem que já estava amarrado a uma cadeira que me olhava.
Juan — Quem foi o mandante...
Máfia rival — Cochelos, vocês vão cair....
Ele fala rindo.
Juan — Quem foi o mandante, quem disse para vocês que o container estava cheio.
Falo ele não diz nada fica me olhando, pego um martelo e começo, dou uma martelada no dedo anelar dele que grita de dor.
Máfia rival — Aaaa, seus desgraçadossss, vocês vão morrer...
Juan —Nem comecei e já está pedindo misericórdia.
Dou outra martelada no dedo dele que grita novamente.
Máfia rival — Seus filhos da puta, vou matar você....
Ele fala e sorrio diabolicamente .
Juan — Olha ele tem língua, Dante me ajuda a diminuir um pedaço dela.
Dante chega perto de mim com um alicate na mão.
Juan — Abre a boca princesa.
Eu e Dante fazemos ele abrir a boca e puxo sua língua, tenho um prendedor com uma bifurcação,ele é só para dar um corte na língua,quero que ele sinta muita dor mas que não morra tão rápido.
Máfia rival — Aaaaaa, seu desgraçado,seu desgraçado, Eduardo Lo Muerte vai acabar com vocês.
Juan —Muito bonita essa sua devoção ao Eduardo, mas me diga uma coisa, se você morrer agora acha que ele vai vir te salvar, você acha que ele vai entrar por aquela porta e vai te ajudar, conta o que queremos saber e demostra devoção aos Cochelos que deixo você ir...
Eu falo e escuto um pigarro de meu pai, apesar de saber que ele não gostou não atrapalhou.
Máfia rival — Eu não sei porra quem foi que passou para ele, sou o pião droga que faz o serviço que mandam.
Juan — Quem colocou escutas no meu quarto.
Máfia rival — Não sei falou, não faço a mínima idéia.
Juan —Quem te mandou no galpão.
Máfia rival — Julius, ele é o subchefe de Eduardo, ele manda nois obedece,porra minha língua.
Foi em vão,tudo foi uma porra de uma tentativa falha de conseguir algo,meu pai nem fica na sala ele sai, me deixando ali com cara de idiota mais uma vez.
Olho para o Dante que me olha com a mesma droga,de merda, no olhar minha vontade é gritar.
Viro as costas, e vejo Leny ali,vou até ele e acerto um soco na cara dele,estou com raiva, ele cai no chão e volta antes que eu o acerte de novo.
Leny — Tá maluco, babaca....
Juan —Foi você que entrou no meu quarto e colocou as escutas.
Leny — Vai se foder Juan, eu sou leal seu babaca de merda, não tenho culpa se você é um idiota que não sabe administrar a porra de organização.
Leny sai e eu olho para o lado Pardo me olha e não diz nada, Dante estava em silêncio eu pego minha arma e atiro na cabeça do idiota do membro da máfia do Eduardo.
Viro as costas e saio do galpão, não espero pelo Dante nem por ninguém,vou andando mesmo preciso esfriar a cabeça.
Ando pelas ruas movimentadas de Cancún,aqui a noite é regada de muita jogatina e turistas de todos os tipos do mundo, passo na porta de um dos hotéis MACNAMARAS e suspiro em pensar que a menina bonita dos olhos que me cativa está tão perto de mim e eu não posso passar nem perto dela.
Ando mais um pouco e dou de cara com a Nina e a Lupita me escondo atrás de uma lixeira e foi por pouco que elas não me viram,mas ainda escuto elas rirem e comentar sobre o filme que estavam vendo, quando elas estão um pouco mais longe me levanto e as observo seguir sua vida.
O que eu estou pensando, Nina Macnamara não é para mim, ela é linda, pura, tem um futuro lindo na medicina, pode ser tantas coisas nessa vida já eu, não. Chuto uma pedra na rua e sigo para minha casa, assim que abro a porta da sala meu pai estava lá sentado,as luzes apagadas e seu charuto acendia quando tragado, ele liga o abajur e me encara.
Sebastian — Patético, é isso que eu tenho para falar sobre você Juan....