Capítulo 127
1031palavras
2023-05-08 20:42
Reino de Wisdy
Cateline e Félix Fire
O dia amanhecia, e Cateline acordava revigorada, ela estava feliz pela volta de seu amado, a humana ainda se sentia mal com a fraqueza e tonturas frequentes, mas melhorava à medida que fazia repouso e tomava as medicações corretamente.
A mulher se levantava e se espreguiçava, o seu amado não estava ali ao seu lado na cama, ela sabia que Félix tinha muitas coisas para resolver agora que havia retornado.
A humana ia até o banheiro fazer sua higiene como sempre, ela arrumava seus cabelos e lavava o seu rosto, trocava seu vestido para um com um tecido mais fino e fresco, ela não estava sentindo frio como nos primeiros dias ali, apenas a noite, quando o sol se punha.
Cateline caminhava perto da sua cama se sentindo mais acordada e percebia alguns papéis na escrivaninha ao lado de sua cama, assim como um pequeno pote de frutas em conserva.
Eram as cartas e doces que sua mãe e irmã haviam mandado.
Cateline caminhava feliz para pegar seus presentes, e os levava para a cama, ela sabia que Félix havia deixado ali para ela.
— Obrigada querido..
Ela agradecia baixinho falando consigo mesma, pensando em seu amado.
Cateline abria uma das cartas, elas estavam numeradas para que fossem lidas em ordem, ao olhar para o pote de frutas em conserva a sua boca enchia de saliva no mesmo instante, fazia tanto tempo que não comia, haviam pêssegos e goiabas em uma deliciosa calda açucarada, simplesmente delicioso, ao abrir o pote o cheiro doce tomava conta do quarto. Um cheiro gostoso que fazia a barriga da humana se mexer completamente com o desejo de comer frutas. Ela colocava uma das frutas na boca e gemia sentindo o gosto doce da mesma, seu sorriso era largo, após comer algumas ela fecha o pote, ela as guardaria para mais tarde... ela passava a mão na barriga acariciando, e falava com a eu bebê.
— Gostou? Foi a vovó e a titia que fizeram, logo você irá às conhecer.
Cate sorria alegre, ela veria sua família breve.
A mulher pegava as cartas e começava a ler enquanto abria o pote mais uma vez, ela nem mesmo percebia que voltava a comer os doces, o sorriso de seu rosto não saia em momento algum. Se deixasse, ela iria comer tudo.
“Querida irmã, faz tempo que não nos falamos, aconteceram tantas coisas, nem sei por onde começar.
Zebeu confirmou minha gravidez assim como alguns médicos reais, você irá ser titia, acredita?
Nossa mãe, está boba de felicidade, assim como Joaquim, ele não para de falar em nosso pequeno príncipe, ele jura que será um garoto, mas eu acho que não. Sinto que será uma princesa, sempre que coloco a mão na barriga, eu vejo uma menina, louco não é?
Temos uma novidade também, uma estrangeira veio de longe dizendo ser nossa parente, e aparentemente é verdade. Logo você irá a conhecer, ela é uma mulher interessante, e bem simpática. E ela está grávida irmã, assim como nós, isso é o que mais me chocou... você precisa conhecê-la logo.
Agora que podemos voltar a trocar cartas normalmente, irei te passar todos os detalhes dos últimos meses, estamos com saudades.
Até mesmo Martin pediu para escrever por ele, ele ficou fascinado com Félix e seus amigos, agora só fala em querer ir morar com você. Nosso irmãozinho cresceu irmã, nem parece o mesmo de antes, tenho medo dos nossos bebês crescerem tão rápido como Martin, agora eu entendo a nossa mãe, ela sempre nos vê como bebês, vamos agir assim como ela com os nossos Cate... Estou tão feliz irmã, seremos mães... “
Cateline lia a carta feliz, seu coração se apertava a cada palavra que lia, ela imaginava sua irmã ali ao lado, ouvindo sua voz, de sua mãe chamando a atenção de Martin e ele correndo pela casa, ela queria ouvir a voz de todos eles e matar a saudade, dar um abraço forte em todos, ao olhar para o pote, Cate percebe que já havia comido quase todo o doce, fazia tempo que ela não se sentia tão bem. Ela sorria ao olhar para os doces quase se acabando e fechava o pote, guardando um pouco para Cristina e Félix, ela sabia que eles iriam gostar, ela lia algumas outras cartas de sua mãe, perguntando como ela estava e que tinha muitas novidades para a filha, que tudo no castelo de Lucinda Brown estava perfeitamente incrível, ela nunca se imaginou morando em um castelo, ela contava a sua filha que agora Lucinda e Joaquim não herdariam só um castelo, mais três castelos e ela estava muito feliz pela sua filha, por ter sido tão forte em presenciar tal guerra que aconteceu, a mãe não entrava em tantos detalhes sobre a guerra, mas Cate já imaginava como tinha acontecido, já que ela presenciou algo parecido na tribo Fire, ela não se recordava completamente por conta do desmaio, mas ela tinha certeza que sua irmã tinha sido forte assim como ela.
Lucinda era muito forte em assuntos relacionados à família, as duas irmãs fariam qualquer coisa uma pela outra, lutariam até o fim.
Cate estava fazendo ao lado de Félix, suportando tudo, ela havia sofrido muito para estar junto a Félix, Lucinda também foi muito forte e ficou ao lado do seu marido e o protegeu até o fim, a família Forth sempre teve um laço muito forte sobre o amor e sobre a família, eles iriam fazer qualquer coisa para sempre cuidar um dos outros, Cate, Lucinda, Milena e Martin tinham orgulho de ter uns aos outros, eles estariam unidos até o fim, mesmo estando longe um do outro, morando em reinos diferentes, eles sempre iriam se encontrar, sempre dariam um jeito de estarem unidos novamente em família. Cate se emocionava com tudo que sua mãe dizia e começava a chorar em silêncio, depois de alguns minutos, alguém batia na porta.
Cateline limpava as lágrimas.
— Mestra?
Era Cristina.
— Entre!
Cateline levantava alegre, ela havia chorado de alegria, a humana ia até a porta para receber a amiga, ela queria dar a ela um pouco do doce para experimentar.