Capítulo 33
1408palavras
2023-10-13 17:29
Ponto de vista da Madrina
"Não!" Gritei, balançando a cabeça e fechando os olhos, lutando para me libertar, mas ele era muito mais forte do que eu. "Dá para você se acalmar?!" Ele de repente falou, acomodando-se em cima de mim, e o ar me faltou com as suas palavras. "Eu já te disse que não tenho escolha, p*rra! Mais cedo ou mais tarde, um deles virá atrás de você, então preciso reivindicá-la como minha antes que eles o façam. Não vou entrar em uma m*ldita guerra com eles ou entregar algo que é meu por direito por causa do seu m*ldito comportamento de bebê chorão, Madrina!" Ele esbravejou, aproximando o rosto do meu, e eu me forcei a engolir outro soluço, enquanto meu sangue fervia por seu egoísmo. Essa seria a última vez que ele agiria como um idiota e escaparia impune.
"Eu não me importo, Derek! Deixe que eles me peguem, quem se importa?!" Respondi, com a voz trêmula e falha, porém já não me importava mais. "Eu! Eu me importo, p*rra!" Ele bradou, ainda mais perto, pressionando firme os meus pulsos em cada lado do meu pescoço. Meu coração titubeou com suas palavras, então olhei para ele com os olhos do tamanho de um pires, ainda tentando absorver o significado do que ele dissera. "Do que você está falando, Derek?" Minha voz saiu um pouco mais alto que um sussurro, e eu estava rezando para que ele não quisesse dizer o que eu estava pensando.
"Me solte..." Supliquei, fechando os olhos e deixando mais lágrimas rolarem pelo meu rosto. 'Não quero que ele se alimente de mim, qualquer um, menos ele.' "Madrina, pare de chorar." Sua respiração bateu nos meus lábios, e eu enrijeci ao sentir algo macio roçá-los. "Pare..." Meu coração deu um pulo antes de eu rapidamente afastar os pensamentos indesejados. "Eu não quero que você se alimente de mim, prefiro que seja outra pessoa, eu não me importo..."
Antes que eu terminasse de falar, Derek me lançou um último olhar e se inclinou para um beijo áspero, posicionando os lábios perfeitamente sobre os meus, e eu engasguei por ar, meu corpo desmoronando com o seu toque. "Não, pare..." Choraminguei quando ele entrelaçou os nossos dedos e os pressionou na cama, causando arrepios por todo o meu corpo. "Cale a p*rra da boca, se não quiser que eu te obrigue.!" Ele murmurou ainda me beijando, puxando o meu lábio inferior até que me virei, recusando-me a obedecê-lo.
Mas infelizmente, isso não o impediu de conseguir o que queria. Assim que me virei, seus lábios começaram a roçar meu queixo, e ele deu vários beijos suaves nele antes de descer para o meu pescoço, deixando um rastro de beijos molhados. "Não faça isso..." Choraminguei, tentando ao máximo me manter firme, mas congelei quando ele lambeu o meu ponto fraco, fazendo um gemido incontrolável escapar pelos meus lábios. "Acho que você está certa, cara de boneca." Ele murmurou, dando-me outro beijo, e meu coração quase parou quando senti algo afiado roçar minha pele. "Talvez você mereça punição."
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"Estou implorando, tudo menos..." Antes que eu pudesse terminar de falar, duas grandes presas cravaram-se na minha pele, e soltei um grito de dor, lutando para libertar os meus pulsos. Dói. "Está doendo!" Gritei, e ia pedir ajuda, quando uma mão grande agarrou a minha boca, e ele continuou chupando, até deixar o meu corpo dormente e fraco. 'Nesse ritmo...' Meus pensamentos desapareceram, e eu caí nos seus braços, deitada e indefesa, rezando para que ele parasse.
"Mais..." Ele gemeu, puxando as presas, e eu estremeci de dor ao agarrar a lateral do pescoço e me arrastar para longe dele com o corpo tremendo, usando a última gota de força que tinha para me sentar direito. "Eu quero mais..." Ele gemeu baixo, e seus olhos se encheram de luxúria a ponto de eu mal conseguir reconhecê-lo. Seu rosto se contorceu da maneira mais sádica e doentia enquanto ele mirava o sangue escorrendo pelas minhas mãos e pelos lençóis brancos antes de abrir um sorriso lascivo.
"Você é um monstro!" Gritei, mais lágrimas rolando pelo meu rosto enquanto eu tentava ignorar a dor crescente no pescoço e agarrava a marca da mordida com força. "Ah, você finalmente está brava, cara de boneca." Ele se divertiu, saltando na minha direção e agarrando as minhas mãos para me empurrar de volta na cama, elevando-se sobre minha pequena figura. "Que fofa." O vampiro provocou, aproximando o rosto do meu, e eu o encarei, não com medo, mas com raiva. "Você é o pior de todos, um vampiro disfarçado de d*abo!” Berrei e soltei um gemido quando ele riu da minha explosão.
"É assim que eu quero te ver! Fique com raiva, grite comigo, berre e me diga o quanto me odeia." Arregalei os olhos com as suas palavras e mordi o lábio inferior com tanta força que começou a doer. "Porque isso não vai fazer a menor diferença. Tudo que preciso é de você e do seu sangue para me manter satisfeito." Seu sorriso ficou mais amplo, e eu esmurrei seu peito, outra tentativa fracassada de me livrar dele. "Saia de cima de mim!" Bradei, deixando escapar um grunhido, e ele simplesmente me prendeu ainda mais, o sorriso malicioso virando um sorriso largo.
Nesse momento, eu queria gritar e dar um soco no rosto dele, porém, infelizmente, nada aconteceria do meu jeito naquela noite. "Por favor..." Finalmente falei com a respiração entrecortada, não sendo mais capaz de ignorar a dor intensa no meu pescoço. E eu achando que não ia doer. "Está doendo..." Choraminguei, fechando os olhos e deixando as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, meu corpo tremia. "Não se preocupe, cara de boneca." Sua voz ficou ainda mais suave, e eu congelei quando suas grandes mãos frias seguraram o meu rosto e o vi a centímetros de mim quando abri os olhos. "Agora você é só minha." Ele terminou, inclinando-se para mais perto do meu pescoço e lambendo o sangue meticulosamente devagar, como se estivesse aproveitando cada gota dele.
"Derek, precisamos sair." A voz de Rick nos interrompeu, e nós dois nos viramos e o vimos entrando no meu quarto, dando-me arrepios. Ele parou para me encarar enquanto Derek se levantava e eu me sentava na cama, segurando o pescoço com força e contendo as lágrimas. "O cheiro do seu sangue está me deixando muito animado, Madrina..." "Rick!" Derek o cortou em tom de advertência, então os olhos do vampiro suavizaram, e ele sorriu para Derek com um aceno de cabeça.
"Vamos." Derek resmungou, encarando-me fraca, sem vacilar nem por um segundo. Ele realmente era o pior. "Espere..." Estendi a mão para chamá-lo, mas recuei quando os dois desapareceram, deixando-me ainda mais tonta do que antes. "Dói..." Sussurrei ao me deitar na cama, e a escuridão nublou a minha visão no instante em que minha cabeça tocou o material macio. x-x
Escondi as marcas da mordida e me olhei no espelho antes de piscar para afastar as lágrimas de frustração. Como eu ainda conseguia chorar? Estava assim havia duas horas, desde que acordara, e não era o momento de desmoronar. Eu tinha que escapar essa noite, não permitiria que ele fizesse o que quisesse. Era melhor morrer do que virar a bolsa de sangue pessoal de Derek Brunswick.
"Mas… ainda dói tanto, como as meninas conseguem ignorar a dor e fazer isso todas as noites?" Eu me perguntei, esfregando o band-aid antes de estremecer novamente. A dor estava ficando insuportável, por isso comprimi os lábios antes de sair do quarto. No caminho para a escada, encontrei as meninas, e todas me olharam enquanto eu rapidamente cobria a marca com o meu cabelo. 'Elas não podem saber...'
"Você chegou cedo." Santiago cantarolou antes mesmo de eu entrar na sala de jantar, mas nem me preocupei em responder. Em vez disso, marchei até eles, e suspirei aliviada quando percebi que Rick e Derek não estavam na mesa. Ótimo, eles ainda estavam fora. "Quero ir embora desta mansão hoje mesmo. Não posso mais morar aqui." Comecei com ousadia, mas sobressaltei-me com um suspiro quando Nick bateu a colher na mesa, impaciente. "Lá vamos nós de novo." Ele murmurou com a voz cheia de veneno, e eu mordi o lábio inferior antes de respirar fundo novamente, ignorando o olhar confuso que alguns dos caras estavam me lançando, inclusive Santiago. "Bom, então a deixem ir." Nadia zombou, ao que Troye respondeu com um silvo.