Capítulo 45
1801palavras
2023-08-29 09:27
Me virei na cama e encarei o rosto dele adormecido, deslizando meus dedos por seu peito. Finalmente tínhamos paz e tranquilidade, nada mais estava no nosso caminho, não havia ninguém querendo nos matar e finalmente podíamos respirar aliviados.
Nossa menininha estava bem e crescendo mais a cada dia. Alejandro quase tinha enfartado quando descobriu que era uma menina, pois todos decidiram dizer o quanto ele ia sofrer em manter todos os garotos longe dela, especialmente Patrick e Luke.
— Bom dia, Barbiezina. — a voz rouca dele me tirou dos meus pensamentos, me fazendo encarar os olhos verdes enigmáticos mesmo que ele estivesse sonolento.
— Bom dia noivinho. — respondi agarrando o corpo dele me aproximando ainda mais.
— Tem que parar de me chamar pelo diminutivo! — ele se virou enfiando o rosto na curva do meu pescoço, deslizando o nariz em minha pele e me arrepiando dos pés a cabeça.
— Eu até faria, mas não lembro o quão grande você é, até me esqueci como é tê-lo dentro de mim. — ele me mordeu no mesmo segundo me arrancando um gritinho.
— Você é mesmo uma provocadora. — ele sussurrou contra minha pele e ergueu a boca para sugar o lóbulo da minha orelha. — Mas não vai funcionar Barbie. — então ele pulou da cama me mostrando aquele corpo lindo, com aquele volume dentro da box preta. — Não vou te foder enquanto estiver grávida e sabe disso. Sua gravidez é de risco, você deve ficar de repouso e não fazer nenhum esforço.
Atirei um travesseiro naquela cara de pau, porque desde que a médica tinha dito isso a ele antes de sairmos do hospital, Alejandro fez da sua missão de vida impedir que eu levantasse um dedo.
Segundo ele eu não podia abrir a loja, não podia cozinhar, dirigir, transar, não podia fazer absolutamente nada e isso estava começando a me enlouquecer, estava me sentindo como se estivesse uma prisão dentro da minha própria casa.
— Você é um cretino isso sim! — gritei antes que ele entrasse no banheiro. Isso o fez se virar e pular na cama junto comigo.
— Sabe que eu te amo, Barbiezinha. — ele segurou meu rosto e grudou os lábios contra o meu, deslizando a língua por meus lábios me fazendo abrir a boca para receber sua língua.
Arquejei puxando o lençol para fora do meu corpo e envolvi seu pescoço com minhas mãos o puxando mais para perto. Ouvi o gemido rouco que ele soltou quando nossas línguas se enroscaram e eu empurrei meu corpo contra o dele.
Mas antes que as coisas ficassem mais intensas ele se afastou, levantando da cama e me deixando lá cheia de desejo.
— Se me amasse daria o que eu quero! — protestei irritada com isso e ele riu balançando a cabeça.
— Sabe que eu adoraria dar exatamente o que você quer, mas não podemos. Não me perdoaria se algo acontecesse com você ou a nossa menina. — bufei e ele fechou a porta do banheiro atrás de si, com certeza sabendo que eu iria atrás dele.
Ele estava me evitando, Alejandro Fontes estava fugindo de mim na cama já fazia meses. Eu entendi no começo, quando ele estava cheio de machucados e eu ainda estava me recuperando, mas depois que estávamos bem ele continuou a fugir e me evitar, tinha sido assim desde então.
Já tinha tentado de tudo, lingerie sexy, sensualizar, cair em cima dele, implorar, nada funcionava com aquele homem! Ele parecia uma pedra quando eu falava algo sexual.
Mas então uma ideia passou na minha cabeça, era a única coisa que eu ainda não tinha testado e eu sabia que havia funcionado no passado. Quando Ale ficou sabendo que eu tinha me masturbado na cama dele, ele veio atrás de mim no mesmo instante que soube.
Tirei minha calcinha rápido e deslizei minhas mãos por meu corpo, antes de subir até meu sutiã e me livrar dele antes de dar atenção aos meus mamilos sensíveis, massageando levemente até que estivessem duros contra meus dedos. O centro das minhas pernas pulsou e eu desci minha mão até o meio delas, deslizando os dedos pelo meu clitóris necessitado de atenção.
— Ooh merda... — estava a tanto tempo sem sentir aquela sensação que não me surpreenderia se gozasse tão rápido. — Ahhhh... — gemi jogando a cabeça para trás, deixando que a sensação de prazer dominasse meu corpo todo.
Minha boceta pulsava desesperada por contato e eu deslizei um dedo para dentro gemendo mais alto. Abri as pernas ainda mais e deslizei mais um dedo para dentro de mim, meu corpo todo entrou em combustão e minhas paredes ficaram ainda mais molhadas.
Rebolei contra meus dedos e arqueei minhas costas gemendo enquanto imaginava que fossem os dedos de Ale ali dentro de mim, me dando prazer. Eu podia até sentir o perfume dele chegar até mim.
— Porra Barbie! — ouvi o protesto naquela voz rouca que me arrepiava inteira e abri meus olhos rapidamente.
Alejandro estava em pé ao lado da cama, com uma toalha enrolada na cintura e me encarando com uma expressão revoltada.
— Se você não vai me dar prazer — eu tirei os dois dedos molhados e esfreguei em minhas dobras até meu clitóris, vendo ele morder o lábio e inclinar a cabeça para olhar melhor. — Eu mesma vou fazer isso! Ahhh... — gemi voltando a colocá-los dentro de mim.
Alejandro já tinha as mãos sobre a ereção que se formou em baixo da toalha enquanto seus olhos permaneciam concentrados no meio das minhas pernas.
— Você é uma diaba mesmo. — ele rosnou trincando os dentes quando eu aumentei a velocidade dos meus dedos. — Era assim que eu deveria te chamar. Porra, eu não aguento ver isso e não fazer nada!
Então ele subiu na cama se deitando antes de agarrar minhas coxas e empurrá-las me abrindo ainda mais.
— Ale... — gemi baixinho quando ele mordiscou minha coxa fazendo minha boceta pulsar em torno dos meus dedos.
— É uma puta visão ver você se masturbando assim e gemendo na minha cama. — então senti a língua dele bem a baixo dos meus dedos, quase tocando minha entrada traseira e me arrancando um gemido mais alto. — Uma pena que eu não tenha visto da primeira vez.
Eu sorri e sacudi a cabeça, não ia falar sobre aquele momento ridículo, mas quando eu puxei meus dedos para fora ele os abocanhou chupando com força, me arrancando um arquejo enquanto deslizava a língua entre eles, sugando e lambendo cada gota minha.
Quando finalmente se sentiu satisfeito ele largou minha mão e esfregou os dedos nos meus lábios molhados, abrindo minhas dobras e me excitando ainda mais.
— Oh Deus... — gritei quando ele puxou minha coxa a jogando sobre seu ombro e socou dois dedos dentro de mim. — Aleja... — minhas palavras morreram quando ele colocou a língua sobre meu clitóris enquanto seus dedos me fodiam.
Ele sabia tão bem como fazer aquilo, como me dar prazer e me levar ao precipício com tão pouco. Seus dedos bem mais largos que os meus entravam em mim com maestria, fechei os olhos me entregando ao prazer ouvindo ele gemer batendo aquela língua contra o meu clitóris e me deixando ainda mais louca.
Quando seus dedos se curvaram dentro de mim eu cravei minhas unhas no lençol agarrando, sentindo minhas paredes se apertarem em volta dos seus dedos e tudo a minha volta começou a se desfazer enquanto eu sentia meu orgasmo mais perto.
— Oh não querida. — Ale disse se erguendo e tirando os dedos de dentro de mim me fazendo protestar. — Você não vai gozar nos meus dedos! Eu tentei ser um bom marido e me comportar, mas você não quer isso, não é? — ele perguntou se livrando da toalha e deixando o pau completamente duro saltar.
Minha boca salivou e minha boceta pulsou com o pensamento de tê-lo todo enterrado dentro de mim.
— Não... — sussurrei quase sem fôlego, nunca tinha imaginado que ficar tanto tempo sem sexo me deixaria assim, desesperada por ele.
— Não, minha Barbiezinha gosta do marido safado que a fode com força! — ele puxou minhas pernas enlaçando seu quadril e deslizou para dentro de mim sem aviso.
— Aahhhh! — gritei com a invasão, ele gemeu se curvando sobre mim e se apoiou na cabeceira da cama começando a estocar. — Ooh sim... Isso Ale...
Tentei encarar o lugar onde nossos corpos se uniam, mas minha barriguinha proeminente atrapalhava minha visão. Então ergui o olhar para ele, vendo seu rosto tomado por desejo e os olhos brilhando com luxúria, algo primitivo e sensual gritando em sua expressão.
Alejandro se movia sem pressa, mas com tanta intensidade que fazia meu corpo todo deslizar sobre os lençóis cada vez que ele entrava em mim.
Meus gemidos estavam ficando cada vez mais altos e a sensação deliciosa voltava a se formar em meu ventre com ainda mais força.
— Caralho! Como eu fiquei tanto tempo sem isso? — ele soltou com a voz ainda mais rouca, descendo o rosto até o meu pescoço o sugando e me marcando com os dentes.
— Eu não... Não vou aguentar... — soltei entre os gemidos e agarrei seus braços enterrando minhas unhas em sua pele me sentindo ainda mais perto de explodir.
— A boceta... mais perfeita... E só minha! — ele exclamou a cada nova estocada.
— Sua... — ofeguei sentindo meu corpo todo se enrijecer com o orgasmo perto e ele intensificou ainda mais, entrando cada vez mais rápido dentro de mim, tocando cada pedacinho da minha boceta com seu pau, enquanto sua pélvis se esfregava em meu clitóris.
Eu não conseguia mais aguentar, não podia mais resistir então fechei os olhos gritando e gozando. Alejandro rugiu segurando a cabeceira com mais força a fazendo bater contra a parede, mais duas estocadas dele e eu senti seu pau engrossar e pulsar dentro de mim explodindo no seu gozo.
Nossos corpos estremeciam juntos enquanto o prazer fluía entre nós, abri os olhos assistindo ele usar toda sua força para não cair sobre minha barriga. Então ele se virou caindo de lado na cama e me puxando para perto, enterrando o rosto em meu pescoço.
— Não ouse nunca mais ficar longe de mim. — murmurei me aconchegando em seu peito. — Ou da próxima vez vou amarrá-lo na cama e fazer tudo o que eu quiser com você.
Ele ergueu meu rosto me deixando ver seu sorriso largo e safado, então se curvou mordiscando meu lábio.
— Você é a mulher mais maluca que eu conheço. — murmurou. — E a única que eu amo! — exclamou antes de me beijar com vontade.