Capítulo 55
1110palavras
2022-12-09 01:36
Sophia Phoenix, herdeira da família Phoenix, uma das famílias mais ricas do país, sentou-se como uma rainha em sua cadeira giratória dentro da ampla sala de conferências. Suas unhas perfeitamente pintadas de rosa, passavam repetidamente entre os fios macios de seu brilhoso cabelo preto como ébano, enquanto ela olhava para a porta nervosamente.
Philip Phoenix, seu marido, um magnata dos negócios e proprietário de Phoenix, a empresa automobilística mais rica do mundo, estava sentado ao lado dela. Ela e Philip estavam juntos há 24 anos, a mesma idade que sua filha teria se ainda estivesse viva.
A expressão rígida no rosto do marido era exatamente igual a de sua mulher, enquanto eles esperavam pelo visitante.
Sophia olhou para a porta mais uma vez e suspirou.
O investigador particular que ela tinha contratado ainda não havia chegado, mas ela sabia que ele estaria ali em breve. Eles concordaram em se encontrar na sala de conferências em um hotel que ficava na propriedade de sua família às nove da manhã em ponto. Ela olhou para o relógio de pulso e viu que ainda faltava meia hora. Ela ainda teria que esperar mais meia hora antes de saber o que ele descobriu sobre sua filha desaparecida.
A ideia de esperar agonizantemente por mais trinta minutos a fez grunhir de exasperação. Ela chegou cedo porque não via a hora de saber da notícia e esperar a chegada do investigador particular a estava matando.
Sophia tentou se acalmar, mas simplesmente não conseguiu. Na verdade, quando ela recebeu a mensagem do investigador particular ontem à noite, ela mal dormiu. Seus olhos ficaram abertos quase a noite toda. Quando ela finalmente adormeceu, já era quase madrugada. Então ela acordou gritando enquanto sonhava com a mansão em chamas com sua única filha presa lá dentro.
'Calma, Sophia', ela disse a si mesma, percebendo como seus pensamentos estavam se esvaindo. Ela respirou fundo, então soltou em um suspiro profundo. Ela fez isso até se sentir um pouco menos nervosa.
Um toque suave em seus ombros a tirou de seus pensamentos jogados. Ela olhou para cima e encontrou seu marido, Philip, olhando para ela. Uma carranca surgiu em sua testa. Ela sentiu que ele também estava preocupado.
"Calma, Sophia." Ele sussurrou gentilmente, embora parecesse tão tenso quanto ela.
"Não consigo. Estou com medo." Ela respondeu, pegando a mão dele.
Philip entrelaçou os dedos nos dela para esquentar seus dedos gelados.
"Eu também estou com medo." Ele respondeu, mão apertou a dela. "Só podemos rezar agora para que ela ainda esteja viva." Ele adicionou. Sophia viu uma sombra de tristeza cruzar seus olhos.
"Eu já sabia que ela ainda está viva, Philip. Eu senti isso porque sou a mãe dela. Lilibeth veio de dentro de mim. Mas o que me preocupa é nunca acharmos ela." Sophia sussurrou, as lágrimas nublando sua visão.
"Nós nunca vamos desistir até que encontrarmos nossa filha." Philip disse a ela com sua voz cheia de determinação. "Vamos encontrá-la, não importa o que aconteça. Nós vamos achar ela mesmo que isso leve uma vida inteira."
Sophia olhou para o marido com amor nos olhos. "Obrigada. Eu sei que você nunca vai desistir dela. Seu apoio me dá forças sempre que sinto que vou perder a esperança."
Philip ergueu o queixo dela e deu um beijo no seu rosto. O amor brilhava em seus olhos quando ele olhou para sua esposa. "Lilibeth é nossa filha. Ela é uma grande parte da nossa vida. Nós a encontraremos um dia, Sophia. Apenas confie em mim."
Ela sorriu para o marido.
O som da porta se abrindo chamou a atenção deles. Seus olhos esperançosos pousaram na porta quando ela se abriu. O alívio inundou seus rostos quando o investigador particular que eles contrataram entrou na sala.
"Bom dia, Sr. e Sra. Phoenix." Ele os cumprimentou educadamente, depois de fechar a porta da sala de conferências e ocupar o assento oposto a eles. Os olhos de Sophia instantaneamente pousaram no envelope em sua mão. Ela se conteve antes que pudesse arrancar o envelope da mão do investigador para alimentar sua curiosidade.
Incapaz de esperar mais, Sophia olhou o investigador diretamente nos olhos. "Qual é a novidade que você queria nos contar?" Ela perguntou enquanto tentava manter a compostura.
"Eu encontrei Alicia De Silva, a mulher que costumava tomar conta de sua filha, Lilibeth. Ela desapareceu na noite em que a mansão pegou fogo. Descobri notícias interessantes sobre ela. Alicia De Silva tem uma filha de 24 anos – a mesma idade que Lilibeth teria se ainda estivesse viva." O investigador particular os informou.
O coração de Sophia se encheu de esperança. Quando seus olhos pousaram em Philip, ela viu seus olhos brilhando cheios de expectativa. Ela nunca tinha visto seu marido tão animado antes. O pensamento a deixou ainda mais esperançosa.
Alicia De Silva poderia ter levado Lilibeth na noite em que sua mansão pegou fogo. Era altamente improvável que o bebê tivesse morrido no incêndio, já que nenhum corpo foi recuperado. Os funcionários que investigaram o caso confirmaram que não havia restos de uma criança no quarto, nem restos de uma mulher que pudesse ser o corpo da empregada.
Alicia havia perdido a filha depois de dar à luz. Podia ser que a depressão pós-parto e a dor de sua perda fez com que ela pegasse Lilibeth e a levasse embora.
"Você tem fotos?" Philip perguntou esperançosamente. Sophia voltou sua atenção para a realidade.
"Você tem fotos?" Ela repetiu, deixando escapar as palavras mais alto do que pretendia. "Quero ver como que é a filha da Alicia."
O investigador particular remexeu dentro do envelope marrom para recuperar uma pilha grossa de fotografias, que eram recém-reveladas. As fotos eram uma cópia nítida de fotos roubadas, todas da mesma mulher com um cabelo preto incrível e um par de olhos requintados.
Sophia agarrou as fotos com as mãos trêmulas. Philip se aproximou para ver as duas fotos.
Um olhar para a fotografia e as emoções de Sophia a dominaram. Ela caiu no choro. "É Lilibeth." Ela choramingou enquanto olhava para a mulher com olhos brilhantes da família.
"Ela é uma cópia da mamãe." Philip sussurrou, sua voz cheia de emoções. "Seus olhos são exatamente como os olhos da mamãe." Ele adicionou.
Sem nenhuma dúvida, eles sabiam que ela era sua filha desaparecida. Seus raros olhos geneticamente herdados, provaram a eles que ela realmente era sua filha. A condição Heterochromia Iridum corria no sangue de sua família. Na verdade, a mãe de Sophia tinha exatamente os mesmos olhos da moça da foto. Seus olhos esquerdos eram verde esmeralda, enquanto o direito era da cor azul oceano – a mesma cor dos olhos de Leilani.