Capítulo 3
1519palavras
2023-02-19 05:36
No dia seguinte já na nova casa, a casa onde seu precioso pai havia alugado com toda mal vontade para abrigarlas até resolverem tudo.
Ela não dormiu muito bem a noite toda, Quando tentava dormir algo assustador lê perseguia em sonho fazendo a se acordar assustada? . Ela se viu em um quarto enorme onde monstros assustadores com cara de homens e mulheres terríveis tentavam a atacar, nesse mesmo lugar havia uma mulher, cuja aparência de um jovem, tentava arrancar um bebê em seu ventre. Ela não via o rosto da mulher, porém quando deu um pulo ficou aliviada, não havia esse lugar horroroso, não havia monstros e nem a terrível mulher. E graças a Deus ela não estava grávida por isso não tinha do que se preocupar. Ainda sonhou com um lago azul muito grande e ao lado havia uma senhora muito boa que falava, Ana tome cuidado, os caminhos que você irá traçar, serão difíceis, mas você terá vitória, mas vá com calma, nada apressado tem um bom resultado.
Tinha certeza que era devido à troca de ambiente.
- Ana não estava muito feliz, mas também tinha a certeza que a partir daquele dia, a vida da sua mãe e irmã mudariam, por completo! Também sabia das mudanças que enfrentaria para não deixar Thiago cantar vitória, Carla era sua melhor amiga irmã e com isso a vida dela também iria ter uma grande mudança ela era merecedora, sempre que precisou, a amiga estava ao seu lado sem hesitar estendendo lhe a mão. Ela suspirou
perdida nos seus pensamentos, ela se imaginava casada com um velho doente para satisfazer o seu pai também morando numa mansão igual a que é da sua mãe com muitos empregados e nada de útil para fazer. Mas iria casar, afinal o pobre homem indefeso também não tinha culpa do olho grande do seu pai, também era homem de palavra, havia se comprometido com uma criança recém nascida e ali após 18 anos estava cumprindo seu juramento. O que iria tirar lá da rotina era seu trabalho. Ela despertou ao toque do seu telemóvel. Ana olhou para a tela do mesmo e fez uma careta.
Era seu pai, meu Deus lá estava ela mais uma vez a enfrentar o dragão, o diferente agora é que era através de uma tela.
-Ana minha filha o que vocês estão a achar da nova casa? Ela revirou os olhos, ele estava a pagar de bom pai
é melhor do que onde as senhoras moravam não é mesmo? Melhor mesmo era está na casa que a minha mãe herdou e nunca estivermos sidos expulsas de lá ela pensou, mas não respondeu.
O papai não exagerou no conforto da família.
poupe-me da sua bondade inexistente, quais os seus planos e o que o senhor pretende ganhar ao ser tão "bondoso"?
Ana você sabe que a sua volta para Monte Alegre junto com sua mãe e irmã, foi escolha a sua.
— Fale logo deixe de ar rodeios, eu já sei que só podemos voltar para Monte Alegre para satisfazer os seus caprichos sociais, em outras palavras, não deixar que o seu ego impecável venha a cair.
Diga para que me ligou.
Preciso falar com você, pode vir na minha casa?
Que horas? Perguntou Ana
pode ser agora se você estiver disponível.
Ok chegarei aí em 40 minutos.
estou a aguardar.
A campainha tocou e Thiago pediu a criada para levar Ana até a sala de estar.
seguindo as suas ordens a criada apressou-se.
Ana estava na porta esperando ser atendida, quando uma criada jovem abriu a porta.
Ela parou a observar a casa onde um dia foi seu lar e depois de tanto egoísmo e falta de respeito do seu pai para com a sua mãe elas tiveram que sair da casa e partiram para uma cidade distante dali.
Ao topo da escada apareceu um rapaz aparentando os seus 10 anos.
Bom dia moça qual o seu nome? Falou o mesmo educadamente.
Oi? sou Ana Sofia, você quer falar com o meu pai? Perguntou o menino.
Sim, Ana respondeu sem mostrar raiva alguma, pois o rapazinho era muito Educado.
Você é a minha irmã, o meu pai não fala muito de você mais quase sempre ouço ele e a minha mãe conversando.
Depois quero saber mais sobre você e a minha outra irmã Tharles apressou se falar.
Está bem também quero saber mais sobre você!
Agora vamos senhorita o senhor Thiago não gosta de esperar.
A criada foi na frente e Ana a Seguiu, todas as lembranças da infância na sua cabeça vinham como uma enxurrada.
— As lágrimas quiseram cair, mais
ela conseguiu se segurar.
Caminharam até a sala de estar onde lhe esperavam num sofá, Thiago e Sabrina.
Sabrina era a atual esposa do seu pai. Já se conheciam há muito tempo,
Mas só quando ele viu que após muitos anos livre das torturas dele (Marta) não aceitou voltar com ele devido a tanto sofrimento e humilhação causada pelo mesmo.
Foi quando reencontrou Sabrina com o seu filho que já estava na época com 7 anos.
— Sabrina havia deixado ele a 10 anos atrás quando queria casar após descobrir que estava grávida e ele não a quis assumir, só formalizando o casamento 7 anos depois.
Ana seja bem-vinda a nossa humilde casa após tantos anos longe.
Vamos logo ao assunto falou Ana, sem cumprimentar ambos.
Sabrina ficou sem jeito, porém bem curiosa para ver as atitudes de Ana,
Ana bem curiosa para ver qual assunto dessa vez, e Thiago maquinando os seus jogos sujos para se dar bem. Thiago não estava contente com a reação de Ana, ele esperava que cada, depois de o acordo ser aceite por ela, logo mais ela deixaria se contaminar pela ambição. Vendo que nada estava a acontecer da forma que ele planejava, ele estava pronto, para o próximo plano fazer Ana aceitar de maneira espontânea o rapaz escolhido. Os seus planos não podiam dar errado, ele não podia d deixar a sua filha se casar simplesmente, como ela é responsável e inteligente, ela poderia simplesmente deixar tudo pensado, ou até mesmo combinar com o futuro marido para um acordo rápido de modo a conceguiu pegar de volta a fortuna da mãe.
Sabrina estava vermelha com um pouco de vergonha, apesar de ter conseguindo alcançar um pouco de ambição com o marido, ela sabia que Ana era mais esperta que o pai.
O tempo a fez aprender de maneira cruel e também sabia que ela não iria abrir mão do seu próprio bem-estar e da sua família para satisfazer os caprichos do seu pai.
Observando os dias pessoas a sua frente, maquinando os próximos passos (Ana) pensou vou brincar mais um pouco com o meu querido papai.
Ela começou, desculpem-me pela forma que me expressei, eu já aceitei a oferta de casamento e sei que o senhor só está a pensar no meu futuro e da minha família.
Eu sabia que a minha garotinha é uma menina completamente sábia e não deixaria jamais essa hipótese escapar das suas mãos, por entre os dedos feitos grãos de Areia.
Thiago falou todo sorridente.
Mas você será a Sra. Matts uma rainha, uma pessoa muito respeitada por toda a população de Belo Mato.
Ana queria saber até onde ia o assunto pretensioso do seu pai.
Verdade o meu pai eu serei e saberei desfrutar de toda a riqueza que será por mim adquirida com todo esforço.
Mais Sofia o senhor não pode se esquecer do esforço do seu querido pai, Ana sentiu náuseas só de pensar o quão astuto o seu pai se tornava a cada segundo, só queria negociar a sua primogénita com o intuito de se beneficiar.
Sabrina viu os olhos de Ana escureceram e ficou horrorizada, ela percebeu que Ana só estava a fazer joguinho com o seu pai para ver se ele abriria o jogo totalmente.
Mas o pensamento de Thiago era tamanho que não o deixava enxergar nada além da sua ambição.
Sofia decidiu que era hora de botar fim nesse teatro, afinal de contas já estava lê causando náuseas com tanta hipocrisia.
Ela bateu palmas. Bravo.... Essa cena está melhor que cena de novela.
Você como sempre me surpreendendo Sr Thiago, o que mais o senhor pretende arrumar para me jogar na fogueira? Estou-me sentindo um leitão em uma bandeja com uma maçã na boca que será ofertada aos convidados no Natal.
Mas já lê avisando que eu irei casar-me como já falei, mais o preço que o senhor vai pagar é alto, nada mais justo o senhor não acha?
Sim minha filha enquanto a isso já combinamos não é mesmo?
E você de uma certa forma que irá ficar com um pouco mais dos benefícios desse casamento como eu mesma já lê falei.
Pra o senhor é fácil falar isso porque não é você que está com uma lança apontada pra você, " ou você casa ou você decidirá que a sua mãe viverá na miséria por resto da sua vida" isso é um privilégio a minha filha e não um castigo como o senhor mencionou.