(Ponto de vista do autor)
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Ele interpretou o silêncio dela como um "sim".
Ao fechar os olhos, ela podia sentir as mãos quentes dele tocando seu corpo por debaixo do vestido. A boca dele se moveu da boca dela para o pescoço e terminou em seus mam*los eretos e expostos. "N-Nikolai", ela disse enquanto gemia.
Ela chamou pelo nome dele respirando erraticamente. Sentindo que seus joelhos estavam fracos, ela deslizou sobre o corpo dele e o abraçou antes de falar: "Não podemos. Não, Teddy vai voltar já, já. Nós precisamos de parar."
Ele riu e carregou o corpo dela até o grande sofá de couro macio na sala de estar e, por fim, disse: "Não tão cedo, querida."
Ele deitou lentamente seu corpo sobre o dela. Sentindo seu peso, ela sorriu entre beijos intermináveis divididos com ele, pois estava gostando da sensação de esmagamento que o outro corpo lhe causava. Ela sentiu arrepios quando os lábios dele a tocaram e a língua dele viajava pela sua pele.
Deixando escapar gemidos apaixonados, Ashley arqueou as costas quando o sentiu devorando suas partes íntimas. As pernas dela estavam levantadas e apoiadas nos ombros dele enquanto ele se movia para provar a parte doce dela. "Eu te amo pra car*lho, Ashley", ele afirmou.
Suas palavras fizeram com que ela sorrisse enquanto ela chamava pelo nome dele repetidamente, pois não queria que aquilo acabasse nunca. Ao sentir que ela estava chegando perto do clímax, ele parou e sentou-se de frente para ela com um sorriso no rosto. "Tá gostando até agora, querida?", perguntou.
Ela mordeu os lábios e assentiu com a cabeça.
"Você quer que eu continue? Você sabe que, uma vez que eu começar, não vou mais parar", ele afirmou enquanto movia seu corpo em cima dela e colocava a mão dela para tocar sua ereção dura, "Você tá sentindo o quanto eu te quero, Ashley?"
Ela corou e assentiu com a cabeça.
"Seu cheiro é como pequenos fogos de artifício sendo lançados na minha cabeça. Te sentir é igual a uma droga da qual não me canso. Você é um pedaço de mal caminho, Ashley. Não sei quanto tempo eu aguentaria sem te marcar como minha. Me diga o que devo fazer pra te tornar minha?", ele disse, com sua boca e lábios provocando o pescoço dela, fazendo com que o corpo inteiro dela tremesse de excitação.
"Nikolai, eu...", suas palavras foram interrompidas pelo som da campainha. Alguém queria entrar na cobertura dele.
"É o Teddy?", ela perguntou e começou a cobrir seu corpo com os braços. Ela balançou a cabeça, pois não queria que o filho os visse seminus no sofá.
"Eles, não. Ivan ia me enviar uma mensagem se estivesse chegando, por conexão mental", suspirando, Nikolai lentamente se levantou e ajudou a Ashley a abotoar seu vestido, "Fique aqui. Vou ver quem é."
Beijando os lábios dela gentilmente, ele sorriu e, acariciando as bochechas dela, disse: "Não se preocupe. Ninguém ousaria vir aqui pra te machucar. Eu já volto."
Ele se levantou e abotoou a camisa enquanto andava até a porta, onde havia um painel ligado a uma câmera que mostrava quem queria subir na cobertura. Olhando para o monitor, ele suspirou e ligou o alto-falante: "Agora não é uma boa hora, Eldric."
"Eu sei que você tá com ela na sua cobertura, Niko. Ela não tá segura aqui. Tentei te ligar, mas você não atendeu minhas ligações. Eles estão vindo, meu amigo. Você precisa de tirá-la daí", Eldric disse com firmeza e parecia bem estressado por causa da câmera de vigilância.
"Eles podem tentar. Meus homens vão estar prontos pra lutar", Nikolai disse e deu uma olhada na Ashley, a qual estava parada atrás dele com uma expressão de preocupada. Ele segurou a mão dela e balançou a cabeça.
"Olhe, a minha esposa, a prima da Ashley, vai dar à luz em breve, então precisamos de voltar pra casa. Você pode ficar na nossa casa em Averna. É mais seguro lá do que nessa sua cobertura. Você sabe onde guardo as chaves. Boa sorte, meu amigo. Mande um abraço pra Ashley e fale pra ela ligar pra Phoebe, a prima que tá sentindo muita saudade dela", Eldric encerrou a ligação e foi visto saindo do alcance do monitor.
"O que devemos fazer agora, Nikolai?", Ashley perguntou, com uma expressão preocupada e mordeu os lábios enquanto olhava para Nikolai. Ele parecia calmo e nem um pouco preocupado com a ameaça que vinha sobre eles.
"Nós vamos ficar bem aqui. Esse m*ldito prédio inteiro é meu. Sua família não vai ter acesso pra subir até aqui. A magia também não vai ajudar. Esse edifício foi construído pra resistir a qualquer ameaça de feiticeiros e bruxas. Tá no papo", Nikolai beijou os lábios e, também, a mão dela, "Teddy tá vindo pra cá. Ivan acabou de me avisar."
"Devemos ir embora de Averna? Preciso de ir pra casa, Nikolai. As coisas que preciso pra trabalhar nos meus desenhos pro próximo concurso em Paris estão lá. Preciso de enviar meus desenhos daqui algumas semanas pra conseguir entrar no concurso", Ashley segurou a mão dele com as duas mãos e fez uma pausa quando ouviu seu celular tocar.
"Esse é o meu celular? Poderia me devolver?", Nikolai guardou o celular dela por motivos que não queria que a Ashley soubesse. A notícia do que ela fez quando destruiu três carros e os incendiou foi captada pela câmera de monitoramento de trânsito da rodovia. As autoridades estavam procurando por uma bruxa que atendesse à descrição corporal da Ashley.
"Mais tarde. Talvez seja uma boa ideia sair de Averna, mas você não pode fazer isso até ir pra audiência em que precisa de comparecer na próxima quarta-feira", Nikolai disse enquanto andava com ela para se sentar no sofá da sala de estar. Ele segurou o corpo dela perto do dele e fez carinhos em suas costas enquanto dizia: "Eu vou com você pra audiência. Vai ficar tudo bem. Vou falar que foi só um mal-entendido. Vou limpar o seu nome."
Ashley balançou a cabeça e recostou-se na cadeira, decepcionada, e enfim comentou: "Philip vai tá lá, não é? Ele ainda é um dos jurados. Ele não vai facilitar as coisas pra mim, eu o conheço."
"Se ele colocar um dedo em você, vou quebrar o corpo dele em pedaços", Nikolai disse com os dentes cerrados e balançou a cabeça antes de continuar, "Eu vou lutar com ele até a morte se ele tentar te tirar de mim. Ouviu?"
Ela riu daquelas afirmações e fez carinho nas bochechas dele enquanto dizia: "Eu consigo lidar com o Philip. Você não precisa de se preocupar. Nikolai, preciso do meu celular. Preciso de ligar pra minha assistente, a Cindy, urgentemente. Eu estava representando o Grupo Echo nesse concurso e preciso de enviar um relatório pra empresa. O Grupo Echo ajudou a minha empresa a crescer. Minha empresa, o Grupo Theo, é uma empresa nova que acabei de fundar com a Cindy. Muito trabalho foi feito para que chegássemos onde estamos hoje. Então, preciso de voltar a trabalhar ou vou começar a perder clientes."
"Você nomeou sua empresa como 'Theo'? Por causa do nome 'Theodore'?", ele sorriu e assentiu com a cabeça, "Eu vou te ajudar. Posso conseguir alguns clientes importantes. Você vai se dar muito bem. Tenho certeza de que vai, querida."
"Nikolai, não preciso da sua ajuda. Tô gerenciando bem o Grupo Theo com a Cindy. Só preciso da sua ajuda pra limpar meu nome na audiência. Tenho certeza de que foi a Helen quem me denunciou. Você sabe quem realmente enviou aquela denúncia sobre mim?", ela se perguntou se tinha mais inimigos que queriam derrubá-la.
"Foi uma denúncia anônima. Tudo bem, você pode usar o meu celular enquanto mando consertarem o seu. A tela tá quebrada", ele, então, entregou a ela seu celular para que ela fizesse uma ligação.
Ela sorriu e levantou-se para ir até a varanda. A ligação sairia melhor se o Nikolai não ouvisse a conversa.
Lá fora, ela decidiu ligar primeiro para o Finley antes da Cindy.
Quando Finley atendeu a ligação, ele parecia aliviado ao ouvir a voz dela e, em seguida, falou em pânico: "Ashley, onde você estava? Código vermelho, código vermelho. Dave recebeu uma informação de um amigo que trabalha no Hospital Geral de Averna. Parece que o Nikolai enviou um teste de DNA pra ver se uma criança era filho dele. Temos certeza de que deve ter sido o DNA do Teddy."
O coração de Ashley deu um pulo: "Não, não pode. Faça alguma coisa. Ele não pode descobrir. Ainda não."