Capítulo 4
1092palavras
2023-02-19 08:04
Thiago não mostrou arrependimentos ao está a negociar descaradamente a felicidade da sua filha mais velha, Apesar de saber que era jogo sujo ele estava ciente que só conceguiruam alguma coisa na vida se fosse a base da trapaça. Ele estava feliz consigo mesmo, se considerava o caro mais inteligente do mundo com isso seu ego crescia a cada instante, mal sabia ele que todos esses anos de abandono pelo pai fez Ana se tornar uma mulher forte e decidida. Agora ele nem imaginava que iria lutar de igual para igual com a pessoa que ele nunca imaginou ter se fortalecido diante da dor e do sofrimento.
Ele se achava esperto, então ela iria mostrar para ele quem jogaria melhor e que venceria no final das contas. Então ele pediu para a criada que lhes servissem um café, no intuito de impressionar
Falou também para que ela caprichasse no café, pois seria a primeira vez que a sua filha vinha a sua casa após anos.
Ana recusou: não tenho tempo, porque está tão bondoso? Disse ela sem medo de ser mal interpretada por suas palavras.
— Hoje é o seu desfile de modas, e daqui a 2 dias será o jantar para apresentá-la a família Matts.
Lembrando que o jantar será servido na minha casa, não se preocupe, o presidente Matts é um homem de boa aparência e também muito rico, você não irá ficar entediada com ele.
Claro o que importa para o senhor é só o dinheiro, poder, posição social, etc., etc., etc..chega de blá blá blá disse ela ferozmente.
No mundo dos negócios a minha filha, permanece os mais esperto.
Não nego que já passamos muitas dificuldades, mais nunca precisamos fazer jogos sujos como o seu.
— -Por sua culpa! — -você sabe disso
Ayla carregará cicatrizes na sua alma que serão permanentes, por mais que as fisicamente, tenham sido tratadas, as feridas da alma são irreparáveis só quem passa por um trauma desses é que sabe a dor.
Só num coração tão limpo e inocente como o dela para sabermos que O AMOR SOBREVIVERÁ apesar da dor.
— dizendo isso ela agarrou a sua bolsa e retirou-se, sem dar oportunidade para Thiago tentar se explicar.
Sabrina olhou para Thiago e viu a fúria estampada nos seus olhos.
Sabia que ele pagava de bom moço na frente de Ana para que ela não o decepcionasse a desistir do casamento arranjado.
Mesmo Sabrina carregando a Ambição dentro dela, não queria Passar essa imagem para Ana afinal ela era a meia irmã de Thales.
Thales você está aí desde quando? Perguntou ela ao filho.
— -acabei de chegar.
Vi quando Ana saiu, vocês nem me chamaram para eu conversar um pouco com ela.
Ainda bem que assim que a vi entrar tive tempo para me apresentar a ela.
Sabrina gostava que o relacionamento entre Ana e o seu irmão fosse próximo, assim ele teria a sua posição social também destacada.
Por mais que ela não enxergasse a Ambição no seu filho.
Ana já estava a caminho de casa quando o seu telefone tocou, era Carla, que ligou para avisar, já estava em Monte Belo e que poderiam se encontrar logo mais Para começar se preparar, teria que está pronta 1 hora mais cedo, assim não haveria imprevistos.
Você está bem amiga? Está em qual Hotel? Perguntou Ana. — estou num simples aqui perto da avenida principal. Afinal quem aqui é a madame, a dona do dinheiro? As duas moças começaram a rir. Deixe de graça Ana falou, você é a madame Carla, esqueceu? A minha amiga você ainda terá uma vida de madame pode crer, a senhora merece, afinal de contas você é minha irmãzinha, você já esqueceu?
Faz assim venha até aqui em casa em seguida vamos para o hotel em que você está hospedada.
Carla anotou o novo endereço da amiga e seguida foi até o local.
Despediram-se e Carla foi a casa de Ana
Que no que lhe concerne já se encontrava em casa,
Carla observava o novo lar temporário de Ana e a sua família, ela havia se mudado, saído da casa de Ana havia exatamente dois anos, decidiu viver sua vida após receber amor e apoio dessa família abençoada, sua família, não de sangue, mas do coração, Ana também se sentia grata a Deus por ter encontrado no meio do caminho e em meio a tanto sofrimento mais uma pessoa do coração bondoso, que em meio a tanto sofrimento que a Família passava, Carla era um grande ser que só queria um lar para morar e uma família para chamar da sua.
Dona Marta sua mãezinha adotiva, a sua mãe de coração era um ser muito especial no seu coração, Carla só tinha gratidão e respeito por esse ser tão iluminado.
Quando os seus pais biológicos eram vivos, costumavam ser os melhores pais do mundo enchendo a sua pequena filha de mimos, amor e carinho. Porque o mundo era tão cruel, porque eles se foram, porque eles tiveram que partir de uma maneira tão cruel?
Ana pensou em tudo o que havia acontecido na sua vida num curto período, na sua época de infancia, ela tinha tudo que uma pessoa normal precisava para levar uma vida afetuosa e sem traumas
Ayla tagarelava sem parar a contar a Carla todos os acontecimentos da nova cidade onde agora morava, ela sempre teve vontade de morar em Belo Mato, mas só agora tinha a oportunidade, ela sabia que a sua irmã mais velha estava a ter que se sacrificar por isso, ela só não sabia o tamanho do sacrifício e as novidades que aquela vida estava manejando para ambos os membros dessa família, ela só sabia que todos mereciam ser felizes z, incluindo a sua mãe que já havia sofrido tanto.
Ayla levou a mão ao seu rosto e também se lembrou dos tristes acontecimentos que levaram sua beleza de adolescente embora, graças a Deus e a Ana ela estava quase normal novamente, o seu rosto havia passado por algumas cirurgias e estava a tomar forma novamente.
Ela se alegrava agora ao se olhar no espelho, sabia que não mais lembrava um mostro. Será que ela um dia acharia alguém que cuidasse dela e teria uma família? Não que ela estivesse desesperada para casar, não, longe disso ela ainda era muito jovem e não era hora de pensar sobre o assunto, estava a terminar os estudos e pretendia cursar uma faculdade.
Não, definitivamente ninguém iria querer se envolver com alguém tão feia, e com marcas de um terrível acidente.