Kaira acaba de se despir e vai para o banheiro, ela toma um longo banho de banheiro enquanto fica pensando na sua noite e o quanto Levi era estranho, mas de certa forma ela o acha intrigante, após estar relaxada, ela sai do banheiro enrolada na toalha e se assusta ao dar de cara com Levi sentado na sua cama.
– Eu preciso começar a trancar a porta do meu quarto. – Diz ela se encostando na parede, colocando a mão no peito. – Você ainda vai me matar de susto. O que quer agora? – Ele levanta-se e vai até ela, colocando seus braços na parede, mantendo ela presa, enquanto a encara com um olhar cheio de lascívia. – O que você quer, hein?
– Você! – Diz ele encostando seus lábios nos dela e naquele momento Kaira se deixa levar e permite que os lábios dele explorem os seus.
– Não, o que você está fazendo? – Diz ela voltando a si o empurrando, ele fecha os olhos e encosta sua testa na parede, enquanto escuta ela reclamar. – Que tipo de pessoa você é? Está toda hora me dando sermão, falando que eu sou horrível, uma vagabunda, mas e você, onde se encaixa nisso?
– Droga. – Resmunga ele baixinho. – Eu me encaixo onde você quiser, inclusive em você, é só você permitir. – Diz ele observando-a cheio de desejos, ela está mexendo com seu juízo.
– Você é tão escroto, saia do meu quarto.
– Você não quer isso de verdade, não é? Você está ardendo em desejo, implorando por um toque de um homem, só vai seguir fazendo esse joguinho idiota de menina inocente, quando, na verdade, você é uma vadiazinha manipuladora. – Diz ele passando suas mãos entre os cabelos dela, observando-a nos olhos, ele sente ela descer a mão até o seu membro, ele fecha os olhos com a sensação de prazer ao sentir o toque dela, Kaira ri maliciosamente ao sentir ele duro, ela dá um tapa forte, fazendo ele se apoiar na parede enquanto se contorce com dor. – Como eu te odeio. – Diz ele com a mão no seu membro, ainda se apoiando na parede.
– Na próxima será um soco e se não for suficiente, darei uma joelhada, até você aprender a me respeitar. Eu não tenho nem palavras para descrever você, como pode ficar com toda aquela historinha, aí o Keller isso, o Keller aquilo, quando você mesmo não o respeita, você que é o manipulador, filho da puta e invejoso, porque você quer tudo do seu amigo, inclusive a mulher dele. – Ela caminha até a porta e abre-a – Saia daqui agora. – Ele segue parado encostado na parede. – Eu mandei você sair. – Grita ela.
– Você vai se arrepender por isso! – Ele caminha devagar saindo do quarto dela, ela bate a porta com raiva.
– Cretino, escroto, safada, que homem odioso. – Grita ela, ele ri no lado de fora ao escutá-la. Ela se joga na cama, coloca o travesseiro no rosto e grita de raiva.
– Essa mulher vai me enlouquecer, com certeza vai. – Resmunga ele rindo, indo para o seu quarto. – Você tinha que estragar tudo Levi, nesse momento eu te odeio.
Na manhã seguinte, Kaira desce para o café e dá graças a Deus por não encontrar Levi, depois que ela toma café ela anda pela casa escutando os burburinhos que o senhor Keller voltou para a casa, ela só consegue pensar que tem que conversar com esse homem de uma vez ela sobe as escadas tomando coragem para enfrentá-lo, quando ela se aproxima da porta e está prestes a bater, ela escuta uma discussão entre dois homens, ela se encosta em silêncio e fica ouvindo.
– Eu não sei o que você espera que eu faça! Eu estou ficando bem cansado de tudo isso, o que você quer? – Ela reconhece a voz de Levi.
– Foi você quem decidiu agir dessa maneira, quando decidiu conquistar a mulher que eu amava. Eu não quero vê-la, não após você ficar com ela! Diga para ela não tentar se aproximar de mim! Você como sempre faz as merdas e espera que resolvam para você. – Kaira nunca ouviu aquela voz, ela está baixa, parecendo distante.
– Você está brincando comigo, eu não tenho culpa de como as pessoas vão agir! Você não sabe nada sobre resolver problemas, eu faço isso a vida toda, não me venha com essa agora, eu estou pouco me fodendo que você está incomodado, fale com ela, já que está irritado.
– Levi, eu não quero saber, é você que está causando tudo isso, não me importo os seus porquês, quero que você resolva, você não tinha que se envolver com ela, não tinha que ter tirado ela de mim. – Grita o homem, antes que Levi responda, sua atenção é voltada para o lado de fora.
– O que você está fazendo Sra. Keller? – Questiona Anabela, fazendo Kaira dar um pulo e bater seu corpo na porta.
– Mas que droga, de onde você saiu? – Diz Kaira irritada.
– Nossa conversa acabou. – Diz Levi abrindo a porta do quarto encarando Kaira. – O que você está fazendo? Estava ouvindo atrás da porta? – Ele fecha a porta atrás de si.
– Sim, ela estava. – Responde Anabela, antes mesmo de Kaira poder falar alguma coisa.
– Eu não perguntei para você, Sra. Doertz, saia daqui, vai arrumar o que fazer. – Ele vira-se para a porta do quarto e chaveia. – Então Kaira, você acha educado ouvir atrás da porta?
– Sra. Keller, eu já te falei isso ontem. Abra a porta, eu quero conversar com ele. Você contou para ele, foi isso? Por isso essa discussão?
– Você é tão cansativa, eu já te disse que ele não quer falar com você, se ele quisesse eu já teria te levado até ele, para que você me deixe em paz. Fique longe desse quarto. Minha conversa não te diz respeito, cuide da sua vida. – Diz ele se afastando.
– Onde você pensa que vai? Me dá a porra dessa chave agora, eu tenho direito de entrar nesse quarto, de olhar o meu marido que está me convencendo ser tão babaca como você e dizer para ele que eu vou me divorciar. Se você não me der essa chave agora eu vou derrubar essa porta.
– Com todo esse tamanho? Você não deve conseguir nem derrubar a casa da Barbie, para de ser ridícula e não torre a minha paciência hoje, pois você não vai gostar.
– Eu não consigo? Vamos ver então. – Ela começa a dar tapas e chutes na porta. – Anda Christoph, abra essa porta. Sente-se na sua cadeira e abre essa merda, eu pedi o divórcio, o teu advogado idiota, vive tocando na sua mulher, você é um otário, já que é casado comigo, é um corno também, mas um apelido para você, para de ter pena de você e me encare. – Levi se aproxima com raiva e segura-a, contra a porta.
– Para de dizer essas merdas, para com os teus ataques de raivas, ele não vai sair da porra desse quarto, porque você é uma estúpida e está surtando aqui fora! Você é desprezível, eu vou me esquecer que você é mulher e te jogar daquela escada se você repetir essas merdas! – O tom dele é intimidador. – Fique longe desse quarto, para o seu bem. – Ele a solta. – Saia daqui agora.
– Saia você. – Rebate ela.
– Eu não estou brincando Kaira, para com isso.
– Vá se ferrar. – Diz ela batendo no ombro dele. – Idiota, eu odeio vocês. – Resmunga ela indo para o seu quarto. – Levi fica observando-a ir para o quarto, controlando a raiva que está sentindo naquele momento.