Ponto de vista de Ashley
"Abram na página 52...", a voz do professor foi abafada enquanto me preocupava com Arden.
Ele estava bem? Será que chamaram mamãe e papai? Cada mais perguntas continuavam flutuando em minha mente, me deixando ainda mais ansiosa.
"Ei, você está bem?", Blake sussurrou enquanto eu sentia sua respiração quente no meu pescoço, me fazendo voltar à realidade. As carteiras duplas da sala de aula permitiaram que ele chegasse bem perto de mim.
Era tão perto que eu podia sentir o calor irradiando dele. Isso me fez querer chegar mais perto dele. Estávamos sentados no fundo, longe dos olhares alheios. Ninguém prestou atenção em nós, pois estavam ocupados lendo o que a Prof. Lívia pediu.
"Só estou preocupada com Arden", murmurei me virando para encará-lo. Nossos lábios estavam tão próximos que, se eu me movesse um pouco, basicamente nos beijaríamos. Era tentador, mas certamente não era apropriado ou uma boa ideia, já que estávamos em sala de aula.
Os olhos azuis dele piscam até encontrarem meus lábios entreabertos. Eu tinha certeza de que ele estava pensando a mesma coisa. "Pare de se preocupar, não vai querer encher esse belo rosto de rugas", ele disse e sorriu esfregando o polegar sobre na minha testa. "Além disso, Arden sabe cuidar de si mesmo muito bem", ele completou.
Eu sorri e acenei com a cabeça. Ele estava certo, Arden sabia cuidar de si mesmo, ele sempre fez isso. Só restava esperar que sua punição não fosse tão extrema, porque ele certamente não escaparia quando voltasse para casa.
"Srta. Gray e Sr. Reed, têm algo a acrescentar à aula?", a Prof. Lívia perguntou alto o suficiente para chamar a atenção de todos. Blake e eu nos afastamos completamente. Era tão difícil manter esse relacionamento em segredo.
Muita gente estava de olho em nós dois, alguns pareciam confusos e outros pareciam com inveja. Balancei a cabeça e disse: "Não, professora." Seus lábios se afinaram e fez uma cara feia olhando para nós dois.
"Então façam o que eu pedi e parem de falar!", ela respondeu.
Balancei a cabeça sentindo um calor subir pelo meu pescoço e se instalar em minhas bochechas. Eu estava vermelha flamejante de vergonha.
"E, pelo amor de Deus, o restante de vocês deve cuidar da própria vida e voltar ao trabalho!", ela soltou como um rugido e voltou a corrigir trabalhos sobre a mesa de mogno. Todos seguiram suas ordens.
"Qual página ela disse mesmo?", perguntei timidamente.
Blake riu baixinho para não chamar a atenção da Prof. Livia e disse: "Página 52. Precisamos ler a página inteira e responder às perguntas."
Balancei a cabeça, abri o livro e folheei as páginas até chegar na página 52. Eu tinha acabado de ler o primeiro parágrafo quando uma mão grande e quente pousou firmemente na minha coxa, muito perto das minhas partes íntimas.
Um choque de eletricidade correu pelo meu corpo em ondas enquanto o polegar dele desenhava círculos inocentes na pele macia da minha coxa. O vestido que eu estava usando lhe dava livre acesso para que ele fizesse tudo o que quisesse.
Um alarme soou na minha cabeça enquanto ele lentamente arrastou os dedos até que desaparecessem pela abertura do meu vestido. Eu respirei fundo e fechei bem as pernas, o que foi uma maneira inútil de impedi-lo de fazer o que ele planejava.
Olhei para cima e me virei para encará-lo. Ele estava com um sorriso travesso estampado no rosto e segurava um lápis entre os dentes enquanto fingia estar concentrado no livro à sua frente.
"Blake!", eu sussurei. Realmente não queria que ninguém soubesse o que estava acontecendo.
Rapidamente, me virei para a Prof. Lívia e suspirei aliviada ao encontrá-la muito concentrada na correção dos trabalhos para perceber o que estava acontecendo em sua classe. Blake se virou para mim e deu uma piscadinha.
Chupei meu lábio inferior para abafar o gemido que quase saiu da minha boca quando seus dedos finalmente me tocaram no lugar mais sensível.
Acabei abrindo as pernas, me submetendo a qualquer coisa que ele quisesse fazer comigo. Eu não pude evitar, ele me deixou fraca.
Ele inspirou profundamente ao sentir uma umidade através do tecido fino da minha calcinha. Eu já estava tão molhada e sabia que isso o chocou. Me chocou também. A respiração dele acelerou ao intensificar a pressão feita com seus dedos.
Olhei ao nosso redor, agradecendo aos céus que todos estavam muito concentrados em sua tarefa para se preocupar conosco. Ele me provocou através da calcinha antes de deslizar seus dedos para dentro e tocar minha v*gina.
Fiquei com falta de ar e meu ritmo cardíaco aumentou. Apertei a ponta da mesa com força enquanto ele começava a esfregar o dedo no meu cl*tóris. Encharquei seus dedos e ele parecia adorar pelo jeito que apertava a mandíbula.
Mordi minha boca com tanta força que acabou saindo sangue, mas não me importei. Eu queria senti-lo. Ele começou a esfregar meu clitóris furiosamente antes de, num piscar de olhos, mergulhar os dedos dentro de mim, por mais apertada que eu fosse.
Me afastei pois não esperava esse movimento rápido, mas relaxei quando me acostumei com seus dedo grande dentro de mim. Ele estava olhando para mim com desejo enquanto lambia o lábio inferior. Tremi enquanto ele me levava ao clímax com o dedo durante a aula e tudo que pude fazer foi morder o lábio para abafar os gemidos de prazer.
Movi meus qu*dris e montei em sua mão, querendo mais. Ele curvou o dedo dentro de mim e foi o suficiente para que eu me jogasse sobre a borda da mesa. Caí sobre a mesa e mordi meu antebraço para deter um grito de prazer.
Apertei minhas coxas e senti que estava apertando seus dedos com toda a força.
Ele gemeu baixinho. Eu estava ofegante quando me levantei da mesa e abri minhas pernas para que ele tirasse o dedo. Olhei para Blake com os olhos arregalados enquanto ele levou o dedo até a boca e começou a chupá-lo.
"É sempre uma delícia", ele sussurrou baixinho e piscou antes de voltar a ler o livro como se não tivesse acabado de me fazer ter um orgasmo.
Fiquei respirando ofegante enquanto tentava entender o que eu fiz, o que fizemos. Eu deixei Blake me m*sturbar na aula.