Capítulo 6
1142palavras
2023-02-20 01:28
Ana acordou indisposta, a sua cabeça doía muito, mais ela tinha que dar um jeito de espanta-la afinal daquele dia em diante a sua vida não seria a mesma. Ela seria uma mulher comprometida, seu belo pai havia tramado tudo para que ela perde-se sua liberdade, sem ser por escolha própria.
Ela estaria comprometida com um homem o qual ela nem conhece.
Pensando assim ela deu um pulo da cama foi até a caixinha no armário, tomou um remédio, fez a sua higiene matinal e desceu para tomar café.
— Ayla estava radiante, pois hoje iria sair com Marta para fazer compras e conhecer o bairro.
Ela sugeria a todo o instante os locais a serem visitador por elas, mãezinha depois podemos visitara que cascata ao lado do zoológico não é? Eu quero fotografar aquele local, afinal de contas já irei-me preparando para a universidade que irei em breve.
Ayla pretendia se formar na área de fotografia, por isso ela amava fotografar tudo o que via. Amava a futura profissão, a casa delas eras uma verdadeira galeria de artes de tantos fotos na parede. Tendo em questão o motivo do seu "acidente" que modificou drasticamente o seu rosto, mesmo assim ela tinha um lema para se mesmo, que temos sempre que guardar lembranças boas.
Ela se sentia uma pessoa de sorte apesar do acontecido com ela, causado pelo seu pai, ela sentia se uma garota muito amada.
Claro que vamos o meu amor, Marta respondeu sorridente.
Quando saiu de Belo Mato a mesma estava apenas com 3 anos, portanto não se lembrava de nada.
Assim que chegou a mesa Ana beijou Ayla e depois Marta, sentaram se para tomar café.
Você está meio quieta filha.
--alguma coisa incomoda-te? Já lhe falei que aquele assunto resolveremos. -- diferente da vontade do seu pai, --os membros da família Matts me entenderão após ouvirem as minhas palavras.
--Não é nada de mais a minha rainha, obrigada, sei que sempre poderei contar com você, espero nunca dececiona-la. Vocês são um exemplo de filhas, nunca me decepcionei, e jamais me decepcionar eu disso tenho certeza.
Só acordei com dor de cabeça mais já estou melhor, tomei um remédio e logo estarei novinha em folha.
Ana olhava o entusiasmo da sua irmã e piscou para Marta com um olhar de quem estava feliz por elas.
Ayla não estava ciente da Situação que a sua irmã mais velha estava prestes a passar.
Mas tanto Marta quanto Ana sabiam do seu sacrifício.
Ana passou a sua mão pequena entre as sobrancelhas, para aliviar a dor na cabeça ela não havia dormido bem essa noite.
Estava pensativa nos acontecimentos dos próximos dias que estavam por vir.
Na mansão Matts George conversava enquanto tomava um drink com Valmir Mans o seu assistente pessoal e amigo de confiança.
Presidente Matts aquele terreno que você tanto esperou a venda, para poder compra-lo está disponível.
— E você já tomou as medidas para que a compra seja feita? -Sim, Presidente já pedi para Léo ver toda a papelada de contrato.
George estava louco para pôr as mãos naquele pedaço de terra. Afinal de contas ele era Presidente do negócio da família.
Eles dominavam na área de hotelaria.
Lá seria construído um grande hotel, assim que o contrato fosse, concluído. — Providenciando, tudo com rapidez, o seu amigo era muito competente.
Ele tinha certeza que no máximo 2 dias a construção começaria, confiava muito no seu advogado Léo.
A senhorita Silva também esteve na empresa mais cedo falou Valmir.
O que ela queria? George quis saber!
Penso que o senhor não irá gostar de ouvir.
Lançando um olhar gelado-lhe George não escondeu a sua curiosidade.
— Fale logo, eu decido se gostarei oi não.
— Ela pediu-me para investigar a filha de Tiago Vieira.
A sua futura noiva!
Que diabos nelly queria com essa investigação? — não permitirei já conversei com ela e já basta!
O senhor acreditaria se eu lhe falasse que ontem ela se enfureceu, porque uma moça esbarrou em mim sem querer?
— Uma moça muito bonita, não me lembro de te-la visto antes,
A noite era por ela que o senhor procurava na recepção do desfile de modas? Eu imaginei que estivesse a tentar encontrar alguém especial, sorriu o seu amigo.
Quem é especial nessas horas homem, deixe de bobagem, você sabe que para todos os eventos fazem, questão da minha presença, eu talvez estivesse a pensar no porque a minha presença é tão importante, não vejo motivo para isso.
Como ousa a pensar isso? Não sou um homem, galinha, afinal tenho uma noiva arranjada e uma mulher que não larga do meu pe.
Desculpe George mais nem a moda apresentada o senhor observou, se negando a ir ao local da passarela. Sei que estava a procurar alguém, só não sabia quem, por fim você ficou meio que "entediado" e saiu sem ver a última modelo -que era uma verdadeira beldade.
George congelou por dentro, ele não acreditava no que tinha acabado de ouvir, que idiota, ele se xingou, porque não esperou mais um pouco.
Era um completo idiota mesmo, os seus olhos ficaram escuros ao pensar naquela pequena figura, parecia uma fada que acabaram de sair de um conto de fadas. A fada loira, ele balançou a cabeça para se livrar de tais pensamentos, também tinha a leve impressão que a conhecia de algum lugar, só não sabia de onde.
Ele sabia que além de encontrá-la na loja, ela parecia familiar. De onde a conhecia? Não lembrava, mas com certeza já a tinha visto. Ou talvez fosse só a impressão mesmo.
Apesar de ser Bonita e eu não saber a sua origem, não lhe devo explicações, nem tão pouco lhe pago para me fazer perguntas ou fofocar sobre a minha vida, você está se saindo uma verdadeira Maria fofoca. Não se faz mais amigos como antigamente Valmir grunhiu.
Valmir e todos também sabia que George não estava com Nelly por amor, e sim porque ela não tinha ninguém para protegê-lo.
Ele se sentia na obrigação de fazer esse papel.
— Isso a fazia se sentir superior aos demais, sempre querendo dar ordens e ser respeitada por todos, pois era o que todos faziam afinal era a futura senhora Matts.
Agora o que eu sei é que estou praticamente comprometido com uma desconhecida.
Você não conhece a família dela?
Mais não a conheço.
Quando a sua mãe foi embora a levando para longe só tinha 6 anos, agora tem 18, idade que prometeram nos casar.
Interrompendo a conversa dos amigos o telefone de George tocou no seu bolso, era Léo, diga Léo, falou o jovem meio emburrado.
Estou aqui do lado da sua casa, com toda a papelada do contrato do terreno para que você
assine.
Agora você está em casa ou no escritório?
Estou em casa espero-te. Pode trazer os papéis,