Capítulo 11
1291palavras
2023-05-21 02:26
Kaira não consegue controlar sua respiração acelerada sobre o olhar intimidador de Levi, ele a pega no colo e coloca-a na mesa, mantendo o olhar dela, na mesma altura que o seu, deixando ela presa entre seus braços, apoiando suas mãos na mesa.
– O que você pensa que está fazendo? Acha mesmo que pode entrar aqui, nesse escritório, mexer no que não é teu e ainda usar para enganar o seu marido? – Questiona ele num tom calmo, diferente do seu olhar, ela tenta sair e ele pressiona o corpo dela, fazendo ela ficar sentada ali. – Você não vai a lugar nenhum.
– Você quer me largar, quem você pensa que é? – Questiona ela, controlando seu medo, tentando se afastar.
– Então você quer os toques e os beijos de outro homem? Tudo bem, eu posso providenciar isso a você. – Diz ele tocando levemente a coxa esquerda dela. – Vejo que você gostou dessa roupa, por que continua com ela? – Diz ele subindo levemente sua mão, ela agarra a mãe dele o impedindo. – Não senhora, foi você que pediu. – Diz ele agarrando as duas mãos dela e segurando atrás das costas, deixando os seus corpos mais próximos. – Você gosta disso?
– Me solta, eu tenho nojo de você, me solta. – Grita ela se balançando tentando tirar a mão dele de sua coxa, ele segue subindo devagarinho até chegar próximo da virilha dela. – Nãooo, me solta.
– Shiii! Para de gritar. – Ele fala baixinho perto do ouvido dela.
– Seu escroto, me solta, tire suas mãos sujas de mim. – Grita ela desesperada, deixando as lágrimas escorrerem.
– Você que pediu! – Diz ele tirando a mão da coxa dela, segurando-a pelo queixo e beijando-a, enquanto ela tenta desesperadamente fugir daquele beijo. – Por que está resistindo? Você que pediu por outro homem, que seja eu então que estou mais próximo de você. – Ela cospe no rosto dele.
– Nojento, tarado, estuprador. – Grita ela, cheia de raiva. – Você não pode ser chamado de homem, você é um lixo. – Ele a observa dando um selinho nos lábios dela e sorri maliciosamente se afastando dela.
– Quanto a isso, você descobrirá hoje mesmo se eu realmente sou tudo isso que você tem gritado aos quatro ventos! Se eu toquei em você! – Ela pula da mesa e olha em direção à porta, ele percebe que ela vai correr para lá e se antecipa parando na frente das portas. – Ainda não terminamos. – Diz ele encarando-a. – Como você se atreve a ligar para o seu amante da casa do seu marido?
– Ele não é o meu amante, ele é o meu namorado. E você é sim um tarado, um abusado, agora mesmo você estava tocando mim!
– Ex-namorado, pois agora você é uma mulher casada. Por que está tão ofendida por eu te tocar? Você que pediu.
– Eu ser casada não impede você de ficar me tocando, engraçado, não é? Eu não pedi para você me tocar, você é um doente, sem escrúpulos, nojento, você não é um homem!
– Estou tentando deixar os seus dias mais divertidos, você sabe que o seu marido é doente, você acha o quê? Que vai ir até aquele quarto e sentar nele? Você vai quebrar vários ossos dele com o fogo que você tem! – Mais uma vez ele sente um tapa acertar o seu rosto, ele segura o pulso dela. – Eu realmente estou ficando sem paciência com você, que parte do não me bata você não entendeu? Que sorte a sua de ser mulher!
– Só falta isso, você me bater, para ser o kit completo de um homem abusivo, tóxico, escroto e filho da puta! Qual o seu problema hein, por que fala dele assim? Ele é uma pessoa doente! Você é o monstro aqui, não ele. A propósito, cadê ele? Para onde o levou?
– E você se encaixa onde? Que tipo de mulher você é? Uma vagabunda, falsa, interesseira e manipuladora, é isso? Porque é tudo que vejo em você. Enquanto você estava aqui bancando a vadia na ausência do seu marido, eu o deixei em sua casa do centro, ele não se sentiu bem durante a madrugada! Em falar nisso, eu quase acreditei no teu teatrinho na porta dele durante a madrugada, eu devia ter pisado em cima de você e não te carregado para o quarto.
– Você é um nojo! Como eu odeio você, sinceramente tenho pena do Sr. Keller, porque desde que cheguei aqui, você só sabe me ofender, mas em todas as oportunidades que tem, você não deixa suas mãos asquerosas e essa boca nojenta longe de mim, eu te odeio! Ele não sabe a víbora que tem ao lado dele. Ele é meu marido, porque não me acordou? Era o seu dever me falar que ele não estava bem!
– Porque ele não quis, ele nem liga para você. Se eu foder você em cima daquela mesa, ele não se importará, ele nem sequer pode transar com você, não seja ingênua. Mas ele preza muito pelas aparências, então você está proibida de ligar para aquele loirinho novamente, você ficará longe desse escritório, longe do notebook, entendeu?
– Eu sou o quê? Uma prisioneira?
– Claro que não, apenas uma mulher que não sabe se comportar, quando você parar de agir feito uma vagabunda, poderá ter o direito a usar o notebook novamente.
– Então, eu não tenho direito de ter comunicação com ninguém? Porque até meu celular vocês tiraram, tudo bem. Vamos resolver.
– Cortesia da sua família, não te tiramos nada. Eles te entregaram sem nada. – Logo que ele termina de falar ele vê o notebook ser jogado no chão com muita força.
– Eu não posso usar, não é? Então não precisamos dele. O que mais eu não posso usar? Quem sabe isso? – Diz ela empurrando o monitor de cima da mesa. Algo mais que eu não posso usar? Durante a minha maravilhosa estadia aqui? Quem sabe aquilo! – Ela pega um globo que tem em cima da mesa e arremessa na televisão que está presa na parede. – Faltou força, vamos resolver. – Diz ela tirando o sapato alto e usando para bater na tela da televisão, enquanto Levi segue encostado na porta a observando. – Não tem mais nada interessante para eu quebrar aqui dentro, o próximo passo será quebrar um osso do teu corpo se você não sair da frente da porta. – Levi dá uma gargalhada com a última frase.
– Você está mais calma?
– Onde está a porra do meu celular?
– Você tem um linguajar muito chulo para uma moça de família, não acha?
– Vá se foder, diga ao idiota do Sr. Keller, que ele escolheu a irmã errada, ela sim, é a bonequinha da família Zimmermann, a mulher perfeita. Eu nem deveria estar aqui, saia da minha frente.
– Estou percebendo, mas nada que não possamos resolver, não é? – Diz ele levando a mão ao rosto dela, ela em resposta dá um tapa na mão dele.
– Não me toque, eu já te avisei. Saia da minha frente.
– Com todo o prazer, donzela! – Diz ele se afastando da porta, antes que ela possa sair, ele a segura pelo braço. – Você tem cinco minutos para subir e trocar de roupa, cinco minutos, senão eu vou subir e te arrastar, mesmo que você esteja nua, vamos descobrir se eu abusei de você! – Diz ele encarando-a nos olhos, assim que sai sobre o domínio daquele homem, Kaira sobe as escadas correndo aliviada, ela odeia esses confrontos e o quanto ele é um babaca.