Capítulo 53
452palavras
2023-11-01 00:01
Ponto de vista da Madrina
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"Agora que ganhei a sua atenção..." Comecei, virando-me para ele, que já estava com uma calça jogger preta e cinza, porém sem camisa. 'Concentre-se, Madrina.'
"Não brinca..." Ele resmungou, fazendo-me franzir as sobrancelhas em aborrecimento.
"Você fez alguma coisa com o Mark ou não?"
"Você não precisa se preocupar com ele! Na verdade, deveria estar grata por eu tê-lo deixado viver depois do que fez com você!" Ele retrucou de repente, mas por algum motivo, fiquei mais aliviada do que assustada.
"Graças a Deus, ele está vivo." Prendi a respiração e pressionei os lábios em uma linha fina quando Derek me lançou um olhar mortal. Se olhar pudesse matar, eu já estaria morta havia muito tempo.
"Cale a boca, Madrina, você está me dando nos nervos." Ele rosnou, e eu me virei em silêncio, não exatamente intimidada por suas palavras, para ser honesta.
"Desculpe." Murmurei, um pouco estressada por ele viver irritado.
"Desculpa, mas não entendi?" Ele me questionou, colocando os dedos atrás da orelha e aproximando-os de mim, como se não tivesse ouvido o que eu tinha acabado de falar.
"Eu disse que sinto muito!" Repeti, fazendo uma cara feia, cheia de frustração, antes de me jogar na cama.
"Acho difícil chamar isso de um pedido de desculpas, cara de boneca." Ele falou enquanto apagava a luz fazendo o meu coração bater mais forte. Não demorou muito para que a cama afundasse, e Derek entrasse debaixo dos lençóis, jogando metade deles em cima de mim. Engolindo em seco, comecei a me aproximar da beirada da cama para fugir, quando uma mão fria envolveu a minha cintura, segurando-me no lugar e me fazendo gemer. Senti seu peito vibrar enquanto ele gargalhava, pressionando o peito contra as minhas costas.
"Você está gelado, me deixe dormir no meu quarto."
"Não."
"Der..."
"Não."
"Mas..."
"Não."
Bufei de raiva, e nem precisei olhar para ele para saber que estava sorrindo maliciosamente, ou abertamente, naquele momento.
"Você é irritante!" Resmunguei, e ele se aninhou na curva do meu pescoço, dando arrepios na minha espinha.
"E você é linda!" Ele respondeu o meu insulto com um elogio, por isso corei levemente, embora estivesse aliviada por ele não conseguir me ver.
"Caramba! Calma, cara de boneca, foi só um elogio." Ele deu uma risada curta, afastando o meu cabelo para o lado, enquanto eu cravava as unhas no braço que estava em volta da minha cintura.
"Eu nem estava..."
"Então explique por que o seu coração acelerou agora..." Eu me encolhi de humilhação antes de recuperar a dignidade.
"É porque você está perto e..." Congelei quando ele beijou o meu pescoço suave e gentilmente, dando-me arrepios por todo o corpo. "Derek, não..."