Capítulo 7
1339palavras
2023-02-20 01:52
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Já passavam das 19:00 quando o táxi que Ana pegou chegou na mansão dos (Vieiras).
Foi recebida com todo entusiasmo por Tiago e Sabrina.
— Olhou os indiferentes, Sabrina não tinha culpa do que estava a acontecer, mais também estava a visar os lucros que a família teria em cima desse casamento.
Entre querida estamos famintos, disse Tiago.
Porque não comeu? Eu não estou com a comida na bolsa respondeu Ana, sarcástica.
Sei! Faminto por fama e dinheiro, esse sim, é seu verdadeiro apetite.
— Estava meio receosa, mais não tinha outra saída.
Pensou um pouco!
Ana entrou para se deparar com a mesa que estava posta.
Muita comida, pensando bem era um verdadeiro banquete, que a faz lembrar das dificuldades que havia a enfrentar, com sua mãe e irmã, até mesmo falta de uma boa refeição, agora vendo a ignorância e arrogância daquele que se dizia o seu pai.
— Fazendo banquete para fingir ser o melhor pai do mundo. Mais ele jamais saberia o que é ser um pai, a mãe dela sim sempre mereceu o título de pai e mãe.
Tanto ela quanto Ayla e Marta sabiam que ele estava longe de ser um pai, ou um ser humano exemplar.
Mas ela iria jogar com ele, se era isso que ele desejava, iria ter uma parceira de jogo.
Ana olhou nervosa e, ao mesmo tempo curiosa para ver o seu futuro marido. Tiago ao perceber que ela olhava em direção a sala de jantar, falou, ele está no jardim com o seu segurança. Vamos já mandar chamar lo.
Até aí tudo bem que ele tivesse um segurança, apesar de não o conhecer, ela sabia que os Matts eram poderosos, também era doente e precisava de cuidados e compania. porém, a surpresa estava por vir.
Sabrina ordenou que uma criada fosse até o jardim e o avisasse que o jantar seria servido, logo mais. E Ele poderia se encaminhar até a sala de jantar
E que ele já podia se acomodar na sala de jantar.
Ele olhou para Valmir que também era seu segurança e falou não precisa-me esperar quando terminar irei ver Léo para ver como está tudo e quando iniciará a nova obra do hotel.
Ao falar isso Valmir foi embora, ele não estava nem um pouco feliz com esse casamento arranjado, até onde o ser humano poderia ir para obter fama, dinheiro e poder?
Valmir estava curioso para conhecer a noiva do seu amigo, ele havia mencionado com George, mas não havia necessidade do mesmo continuar ali no jantar de "noivado" só por curiosidade para conhecer a futura Sra. Matts. Com isso ele se encaminhou para o seu próprio carro e saiu.
George entrou e logo antes de chegar ao lado da escada de cara viu uma loira vestida num lindo vestido vermelho com um decote em V.
Nunca, jamais ele iria imaginar que a dona daquelas costa encantadora estava a moça do provador, a moça cuja Nelly havia implicado com a mesma por sua causa.
Ele ainda não conseguiu ver o seu rosto, pois a mesma estava no celular, parecia que estava a ver uma mensagem muito importante. Ana também não estava atenta aos movimentos ao seu redor.
Ana estava muito concentrada vendo a mensagem que Carla havia lhe enviado, lembrando a que no próximo dia as duas teriam que comparecer a um grande evento, Ana respondeu à mensagem e cada vez mais ficava orgulhosa ao lembrar-se que a sua carreira estava a ir de vento em polpa.
Ao barulho dos passos dele, Ana virou-se para encarar o rosto bonito de olhar gelado de George.
Ela congelou. Oh.. era ele ou ela estava delirando?
Meu Deus, é ele! Aquele homem lindo que ela havia esbarrado nele esses dias, aquele homem que a namorada havia brigado com ela como se ela fosse um cachorro sarnento. Ana não acreditava no que os seus olhos estavam lhe mostrando, esse é o homem doente, o velho barrigudo? Nada disso ele era aquele moço que conversava com aquela mulher arrogante. Ela lembrava Ter Claramente ouvido ele falando para a mesma no provador que havia fingido estar doente para não ter que casar se com ela, ela sentiu como se tivesse levado um soco no estômago, ele desprezou-a sem ao menos conhecê-la. Ela não era a pior das mulheres, mas também não estava interessada nele e nem em ninguém, queria logo que tudo isso acabasse para se livrar do compromisso e seguir sua vida, ela iria fazer a proposta.
Ao mesmo tempo que ele ficou a pensar ela era moça que havia esbarrado nele dias antes naquela loja.
Depois haviam se encontrado na fila do caixa, ela era a filha dos ferreira? Ela era aquela garotinha onde ele havia se comprometido?
Não ele negou para se mesmo, ela deve ser algum parentesco com ela, mais não é a noiva em questão.
Ela era alta magra de cabelos loiros longos, e por sinal uma moça muito linda.
A mente de George já correu solta, mas ele não podia desejar ela, ela nem sabia quem era essa loira afinal. Ele tinha muita coisa para se preocupar.
Tinha a Nelly que não largava do seu pé e ainda havia a moça com quem ele iria se casar, estava prestes a conhecê-la.
Logo todos se juntaram a mesa e ele ficou meio receoso em perguntar onde estava a noiva, mas já se contentou, pois, teria sorte, ela era a noiva, seria suas esposa e Sra. Matts.
Thiago começou, como os senhores sabem estamos aqui para apresentar os noivos e futuros marido e mulher, George essa é Ana Sofia minha primogénita, Ana Sofia esse é George Matts.
Eles se cumprimentam e assim seguiu.
O jantar começou sendo tratado do assunto por George que mantinha a sua palavra sobre a sua doença terminal, e Tiago a insistir que ele iria se recuperar em breve.
Para Thiago, ele não via a hora do casamento acontecer, depois ele cuidaria da morte do velho sogro da filha, após o genro partir dessa para melhor, que assim fosse.
Para em fim desfrutar dos benefícios do casamento após a morte da raiz Matts.
Ana não falou nada durante o jantar, e George percebeu o seu desconforto.
O jantar terminou e Ana Sofia levantou-se apressada e saiu a dizer que já estava na hora e ia embora, com Isso George a Seguiu.
Está a fugir de mim senhorita Vieira?
Não, respondeu ela, se o senhor não sabe eu tenho compromisso, não sou igual esse tipinho de pessoa que gosta de contar mentiras, para fazer negócios.
Você está a mentir para o meu querido e amado pai, porque isso?
Ele é um senhor indefeso disse Ana com escárnio.
George percebeu o deboche nos seus olhos.
Ora ele é um homem generoso e de bom coração, eu diria que também de um caráter invejável, faça-me rir ele retrucou.
Vamos fazer um acordo! Você não está doente que eu sei.
Boa garota, qual é seu plano infalível perguntou ele.
Faremos um contrato de Casamento, um acordo? Ele ficou atordoado. Sim um acordo ficaremos casados por um ano, passado esse ano, nós dois nos divorciamos a alegar falta de amor de ambos os lados, e cada um segue a sua vida, você se casará com a sua ruiva impecável e eu seguirei o meu caminho.
George gostou da ideia, mas achava aquela loira tentadora e misteriosa.
E se eu quiser casar com a loira não mais por negócio? Ele começou a brincar e viu que a deixou a irritada.
Ela disse sem oportunidade!
Muito bem!? respondeu George concordando, não precisamos de festas ou banquetes, tudo sigiloso.
Falando isso Ana saiu!
Ela estava a chamar um táxi
Quando um Ferrari vermelho parou ao seu lado,
um dos muitos carros da coleção de George.
-Posso dar-te uma carona. — não obrigada.
O senhor é orgulhosa.
Não precisa ter medo afinal estamos oficialmente noivos.
Ela aceitou relutante, qual endereço? Ela deu o endereço de Carla, ele perguntou, a senhora mora aqui?
Ela perguntou qual o problema?