Capítulo 76
1361palavras
2023-05-26 00:02
(Ponto de vista de Nikolai)
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Os lábios trêmulos dela pareciam estar quentes e macios. Eu separei suavemente seus lábios macios com gosto de cereja e deslizei minha língua em busca da dela. Nossas línguas se emaranharam e estavam em uma batalha pelo domínio da outra.
Ela estava gemendo docemente sem fôlego, e eu adorava ouvir sua doce voz entre nossos beijos. Puxando sua cintura para mais perto do meu corpo, aprofundei meu beijo enquanto colocava o braço envolta dela para pressionar seu corpo mais perto do meu. "Ashley, minha doce Ashley", falei.
Por um instante, estávamos lutando pelo domínio novamente, e eu podia senti-la puxando minha camisa com uma mão enquanto colocava a outra suavemente no meu rosto. Seus dedos se moviam pelo meu cabelo e deslizavam para minha nuca.
Ela me queria, eu sentia que ela me queria tanto quanto eu a queria. Seu perfume era sedutor, e eu não parava de desejar mais e mais dela. Eu queria mais do que apenas beijá-la. Eu a queria por inteiro.
"Nikolai", ela sussurrou entre seus gemidos suaves enquanto eu me movia para beijar seu rosto e descer até seu pescoço. Ela tinha uma pele tão macia, e eu podia sentir seu coração batendo de forma irregular por mim. Meus lábios e língua ansiavam por provar seu corpo, e seu pescoço não era exceção.
"Nikolai, não", sem dúvida, era decepcionante saber que ela ainda não estava pronta para que eu a marcasse, mas era algo pelo qual eu estava disposto a esperar. Eu estava tão perto e sabia que não demoraria muito até que ela finalmente se submetesse a mim.
Eu assenti com a cabeça para ela e fui impactar seus lábios inchados com os meus de novo e de novo. 'Meu Deus, ela tinha um gosto bom pra car*lho!', pensei.
Nossos corpos estavam pressionados fortemente um contra o outro enquanto respirávamos erraticamente, deixando escapar nossos gemidos apaixonados no carro. Eu gostaria de ter um carro maior e mais espaçoso. Desejei que estivéssemos na minha cama para que eu pudesse devorar cada centímetro do corpo dela naquela noite. Eu estava excitado demais e já estava perdendo minha cabeça por querer estar com ela, estar dentro dela... fazer amor com ela a noite toda.
"Ai! Nikolai, você me mordeu", ela sussurrou e parou o nosso beijo. Eu nem percebi que havia feito aquilo nos lábios dela.
Ver a gota de sangue em seus lábios fez com que meus sentidos enlouquecessem e meu coração batesse mais forte. Meus olhos estavam focados no sangue e meus ouvidos só conseguiam ouvir uma coisa: o batimento cardíaco dela. Seu sangue fluindo na veia era a única coisa que passava pela minha mente.
Meus olhos se moveram até o pescoço dela, onde pude ver suas veias. Essa era uma visão tão bela que fez da minha fome de provar o sangue dela um desejo que eu não poderia controlar por muito mais tempo.
Engoli minha saliva e consegui sentir o suor formando-se na minha testa.
"Nikolai", eu a ouvi sussurrar meu nome uma, duas e três vezes, mas minha mente estava muito além do local em que eu estava há alguns segundos.
"Nikolai, olhe pra mim", ela agarrou meu queixo e forçou-me a olhar para ela. Ela parecia preocupada e triste. Sem medo, ela disse: "Nikolai, sou eu, a Ashley. É só sangue. Olhe pra mim, por favor."
Meus olhos subiram da veia no seu pescoço para seus olhos tristes e cheios de lágrimas. Engoli em seco e soltei o corpo dela. "Ah, meu Deus, Ashley. Me desculpe. Me desculpe de verdade", pedi perdão desesperadamente.
Eu me virei para o outro lado, pois não queria que ela me visse. Eu estava com nojo de mim mesmo pelo que eu havia me tornado. Fazia muito tempo desde a última vez em que perdi o controle dessa forma.
Talvez o que a Rainha disse estivesse correto. Eu era um perigo para ela. Eu precisava de afastá-la de mim para que eu pudesse me acalmar.
Fechei os olhos e prendi a respiração, pois eu não queria pensar no sangue dela e como ele poderia ser delicioso. Não, eu não podia machucá-la. Eu a amava demais.
"Nikolai, olhe pra mim", senti a mão dela sendo colocada suavemente no meu rosto. Eu não consegui.
"Sou um monstro, Ashley. Por favor, me deixe sozinho. Eu só preciso de alguns segundos pra... retomar o controle de mim mesmo", eu queria desviar o olhar, mas então eu a senti empurrando meu corpo de volta para o meu assento.
Ela sentou em mim!
"Ashley, o que você tá fazendo?", eu gritei para ela com os olhos bem abertos. Eu esperava que ela tivesse medo de mim, mas aconteceu exatamente o contrário.
"Nikolai, olhe pra mim. Eu não tô com medo. Você não é o único vampiro que conheci. Você é mais forte do que pensa. Eu só preciso que você se concentre em mim. Olhe pra mim, por favor", olhei para ela e encarei seus lindos olhos azuis. Ela sorriu docemente para mim enquanto pressionava minhas duas mãos no meu peito.
"Acalme-se. Eu sei que você não vai me machucar. Eu sei disso, porque... eu sei que você me ama. Não tenho medo de você, porque... porque...", ela pausou por um instante. Eu queria tanto que ela dissesse que era porque me amava. Ela estava tão perto de dizer isso. Eu me perguntei o que a impedia.
Esperei que ela terminasse o que tinha para falar, mas tudo que vi foi ela olhando nos meus olhos com a boca aberta e sem palavras.
"Eu sei, Ashley. Eu sei o que você quer me dizer", afastando minhas mãos das dela, puxei seu rosto para mais perto e a beijei.
'Meu Deus, eu amo essa mulher', pensei.
*****
(Ponto de vista do autor)
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O que começou em beijos evoluiu para os dois pressionando seus corpos muito próximos um do outro em um beijo selvagem e apaixonado que não tinha fim. Ambos estavam com a respiração sincronizada enquanto suas bocas exploravam-se em um beijo labial que os fez esquecer como era respirar.
"Eu te quero, Ashley. Por favor, eu te quero pra car*lho", ela o ouviu sussurrar em seus ouvidos enquanto ela envolvia os braços em volta do pescoço dele, com seus corpos suados esfregando-se um no outro. As mãos dela já estavam desabotoando a camisa dele enquanto ela ansiava por sentir o corpo quente dele que ela adorava esfregar contra o dela.
"Eu também te quero, Nikolai", ele sorriu ao ouvi-la dizer isso enquanto mordia seus lábios. Quando ele escorregou a mão para o meio das pernas dela, ela fechou os olhos e deixou que ele tocasse suas partes íntimas. Seus gemidos o deixaram duro.
"Você tá tão molhada por minha causa, querida", ele falou e foi desabotoar suas calças para deixar que sua er*ção fosse livre. Ele esperou tanto por aquele momento que não queria perder mais tempo esperando.
Mas, então, ele viu algo piscando no espelho lateral do carro.
"P*rra!", ele gritou e rosnou de decepção, "Precisamos de ir, meu amor. Agora."
"O quê? Por quê?", ela perguntou, parecendo perdida sem respostas e um pouco desapontada.
"Vamos continuar isso mais tarde, mas agora temos que ir", ele ajudou a posicioná-la de volta no assento e colocou o cinto de segurança nela. Enquanto arrumava um pouco o vestido dela, ele beijou seus lábios.
"Não se preocupe. Você tá segura comigo, mas vai ter alguns barrancos na estrada", disse ele antes de se posicionar e preparar-se para tirá-los do perigo.
"Nikolai, por que há carros nos perseguindo? Nikolai, aonde estamos indo?", ela perguntou depois de olhar para trás e ver três carros perseguindo-os.
"Essas são as pessoas que vão perder as vidas hoje à noite. Querida, pegue a arma debaixo do assento", as palavras dele fizeram com que ela arfasse, mas acabou colocando a mão debaixo do assento dele.
"Nikolai, você sempre guardou armas no carro?", seus olhos arregalaram-se, porque ela nunca pensou que precisaria de usar armas em sua vida. Ela era uma bruxa. Armas não eram necessárias.
"E agora?", ela perguntou enquanto segurava uma arma com o que ela havia pensado ser balas de prata.