Capítulo 7
1643palavras
2023-07-24 03:45
Era estranho ter toda a atenção de uma mulher voltada para mim do jeito que Magie estava desde que me viu machucado, especialmente vindo dela que já tinha entrado em minha mente e de quem eu só queria fugir.
Por isso sem pensar eu fui grosso com ela, precisava que ela se distanciasse de mim, que parasse de ser tão prestativa e atenciosa, só queria que ela voltasse a ser a Barbie irritadinha.
— Alejandro Fontes, o que você fez com aquela menina? — minha mãe entrou no quarto com uma cara de poucos amigos.
— Eu não fiz nada. — ao menos nada de mais, nada que não estivéssemos acostumados. Minha resposta a fez franzir a testa ainda mais e voltar os olhos para a porta. — Porque essa pergunta agora?
— Quando eu cheguei ao corredor Magie estava tremendo e com a testa contra a parede, quando perguntei o que tinha acontecido ela simplesmente disse que não tinha sido nada, mas os olhos estavam cheios de lágrimas mesmo que ela não estivesse chorando. — merda, não podia ter sido algo que eu disse, não tinha a menor chance de ser só por aquilo. — Tem certeza que não disse nada a ela? Nem fez nada?
Eu sacudi a cabeça negando, mas quanto mais ela falava mais eu pensava, só tinha uma coisa que a fazia acordar a noite chorando e perder o sono, o ex marido. Só podia ser isso, alguma coisa a fez se lembrar do bastardo e por isso ela ficou daquele jeito.
Caramba, tinha me esquecido de toda a merda que ela estava enfrentando, tudo o que ela já estava processando naquela cabecinha e fui um babaca. Fiquei tão focado em fugir dela, em não deixar que ela ocupasse ainda mais espaço na minha mente, que acabei deixando de lado a sua dor.
— Não mãe, eu não tenho ideia do porque ela estava assim, mas vou tentar descobrir.
Não tinha garantias que ela ia estar de bom humor, mas a Magie briguenta e turrona eu já tinha me acostumado, era bem mais fácil de lidar do que a versão dela atenciosa e amável.
Por isso quando ela entrou no quarto eu fiquei quieto, queria sondar e ver como estava o humor dela antes de perguntar qualquer coisa. Mas ela tinha deixado pra lá o que eu disse mais cedo ou ela estava fingindo para manter o clima amigável entre nós.
— Foi você quem cozinhou? Logo você que não sabe fritar um ovo? Se eu morrer a culpa vai ser sua. — eu sorri provocando ela e recebi o dedo do meio erguido.
Eu não tinha nem mesmo suspeitado que ela tinha cozinhado, eu já sabia que os bolos dela eram maravilhosos mesmo que vivesse dizendo o contrário, mas não tinha provado a comida dela até agora.
— Vai ser um favor a humanidade. — ela rebateu fingindo estar irritada e voltando ao nosso habitat natural.
Quando ela se virou eu agarrei o braço dela antes que fosse para longe de mim mais uma vez e a puxei, ela caiu no colchão não caindo no meu colo por alguns centímetros.
— Você quis me agradar, pode dizer a verdade Barbie. — cutuquei encarando aqueles belos olhos.
Apesar da beleza não dava para esconder toda a tristeza que eles carregavam. Então as palavras da minha mãe voltaram a minha mente, ela estava chorando, Magie não deveria andar por ai sofrendo, assustada e remoendo o passado de merda que teve, ela merecia ser feliz, ter um recomeço sem pensar no passado.
Como eu queria apagar esse passado dela, fazê-la esquecer toda a merda que a cercou durante esses anos, toda a desgraça que envolveu seu casamento.
Magie recuou o rosto parecendo prestes a fugir, mas eu fui mais rápido e agarrei o pescoço dela, a segurando no lugar antes de beijá-la. Aquilo foi uma surpresa pra ela sem dúvida, levou um segundo antes que ela se mexesse e correspondesse meu beijo.
Os lábios macios se abriram dando passagem para minha língua, o gosto doce invadiu minha boca e Magie gemeu, me deixando ainda mais louco de desejo.
A puxei com mais firmeza, impedindo que ela fosse a qualquer lugar pois agora eu precisava daqueles lábios mais do que tudo. Envolvi o tronco dela com o outro braço e a puxei para cima de mim, necessitando tê-la ainda mais perto, queria aquela bunda redonda sobre meu colo, rebolando contra minha ereção.
Era um erro, eu sei, um que eu poderia me arrepender depois, mas por hora eu ia aproveitar aquele momento.
Magie parecia estar com vergonha, ou no mínimo com medo de me machucar, já que ela mantinha as mãos sobre a cabeceira da cama e as pernas jogadas de um lado só, mas não era aquilo que eu queria.
— O que você... — ela começou a questionar quando eu agarrei a coxa dela, mas suas palavras morreram quando eu dei a volta no meu quadril, a deixando perfeitamente montada no meu colo.
— Estou deixando as coisas mais confortáveis. — segurei o rosto dela com as duas mãos encarando os olhos azuis mais de perto enquanto esfregava meu nariz contra o dela. — Agora vem aqui com essa boca gostosa.
Mordisquei o lábio inferior dela arrancando um arquejo e deslizando minha língua contra a dela, os dedos dela finalmente agarraram meus ombros e ela me puxou junto.
Desci minha mão direita pelas costas dela até agarrar a bunda dela, eu tinha que agradecer pelos shorts de malha totalmente colados no corpo dela, que me deixava sentir cada uma de suas curvas.
— Alejandro... — ela arfou afastando os lábios dos meus e eu aproveitei para descer minha boca pelo pescoço.
Lambendo e mordiscando a pele que logo se arrepiou com o contato, a respiração de Magie se tornou ainda mais descompassada quando eu segurei a barra da camiseta que ela estava usando.
Subi meus dedos sentindo a pele macia, enquanto meus lábios continuavam traçando um caminho em sua clavícula e descendo em direção aos seios dela.
Quando contornei a barriga dela e estava prestes a tocar o seio dela, Magie agarrou minha mão, me impedindo de continuar. Eu ergui os olhos procurando pelo rosto dela, querendo entender o que ela queria, mas tudo o que encontrei foram os lábios entre abertos com a respiração descompassada, os olhos brilhando com desejo e luxúria estampado no rosto dela.
— Quer que eu pare, Barbie? — deslizei o polegar na base do seio dela sentindo a curva acentuada.
Assisti ela engolir em seco antes de sacudir a cabeça negando e soltando a minha mão, me deixando ir em frente. Mantive minha mão na base do seio dela e deslizei o polegar por toda a extensão, resvalando meu dedo sobre o mamilo.
Magie fechou os olhos e eu agarrei o mamilo duro entre os dedos, o torcendo e recebendo o rebolar dela contra meu pau. Ela gemeu, jogando a cabeça para trás e eu tratei de puxar a blusa para fora de seu corpo, foi o único segundo em que nossos corpos se distanciaram, enquanto eu arrancava o tecido dela e deixava que os seios nus saltassem na minha frente.
— Oh porra. — segurei os dois seios em minhas mãos, sentindo o peso deles e o quão macios eram, massageei vendo ela me olhar em expectativa, então os uni levando minha boca até eles.
Ela soltou um gemido doce e rebolou em meu colo, buscando ainda mais atrito enquanto eu sugava, lambia e mordiscava os seios perfeitos dela. Não me importava se ficariam marcas, se amanhã estaria vermelho ou arroxeado, eu só precisava sentir mais dela.
Magie enfiou os dedos em meus cabelos me mantendo no lugar, me segurando e não me deixando escapar, como se eu pudesse tirar minha língua, meus lábios e dedos de cima dela.
— Ahh Ale... Alejandro... eu preciso de mais... preciso de... — ela disse entre os gemidos e eu soltei o seio esquerdo buscando o lugar onde ela precisava de alivio. — Sim! Ahhh... por favor! — foi o que ela gemeu quando meus dedos encontraram a boceta marcada no shorts.
Eu conseguia sentir o calor emanando dela, porém por mais que eu quisesse tirar aquela coisa apertada dela e poder ver e tocar sua boceta sem nada me impedindo, eu sabia que não ia resistir a necessidade de experimentar seu gosto direto da fonte e com a porra do pé engessado eu não conseguiria nada do que eu quero.
Então me contentei a esfregar sua intimidade sobre o shorts enquanto sugava seus seios, as unhas de Magie rasparam em meu couro cabeludo me deixando ainda mais excitado.
— Porra, como eu queria estar dentro de você agora. — rosnei contra a pele dela.
Ela moveu os quadris gemendo mais alto e começando a se esfregar sobre meus dedos, eu aumentei a velocidade sentindo cada dobra de sua boceta contra o tecido. Magie gemeu ainda mais alto, eu conseguia sentir a excitação dela passando para o tecido e quando ela fechou os olhos perdendo o controle sobre as reboladas, eu soube que ela estava vindo.
Ergui os olhos para vê-la enquanto jogava a cabeça para trás e gritava gozando, todo o corpo dela estremeceu, dos pés a cabeça e continuou assim por um bom tempo. Eu não tirei minha mão do lugar e quase podia sentir as pulsações da boceta dela enquanto o gozo encharcava ainda mais o shorts.
Quando ela finalmente abriu os olhos e segurou minha mão, me impedindo de continuar a masturbá-la, ela estava chocada, me olhando como se eu tivesse feito algo que eu nunca esperou, mas eu não entendia o porque. Magie nunca tinha tido um orgasmo? Não, não podia ser, ela tinha se masturbado na minha cama no outro dia, tinha que ser outra coisa. Mas o que?